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Rio Grande do Sul repassará parte de doações por Pix a cerca de 45 mil famílias.

         Governador do Rio Grande do Sul , Eduardo Leite  —  Foto/Frame/Mauro Nascimento/Secom.
 
Rio Grande do Sul repassará parte de doações por Pix a cerca de 45 mil famílias.
Publicado no JASB em 13.maio.2024.

Grupos no WhatsApp Campanha de doação arrecadou R$ 93,47 milhões.
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Ajuda que chegou em boa hora 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou nesta segunda-feira (13) que a maior parte dos R$ 93,47 milhões doados por pessoas de todo o Brasil e do exterior via Pix serão distribuídos na forma de um auxílio emergencial de R$ 2 mil para 45 mil famílias afetadas pelas fortes chuvas que atingem o estado desde o final de abril.

Ajudar para 45 mil famílias

“Estamos estimando ajudar cerca de 45 mil famílias”, informou Leite, durante coletiva de imprensa, na manhã de hoje. Segundo ele, parte do valor recebido será dividido entre famílias desabrigadas ou desalojadas de cidades em situação de calamidade pública reconhecida pela Defesa Civil estadual.

Recursos irão para as mãos das pessoas

“Os recursos irão diretamente para as mãos das pessoas. Para estimulá-las a reconstruir suas vidas”, comentou Leite, acrescentando que também poderão requerer o auxílio as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF).
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Governo afirma já ter liberado cerca de R$ 50 milhões

Para ser contemplada, a família não pode ter renda superior a três salários-mínimos, nem ser beneficiária do programa estadual Volta Por Cima, que destina R$ 2,5 mil para famílias pobres e extremamente pobres – e para o qual o governo gaúcho afirma já ter liberado cerca de R$ 50 milhões.

Para acelerar a chegada de recursos às vítimas de enchentes, o critério de distribuição começará pelas áreas mais afetadas que já tenham condições de iniciar o processo de recuperação e reconstrução.

“Claro que R$ 2 mil reais não resolve tudo, mas é uma ajuda importante para muita gente que perdeu tudo. E haverá outros programas feitos em parceria com o governo federal e com as prefeituras para podermos atender pessoas com renda familiar até 3 salários-mínimos.”

Leite prometeu que a aplicação dos recursos será feita com total transparência, com a publicação de informações nos portais oficiais, incluindo a relação das famílias atendidas. Além disso, a empresa de consultoria Ernest Young vai auditar a prestação de contas do comitê gestor.
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Cartão pré-pago

O auxílio será creditado em um cartão pré-pago, emitido pela Caixa Econômica Federal, em nome do responsável familiar. O valor poderá ser sacado em agências ou pontos de atendimento da Caixa, além de ser utilizado para pagamentos em lojas através da função débito.

A decisão de dividir o valor arrecadado por meio da campanha de doações Pix, destinando R$ 2 mil para cada família, foi tomada pelo Comitê Gestor dos recursos, que reúne representantes do governo estadual e da sociedade civil organizada, como a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no estado, Rotary e Lions Club, além da Central Única das Favelas (Cufa) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), entre outras entidades.

O Comitê Gestor também decidiu que uma pequena parte do dinheiro já arrecadado será usado para a compra de 30 mil cobertores, que ajudarão os atingidos pelas chuvas a enfrentar o frio. As peças estão sendo adquiridas por R$ 660 mil, de um fornecedor de Três Lagoas (MS), e devem ser entregues no estado entre hoje e amanhã (14).

Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil - Brasília.

Edição: Denise Griesinger


As informações são da Agência Brasil.
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Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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Não é seguro ainda voltar para casa, diz o governador do RS.
         Alerta de risco muito alto para novos transtornos no Rio Grande do Sul.   —  Foto/Reprodução/Lauro Alves/Secom RS.
 
Publicado no JASB em 12.maio.2024.

Grupos no WhatsApp Cemaden emitiu alerta de risco muito alto para novos transtornos no Rio Grande do Sul, neste domingo.
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Alerta do Cemaden

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, comentou sobre o novo alerta do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) classificando como muito alta a possibilidade de novos transtornos no estado.

