Agentes de Saúde em Perigo: O Mapa da violência que todo Agente Precisa Conhecer.

Agentes de Saúde em Perigo: O Mapa da violência que todo Agente Precisa Conhecer.
WhatsApp: Canal JASB | O Brasil registrou 83.114 vítimas de estupro no ano passado, o maior número em cinco anos. Saiba agora como o quadro em questão afeta o trabalho desenvolvido pelos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias.
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Um cenário alarmante em 2024
Dados do Ministério da Justiça mostram que a violência sexual avança em várias regiões do país, exigindo atenção redobrada de profissionais que atuam em áreas de risco. Isto significa que tanto os ACS quanto os ACE estão estão inclusos nos riscos. De forma a produzir ações preventivas, o editorial JASB elaborou cuidadosamente esta matéria.
Vítimas diárias e perfil predominante
Foram 227 estupros por dia em 2024, sendo 86% das vítimas mulheres. Isso significa que 196 mulheres sofreram violência sexual diariamente no país, um retrato cruel da vulnerabilidade de gênero que persiste em todas as regiões do Brasil.
Estados em situação crítica
O editorial do JASB avaliou as informações publicadas nos mais diversos meios de comunicação e o resultado está sendo apresentado aqui, de forma muito objetiva. Iremos destacar, a seguir, os casos mais graves.
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A região Norte lidera em taxa de estupros por habitante (62,44 casos por 100 mil), com destaque para:
— Amazonas (aumento de 42,91%);
— Amapá (alta de 35,95%);
— Tocantins (crescimento de 34,84%).
O Centro-Oeste aparece em segundo lugar (taxa de 57,73), enquanto a Paraíba preocupa com aumento de 100% nos casos.
VEJA TAMBÉM:
Riscos para agentes comunitários
Nesses locais, ACS e ACE enfrentam perigos reais durante visitas domiciliares. Trabalhadores da saúde relatam ameaças, assédio e tentativas de violência em comunidades isoladas ou dominadas pelo crime. A exposição é maior em áreas com pouca presença policial e altos índices de vulnerabilidade social.
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Medidas de proteção essenciais
Profissionais devem:
— Sempre trabalhar em duplas (nunca isolados);
— Comunicar rotas às supervisões antes de sair a campo;
— Utilizar aplicativos de emergência e dispositivos de localização;
— Evitar áreas de risco conhecido no fim da tarde ou à noite;
— Participar de treinamentos sobre autodefesa e identificação de ameaças.
Caminhos para mudança
A criação de delegacias especializadas é insuficiente. É preciso:
➜ Ampliar esquemas de proteção para profissionais da saúde;
➜ Implementar roteiros seguros em parceria com prefeituras;
➜ Incluir protocolos de risco nos sistemas de saúde;
➜ Oferecer suporte psicológico contínuo às equipes expostas.
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O crime de estupro tem crescido no Brasil ao longos dos últimos cinco anos
Segundo o Mapa da Segurança Pública, divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta quarta-feira (11/6), 2024 foi o ano com o maior registro de casos dos últimos cinco anos, totalizando 83.114 vítimas. Os números indicam que, no ano passado, 227 pessoas foram estupradas por dia no país — dessas, 86% são mulheres.
As unidades federativas com maior redução percentual de vítimas de estupro foram Sergipe (-18,15%), Roraima (-15.93%), Mato Grosso do Sul (-14,98%), Rondônia (12,21%) e Bahia (-10,71%).
Já os estados que registraram os maiores aumentos percentuais de vítimas foram Paraíba (100%), Amazonas (42,91%), Amapá (35,95%), Tocantins (34,84%) e Rio Grande do Norte (34,32%).
A Região Sudeste apresentou uma maior concentração de estupros em números absolutos, com 29.007 registros em 2024. Entretanto, na análise sob a ótica da taxa de estupros, o destaque foi a região Norte, que liderou com a maior taxa do país, com 62,44, seguida pelo Centro-Oeste, com uma taxa de 57,73.
Em contrapartida, a região Nordeste registrou a menor taxa de estupro no Brasil, com 29,01, embora seja a segunda região com maior quan dade de vítimas desse crime em números absolutos.
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Dados que chocam
Os estados com maior quantidade de vítimas de estupro em números absolutos foram São Paulo (15.989), Paraná (6.881) e Rio de Janeiro (5.819). Por outro lado, os estados com os menores números absolutos de vítimas foram Roraima (607), Amapá (658) e Acre (678).
O Mapa da Segurança Pública cita ainda que a maioria das vítimas de estupro são mulheres, representando uma parcela significava dos casos: 71.834 (86,4% das vítimas), o que corresponde a uma uma média de 196 mulheres estupradas por dia.
Fonte: JASB com informações do SINESP e Correio Braziliense.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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