Internautas criticam prefeitos que estão abrigados em Israel: 'E as cidades esburacadas.'

Internautas criticam prefeitos que estão abrigados em Israel: 'E as cidades esburacadas.'
WhatsApp: Canal JASB | Conforme informações publicadas na Folha de S.Paulo, comitiva de brasileiros estava no país para evento de segurança pública durante ataque iraniano. Confira as informações exclusivas da folha.
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Prefeitos em meio a ataques em Israel
Uma comitiva de gestores municipais brasileiros viveu momentos de tensão em Israel durante os recentes ataques iranianos. Os prefeitos e vices que estavam no país para um evento sobre segurança pública precisaram se abrigar em bunkers enquanto sirenes de alerta soavam nas cidades israelenses. O episódio ocorreu em pleno desenvolvimento da viagem oficial.
Quem compunha a comitiva
Entre os presentes confirmados estão Álvaro Damião, prefeito de Belo Horizonte; Cícero Lucena, de João Pessoa; Claudia Lira, vice-prefeita de Goiânia; Johnny Maycon, de Nova Friburgo; Welberth Rezende, de Macaé; Vanderlei Pelizer, vice-prefeito de Uberlândia; e Nélio Aguiar, ex-prefeito de Santarém.
O grupo participava de encontros sobre políticas de segurança urbana quando os ataques começaram.
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O alvo das críticas populares
Este é o ponto central da polêmica. Internautas brasileiros reagiram com ironia e indignação às imagens dos gestores em bunkers (abrigos) israelenses, questionando a prioridade da viagem.
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O principal argumento é a contradição entre buscar soluções de segurança em zona de guerra enquanto suas cidades enfrentam problemas básicos como ruas esburacadas, infraestrutura precária e serviços públicos deficitários. A hashtag #EAsCidadesEsburacadas ganhou força nas discussões.
Macaé no centro das atenções
O caso específico do prefeito Welberth Rezende, de Macaé, tornou-se símbolo da controvérsia. O termo "Macaé" atingiu mais de 15 mil menções e entrou nos assuntos mais comentados do X (antigo Twitter).
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Moradores da cidade fluminense compartilharam fotos de vias públicas degradadas, contrastando com as imagens oficiais da viagem. "Enquanto aqui faltam asfalto e iluminação, nosso prefeito gasta recursos com curso em zona de conflito", criticou uma usuária.
Quem ficou fora da viagem
Nem todos os gestores previstos chegaram a Israel. O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, e os prefeitos de Barretos, Guaratinguetá, São José dos Campos, Urupês e Ribeirão Preto tiveram seus voos cancelados antes da partida. Essa informação alimentou ainda mais as críticas sobre a conveniência da missão em um momento de instabilidade geopolítica na região.
O debate sobre prioridades públicas
O episódio reacendeu discussões sobre o uso de recursos municipais em missões internacionais. Especialistas em administração pública questionam o retorno concreto dessas viagens, especialmente quando realizadas em locais com realidades tão distintas do Brasil.
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Enquanto as prefeituras alegam busca por conhecimento técnico, cidadãos cobram foco em soluções práticas para problemas cotidianos, como mobilidade urbana e manutenção de vias públicas.
Fonte: JASB com informações da Folha de S.Paulo.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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