Não é momento de voltar para casa

Em vídeo publicado nas redes sociais, Leite voltou a reforçar que não é o momento de as pessoas voltarem para suas casas.

Militares do exército da Argentina 

Militares do exército da Argentina desembarcam no Brasil para auxiliar vítimas das enchentes no RS.

“Temos as chuvas se confirmando no nosso estado, e deve haver elevação dos rios por conta das chuvas, especialmente nas regiões norte e nordeste. Rios Taquari, Jacuí, Sinos, Rio Caí devem ficar em alerta para essa madrugada de sábado para domingo. Já há elevação em Estrela, subindo novamente em cota de inundação e impacto em muitas residências.”
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Segundo o governador, também há alertas em Lajeado, Baixo Taquari, El Dourado do Sul e Porto Alegre.

Alerta do Governador

“A gente têm destacado que não é o momento de voltar, não é seguro ainda. Coloquem em segurança a si e às suas famílias”, acrescentou.

Alerta para riscos de inundações

O Cemaden emitiu alerta de risco muito alto para eventos geo-hidrológicos, que incluem ocorrências como enchentes e deslizamentos.

De acordo com o órgão, estão em risco as regiões Noroeste, Centro-Ocidental, Nordeste, Sudeste e Sudoeste Rio-Grandense e Metropolitana de Porto Alegre.

O Rio Grande do Sul chegou a 136 mortosem razão dos temporais e cheias que atingem o estado desde o final de abril. No boletim da Defesa Civil divulgado neste sábado, o estado ainda contabilizava 125 desaparecidos e 756 feridos.
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Militares do Exército da Argentina chegam ao Brasil para ajudar vítimas no RS
Tropa argentina ficará em Porto Alegre e fará operações em conjunto com o Exército brasileiro. Militares trouxeram estações de tratamento de água.

         O Chefe do Exército, Brigadeiro-General Carlos Alberto Presti, juntamente com o Ministro da Defesa, Dr. Luis Petri, e o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Brigadeiro-General Xavier Isaac, despediram-se de uma comissão do Grupo de Engenheiros 601 que partiu em aeronave C-130 Hércules da Força Aérea Argentina com destino a Canoas  —  Foto/Reprodução/Lauro Alves/Secom RS.

A operação de auxílio às vítimas no Rio Grande do Sul foi reforçada por militares do Exército da Argentina, que desembarcaram em Porto Alegre na noite desta quinta-feira (9). A chegada da tropa foi registrada com exclusividade pelo jornalista Felipe Vieira, do Grupo Bandeirantes. 

A tropa argentina vai operar duas estações de tratamento de água, que fornecerão água potável à população afetada pelas enchentes que atingem o estado desde o fim de abril. As usinas têm capacidade de purificar 1,8 mil litros por hora, por microfiltração, e 600 litros por hora, por osmose reversa.

A tropa ficará em Porto Alegre e vai realizar operações no território gaúcho em conjunto com militares do Exército brasileiro. 
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O governo de Javier Milei também ofereceu o envio de 20 homens e cães da Polícia Federal da Argentina, especialistas em logística, avião para transportar pessoas ou carga, helicópteros, equipes de saúde, entre outros. O Brasil ainda analisa esse suporte oferecido. 

Essa não é a primeira vez que militares argentinos ajudam outros países. Em 2007, em decorrência das enchentes na Bolívia, as forças do país vizinho viajaram com estações de tratamento de água, e em 2022 enviaram caminhões-pipa para auxiliar no combate aos incêndios no Chile. 

A Argentina ofereceu o envio de militares para ajudar no suporte às vítimas das enchentes no início da semana. Na ocasião, Buenos Aires declarou que “o país, por meio dos Ministérios da Defesa e da Comissão Capacetes Brancos, anunciou que ofereceu ‘plena colaboração’ ao governo brasileiro em decorrência das graves enchentes que atingem o Rio Grande do Sul”. 

O Uruguai, por meio do Ministério da Defesa, enviou equipes da Força Aérea do país para colaborar nas ações de resgate no Rio Grande do Sul, que já atuam em operações de resgate na região de Porto Alegre.


