Tiro na porta da Unidade de Saúde: Quando salvar Vidas virou arriscar a Própria.
Tiro na porta da Unidade de Saúde: Quando salvar Vidas virou arriscar a Própria.
WhatsApp: Canal JASB | O silêncio da madrugada na Zona Sul do Recife foi quebrado por disparos na porta da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lagoa Encantada. Situação revela os riscos a que os profissionais de saúde estão expostos.
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🚨 Violência rompe a madrugada na UPA
Um homem de 30 anos, identificado como José Rafael Gitirana Rangel, foi executado a tiros horas após receber atendimento no local. O episódio chocou a comunidade e expôs um alerta urgente: quando a violência ultrapassa os muros das unidades de saúde, todos estão vulneráveis.
🏥 De paciente a vítima em poucas horas
Rangel deu entrada na UPA por volta das 21h de quinta-feira (21), com ferimentos na cabeça. Relatou ter sido espancado e mantido em cárcere privado. Recusou-se a receber pontos e permaneceu no jardim da unidade.
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Durante a madrugada, foi surpreendido por um homem armado, que disparou quatro vezes contra ele. A cena, além de trágica, gera preocupação com a segurança de quem trabalha nesses espaços. Afinal, quem protege quem cuida?
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⚠️ A rotina sob ameaça
Embora informações extraoficiais apontem que a vítima era usuária de drogas e tinha desafetos ligados ao tráfico local, nada justifica que um homicídio seja consumado diante de um serviço de saúde.
Médicos, enfermeiros, técnicos, Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias vivem cotidianamente expostos a situações que podem colocar sua vida em risco — seja na rua ou dentro das unidades. A fronteira entre o cuidado e o perigo nunca esteve tão tênue.
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👥 Risco que atinge toda a equipe
Profissionais relatam que, em casos assim, o medo se espalha pelos corredores. A possibilidade de novos ataques ou retaliações transforma o ambiente de trabalho em um espaço de tensão constante.
Além do impacto emocional, há o risco físico: quem presta atendimento em áreas conflagradas não tem garantias mínimas de segurança. A saúde, nesse cenário, também precisa de proteção armada?
📜 Investigações em andamento
A Polícia Civil de Pernambuco registrou o homicídio por meio da Força Tarefa de Homicídios na Capital e informou que as diligências seguem para esclarecer o caso.
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Enquanto isso, a comunidade e os profissionais da UPA aguardam respostas e medidas que impeçam novas tragédias. O medo não pode fazer parte do uniforme de quem trabalha para salvar vidas.
🤝 Apoio e valorização dos que estão na linha de frente
A tragédia em Lagoa Encantada reforça a necessidade de políticas que protejam quem atua no Sistema Único de Saúde (SUS) — das unidades de emergência ao trabalho porta a porta realizado por Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias.
A direção do FNARS já havia lembrado de que cuidar da saúde pública, também é garantir a integridade física e emocional de seus profissionais.
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Fonte: JASB com informações do Diario de Pernambuco.
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