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Matéria do JASB faz Associação Fnaras "mudar de postura e decidir defender o Reajuste do Piso"

     A luta pela garantia orçamentária e aprovação da PEC 22 precisa ser prioridade, caso contrário não haverá Reajuste do Piso Nacional.  —  Foto: Reprodução/Ilustrativa.
 
Matéria do JASB faz Associação Fnaras "mudar de postura e decidir defender o Reajuste do Piso"
Publicado no JASB em 10.novembro.2021.  

Camisas para ACS/ACE Após publicação de matérias, que revelam a realidade do cenário em Brasília, quadro de total falta de união e falta de colaboração entre os que dizem representar os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias do Brasil, a assessoria jurídica da Associação Fnaras fez uma reunião remota de urgência. O fato ocorreu ontem há noite (09/11).
Tratar da pauta do Piso Nacional não é priorizá-lo. Priorizar é colocar em primeiro lugar. E a pauta do Reajuste precisa ficar em primeiro lugar para que seja possível garanti-lo.
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Esse é o momento de lutarmos pelo Reajuste do Piso Nacional de verdade, antes que seja tarde demais!


Reunião de urgência
Como todos sabem (parece que os diretores da Fnaras acabaram de descobrir) a garantia orçamentária para o Reajuste do Piso Nacional e a PEC 22 representam a prioridade número um de todos os ACS/ACE do país, considerando que, essa proposta é a única com tal definição, isto é, que pode garantir o referido reajuste. Apesar da necessidade de ser priorizado a luta pelo reajuste, não era isso que estava ocorrendo em Brasília como veremos mais adiante.
Após o JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil alertar ao risco de não haver reajuste, diante das negligências evidenciadas em Brasília, tudo mudou, houve reunião de emergência, a categoria foi convocada para uma grande mobilização, as articulações em prol do reajuste do Piso supostamente volta a ser uma prioridade. 
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Ataque contra o editorial do JASB
Durante a reunião de urgência, feita remotamente, uma figura distinta, conhecida por seus barracos, tentou sujar a imagem do editorial do JASB, inclusive, citou o nome de Samuel Camêlo, contudo, foi impedida pela assistente jurídica da Fnaras de ir adiante com as baixarias. Quem ela é? Não há valor algum em tornar tal figura notória. Geralmente quando a barraqueira está presente nas lives, pode ter certeza: as baixarias surgirão  em algum momento, fazendo despencar o nível do diálogo. Mas, cada um dá o que tem, diz o ditado.

O objetivo da convocação urgente
A assistência jurídica da Fnaras, na pessoa da Advogada Elane Alves, convocou a reunião de urgência para motivar os diretores da entidade a uma reação em face das notícias de que o Reajuste do Piso não estava recebendo a devida atenção da Associação Fnaras. Agora, em face do que estava posto para toda a categoria de ACS/ACE, era necessário priorizar a luta pelo Reajuste do Piso Nacional, que até então tinha dado lugar apenas à PEC 14.  O que estava criando muita divisão e confusão na Câmara dos Deputados, (a própria direção da Confederação Nacional já havia alertado sobre tais confusões) já que um dos projetos precisavam ser priorizados, ou seja, apoiava-se nesse primeiro momento o Reajuste do Piso e depois a PEC 14, ou esta e depois aquela.

O Grande Problema
O grande problema que envolve a luta nacional em defesa do Reajuste é que houve divisão de pautas, isto é: de um lado a CONACS se articulando em prol da garantia orçamentaria e a aprovação da PEC 22 e do outro, os diretores da Associação Fnaras e o foco no projeto que a sua diretoria criou (mas que também faz parte da nova redação da PEC 22). Essa divisão, tem causado confusão para os ACS/ACE, que são os maiores interessados na questão apresentada e, até mesmo, entre os deputados, que ficam sem saber, afinal, qual a prioridade dos ACS/ACE do país?
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A PEC 22 e a nova redação
O novo texto proposto da PEC 22, além de buscar garantir um Piso Salarial Nacional de valor equivalente a dois salários, ela também defende a Aposentadoria Especial Exclusiva para ACS e ACE, além do que chamam de "desprecarização."  Na verdade, somente a Federalização das duas categorias é capaz de garantir a desprecarização, veja mais detalhes aqui!
A proposta 22 garante os interesses de todos os ACS/ACE do país, contudo, por tornar sem força a PEC 14. Ora, qual a importância da PEC 14, se a PEC 22 for aprovada com a redação que garante os mesmos direitos, além do Reajuste do Piso? Resultado: divisão, desmobilização e muita confusão em Brasília, a ponto de comprometer a possibilidade de Reajuste do Piso e demais direitos dos agentes. 


Mudança de postura da Associação
Não se sabe ao certo se a liderança da Associação Fnaras realmente mudou de postura ou se estão colocando em andamento mais uma estratégia, no caso, dando publicidade de que estão apoiando a garantia orçamentária e reajuste do Piso e, na prática, dando exclusiva atenção ao projeto que, supostamente dará o "status de poder, que precisam para a suposta grande conquista da liderança nacional absoluta." Mas, como uma associação, que foi registrada em cartório recentemente se colocará acima de uma Confederação Nacional, ignorando a principal pauta dos ACS/ACE? Situação delicada! De qualquer forma, a categoria está de olhos abertos nas "armações dos que se acham superiores aos outros."
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União e respeito
O nosso conselho é que acabem com essas divisões, abram mão dos projetos pessoas, egoístas, e passem a trabalhar os interesses dos ACS/ACE do país. Mas, façam isso de verdade, não como estratégia para atingir o que julgam como poder. Sem a união e foco no que realmente representa os interesses dessas categorias, a conquista de direitos fica totalmente comprometida e a categoria dividida, sob a perspectiva da luta que desune.


 JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil 

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Federalização: Saiba o que realmente ela significa para os 90% dos ACS/ACE que a desejam.

     As entidades representativas dos Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate as Endemias são obrigadas a defender as pautas escolhidas por esses agentes.  —  Foto: Reprodução.
 
O drama vivenciado pelos aproximadamente 370 mil agentes comunitários de saúde e os agentes de combate a endemias é algo notório (conhecido por todos os profissionais do seguimento saúde). A situação absurda que envolve os mais de 222 mil agentes é algo que não é novidade para nenhuma das muitas instituições que a representam, quer associações, sindicatos, federações, confederação e centrais sindicais. Veja a matéria completa, aqui!
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