As informações são do Portal iiAinitiaigioiniiisitia  e  Biainid.
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Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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         Tragédia no estado do Rio grande do Sul, imagens de drone.   —  Foto/Reprodução.
 
JASB faz campanha para ajudar famílias do RS afetadas pelas chuvas.
Publicado no JASB em 06.maio.2024Atualizado em 12.maio.2024.

Grupos no WhatsApp É possível doar cestas básicas, água, produtos de higiene pessoal, roupas e ração para pet diretamente em postos preparados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Brasil a fora, os municípios estão recebendo as doações (procure o ponto de arrecadação em sua cidade). Também é possível fazer sua contribuição por meio do PIX. Confira as informações abaixo. 
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SOS Rio Grande do Sul

As chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul já deixaram mais dezenas de mortos, dezenas de desaparecidos e milhares de desabrigados na região. A população está sofrendo severamente com a inundação, inclusive, na região de Porto Alegre. Diante deste cenário, o JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil, por meio de suas plataformas de Mídias Sociais passou a disponibilizar meios de canalizar doações diretamente para o Governo do RS. 

O objetivo da iniciativa é arrecadar doações para ajudar na reconstrução e apoio às famílias atingidas. 

É possível fazer uma doação em dinheiro, enviando a sua contribuição para o PIX nº. 92.958.800/0001-38. SOS Rio Grande do Sul - Governo do RS.

Banco de Alimentos

Também é possível fazer um PIS para o Banco de Alimentos, enviando a sua contribuição para o PIX nº. 04.580.781/0001-91.

O JASB tem o seu conteúdo voltado a um público de mais de 370 mil profissionais Agentes de Saúde, além dos interessados em diversos países.

As doações vão diretamente para conta do Governo do RS.
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Rio Grande do SulIgrejas cristãs oferecem ajuda humanitária para desabrigados. 
         A situação crítica das cidades do Rio Grande do Sul.   —  Foto/Reprodução/Agência Brasil. *
 
Publicado no JASB em 05.maio.2024Atualizado em 06.maio.2024.

Doações de alimentos, serviços de lavagem de roupas e abrigo são algumas das ações oferecidas por diversas denominações cristãs. 
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Ajuda humanitária

Igrejas cristãs do Rio Grande do Sul estão se movimentando para levar ajuda humanitária e espiritual para as vítimas das enchentes que atingem 265 cidades. Na sexta-feira (3), a Defesa Civil gaúcha anunciou que já são 24 mil pessoas desalojadas, 8,1 mil enviadas para abrigos, mais de 351 mil afetados, 74 feridos, 68 desaparecidos e 39 óbitos confirmados.

Alimentos, lavagem de roupas e atendimento psicossocial

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) iniciou um trabalho para auxiliar a população sofrida, entregando alimentos, oferecendo a lavagem de roupas e prestando atendimento psicossocial.

Carreta Solidária

Com o nome de Carreta Solidária, a ação da ADRA conta com um veículo que ficará estacionado em Novo Hamburgo para atender a região. O automóvel pode ser deslocado para onde for necessário, com capacidade para fazer 1,5 mil refeições por dia, além de lavar e secar 105 quilos de roupa por turno.
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Campanha solidária

A Igreja Assembleia de Deus de Canoas também se organizou em uma Campanha solidária, abrindo suas portas para receber famílias que foram estão desalojadas ou desabrigadas.

         Marinha presta apoio no resgate de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul  —  Foto/Reprodução/Marinha do Brasil.

Doações urgentes

A Assembleia de Porto Alegre disponibilizou uma lista de doações urgentes que podem ser entregues tanto na capital, como nas igrejas sedes de Viamão e Cachoeirinha. A igreja busca doadores de alimentos não perecíveis, de água, colchões, roupas de cama, produtos de higiene pessoal e produtos de limpeza.

Abrigos emergenciais

Já a Igreja Brasa está apoiando abrigos emergenciais em Porto Alegre, levando lanches para os moradores que aguardam as águas abaixarem para que possam retornar para suas casas. 
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Imagens de drone mostram dimensão da enchente em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul

Imagens impressionantes feitas com drone mostram as dimensões do alagamento na cidade de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul. Parte do centro foi totalmente tomada pelas águas.

