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ACS e ACE não foram avisados sobre perigo de sua microárea e Campo.

           Tanto os ACS quanto os ACE precisam ficar atentos a esse importante alerta. Não há tempo a perder!   —  Foto JASB/Samuel Camêlo.
 
ACS e ACE não foram avisados sobre perigo de sua microárea e Campo. 
Publicado no JASB em 25.junho.2025. Atualizado em 26.junho.2025.

WhatsApp: Canal JASB | O Editorial do JASB, com base em dados recentes, alerta de forma preventiva para evitar que Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias sejam expostos a traumas evitáveis. O avanço da criminalidade agrava o já alto índice de violência no país, com elevada possibilidade de atingir diretamente as 2 categorias que atuam dentro das comunidades. Um dado alarmante é o registro de 83 mil vítimas de estupro. Entenda os fatos!
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🚨Violência ignorada pelas gestões públicas

Apesar do aumento brutal nos casos de estupro no Brasil, os gestores municipais continuam tratando com descaso a segurança dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. 

📢O ano de 2024 bateu um recorde alarmante: mais de 83 mil vítimas de estupro, sendo a maioria mulheres. Essa realidade exige uma reavaliação urgente das condições de trabalho desses profissionais que estão diariamente expostos em regiões de alto risco. Ignorar os dados é desconsiderar a vida e integridade de quem atua nas ruas para proteger a saúde pública.

🔴Retrato da violência sexual no país

Segundo o Ministério da Justiça, em média, 227 pessoas são estupradas por dia no Brasil, sendo 86% das vítimas do sexo feminino. Isso significa que quase 200 mulheres sofrem abuso sexual diariamente. 
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Regiões como o Norte e o Centro-Oeste lideram as taxas por habitante, com destaque para estados como Amazonas, Amapá e Tocantins, que apresentaram aumentos de até 43%. Esses números desenham um cenário de medo constante para quem precisa circular em comunidades muitas vezes dominadas pela criminalidade.

🔊 Trabalho em campo sob ameaça constante

É nesse ambiente hostil que os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias realizam suas visitas domiciliares. Eles enfrentam ameaças diretas, casos de assédio e tentativas de agressão. 


A insegurança se agrava em bairros com pouca presença das forças de segurança, onde a vulnerabilidade social e a ausência de políticas públicas aumentam o risco. Profissionais têm relatado situações traumáticas e pedidos de socorro ignorados pelas gestões, que seguem sem investir em mecanismos reais de proteção.
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⚔️A omissão das autoridades locais

Enquanto os números disparam, muitas prefeituras insistem em manter os agentes trabalhando sozinhos, sem rota segura, sem comunicação ativa com as equipes de apoio e sem ferramentas tecnológicas básicas como botão de pânico ou rastreadores

O desinteresse em garantir um mínimo de segurança escancara uma política negligente, que trata esses trabalhadores como invisíveis. É inadmissível que profissionais da saúde, em pleno exercício da função pública, estejam sendo colocados em risco de estupro sem que nenhuma atitude concreta seja tomada.

💡Medidas urgentes e inadiáveis

Para enfrentar esse problema, medidas simples e eficazes precisam ser adotadas imediatamente. Os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias devem sempre atuar em duplas, informar suas rotas às supervisões e evitar áreas perigosas no final do dia
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Aplicativos de emergência e treinamentos de autodefesa devem ser implementados como parte da rotina. Além disso, é urgente a criação de protocolos de risco integrados ao sistema de saúde, com apoio psicológico contínuo para os profissionais expostos.

👥Segurança dos agentes é questão de prioridade

Não se trata apenas de estatísticas. A violência sexual contra trabalhadoras e trabalhadores da saúde é uma questão de dignidade humana. A proteção dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias precisa ser tratada como prioridade. 

Falhar em agir diante desses dados é permitir que a insegurança continue fazendo parte do cotidiano desses servidores. É tempo de romper o silêncio das gestões e garantir, de fato, segurança para quem protege a população.

ATENÇÃO!  Se você é ACS ou ACE e já foi vítima de abuso sexual durante o trabalho, nos conte a sua história, não iremos revelar o seu nome: Acesse aqui.

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Fonte: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.

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