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Cresce procura qualificada pelo cargo de Agente de Saúde (ACS e ACE).

           Concurseiros miram nos cargos de Agente Comunitário de Saúde e o Agente de Combate às Endemias.   —  Foto/Reprodução.
 
 Cresce procura qualificada pelo cargo de Agente de Saúde (ACS e ACE)
Publicado no JASB em 03.junho.2025. Atualizado em 04.junho.2025.

WhatsApp: Canal JASB Uma transformação profunda está acontecendo com duas profissões essenciais, mas que muitas vezes passam despercebidas: o Agente Comunitário de Saúde (ACS) e o Agente de Combate às Endemias (ACE).
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A revolução silenciosa

Elas estão se tornando verdadeiras oportunidades no serviço público brasileiro. Essa mudança não é pequena nem passageira. É um movimento forte de organização, conquista de direitos e reconhecimento. Quem identificar essa tendência a tempo terá acesso a algo valioso: estabilidade no emprego, a chance de fazer a diferença na sociedade e uma perspectiva financeira melhor.

O despertar do Brasil

A pandemia de COVID-19 foi um momento fundamental que abriu os olhos do país. Quando o sistema de saúde ficou sobrecarregado, foram os agentes de saúde, trabalhando diretamente nas comunidades mais vulneráveis, que seguraram as pontas do SUS. 
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Pesquisas do IPEA comprovam: cidades com boa cobertura de ACS tiveram significativamente menos mortes que poderiam ser evitadas. Essa atuação heroica forçou o governo e a sociedade a olharem com mais respeito para esses profissionais, acelerando mudanças que estavam paradas há muito tempo.

Os mecanismos que elevam

O coração dessa valorização está em novos planos de carreira que já funcionam em cidades como Curitiba e Aracaju. Esses planos oferecem aumentos automáticos de salário ao longo do tempo e pagam mais para quem se especializa. 

Um exemplo real: uma agente de endemias em João Pessoa que começou ganhando R$ 2.824 em 2020, hoje recebe R$ 4.533 após algumas promoções no cargo. Além disso, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 14/2022), que tramita em Brasília, garante uma aposentadoria integral, após 25 anos de trabalho, permitindo que o agente mantenha seu padrão de vida mesmo depois de parar de trabalhar.
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Os ganhos financeiros

A valorização também aparece diretamente no bolso. Uma outra PEC (18/2023) cria a figura do "agente técnico". Quem fizer um curso técnico reconhecido poderá assumir novas funções, como gerenciar áreas específicas ou analisar dados, e receber cerca de R$ 4.554. 
Atualmente o Piso Nacional dos Agentes é de R$ 3.036.

Há também o Incentivo Financeiro Anual (IFA), uma espécie de gratificação de fim de ano, que em 2024 teve valor médio de 2 salários mínimos e já beneficia parte expressiva dos agentes. 

Outro direito importante é o adicional de insalubridade de 40%, garantido por lei e decisões judiciais, elevando o salário base. Atualmente os ACS conseguiram garantir 20% e os ACE 40%. O PLC 6.169/2023 garante o adicional de insalubridade em grau máximo (40%), sem a necessidade de perícia técnica, às 2 categorias, assim que for aprovado.
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Os desafios a superar

É claro que o caminho ainda tem obstáculos. Muitos agentes atendem mais pessoas do que o recomendado, enfrentam situações de violência nas comunidades onde trabalham e ainda sofrem com contratos temporários em alguns municípios. No entanto, cada um desses problemas está sendo enfrentado. Novas leis federais estão sendo criadas e discutidas justamente para melhorar as condições de trabalho, garantir a estabilidade e aumentar a segurança desses profissionais essenciais.


Como aproveitar a oportunidade

Para quem já é ACS ou ACE, investir em capacitação através de cursos técnicos é a chave para subir na carreira e ganhar mais. É fundamental também registrar todo o trabalho realizado, pois isso comprova o direito a benefícios como o adicional de insalubridade. 
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Para quem quer entrar na carreira, a dica é focar nos concursos de cidades menores, onde a concorrência costuma ser menor. Estudar bem três assuntos é fundamental: como funciona o SUS e a atenção básica, as principais doenças endêmicas (como dengue) e as leis específicas que regem a profissão. Agir rápido é essencial, pois a concorrência está crescendo a cada ano. Sem esquecer que o ACS precisa residir na microárea onde deseja trabalhar. 


Fonte: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.
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