O Rio Grande do Sul sofre com fortes chuvas desde o início da semana. Pelo menos 10 pessoas morreram vítimas das tempestades, segundo dados do último boletim da Defesa Civil do Estado, divulgado na quarta-feira (1º).

         Militares da Marinha do Brasil na Operação Taquari resgatam pessoas nos telhados por causas da tragédia no estado do Rio grande do Sul.   —  Foto/Reprodução/Marinha do Brasil.

Mais da metade (57%) dos municípios do Rio Grande do Sul está em estado de emergência reconhecido pelo governo federal por causa das chuvas. A informação consta em um relatório do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Com a medida, as 283 cidades nessa situação estão autorizadas a receber recursos da União para ações de assistência imediata, como compra de alimentos e desobstrução de vias; e para projetos de longo prazo, como a construção de unidades habitacionais.
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Desde setembro do ano passado, o estado tem enfrentado problemas em razão de temporais, enchentes, ciclones e outros efeitos naturais. À época, o governo federal anunciou o repasse de R$ 741 milhões para municípios gaúchos.

VÍDEO com imagens de drone:


As informações são do PiLiEiNiOi NiEiWiS e EiFiE.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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Fotos: Veja os estragos causados pela chuva no Rio Grande do Sul.

        Rio Guaíba, usina do gasômetro, em Porto Alegre após chuva intensa  —  Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil.
 
Publicado no JASB em 03.maio.2024. Atualizado em 05.maio.2024.

O Rio Grande do Sul vive um dos maiores desastres climáticos de sua história. As fortes chuvas, que já duram dias, causaram mortes, deixaram cidades debaixo d'água e ameaçam o rompimento de barragens. Capital gaúcha decretou estado de calamidade pública por causa das enchentes.
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Cidade de Porto Alegre

Com o nível do lago Guaíba tendo passado dos 4 metros, a cidade de Porto Alegre está tomada pelas águas da chuva na sexta-feira (3). A capital gaúcha está sendo afetada pelas fortes tempestades que caem sobre o Rio Grande do Sul desde o início da semana.

O volume se aproxima da enchente histórica  

De acordo com a empresa MetSul Meteorologia, o nível do Guaíba atingiu 4,2 metros na madrugada desta sexta. O volume se aproxima da histórica enchente que atingiu a cidade em 1941, quando o nível chegou a 4,76 metros.

         Governador Eduardo Leite faz vistorias em estradas em Santa Maria destruida pelas chuvas deixando centenas de desabrigados  —  Foto: Mauricio Tonetto / Secom.

Governador foi alertado

Na noite de quinta-feira (2), durante uma transmissão ao vivo, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou ter sido alertado sobre a possiblidade de o nível do Guaíba passar de 5 metros.

Pelo que está subindo e pelo que vai vir de contribuição das águas [de outros locais], nossa equipe já fala em 5 metros. Possivelmente será maior do que a enchente de 1941.”
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Ainda na noite de quinta, a prefeitura de Porto Alegre decretou estado de calamidade pública por causa das enchentes. Segundo a prefeitura, o decreto “autoriza a administração a empregar todos os recursos e voluntários na assistência à população e restabelecimento de serviços”.

         Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria - RS  —  Foto: Ricardo Stuckert / PR.

A administração municipal disponibilizou três abrigos temporários para acolher pessoas desabrigadas. Até a manhã desta sexta, 418 pessoas estavam abrigadas nesses locais, segundo a prefeitura.

A região metropolitana de Porto Alegre está com um alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) de perigo potencial, válido até o meio-dia de sábado (4), para chuvas intensas. Segundo o Inmet, há possibilidade de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e ventos intensos (40-60 km/h).
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Chuvas no RS: por que chove tanto no estado? Entenda as causas
Meteorologista explica que enchentes vão durar dias
Por Agência Brasil - Brasília

        Porto Alegre, RS. Fechamento das comportas do Cais Mauá  —  Foto Luciano Lanes/ PMPA.

O Rio Grande do Sul vive um dos maiores desastres climáticos de sua história. As fortes chuvas, que já duram dias, causaram mortes, deixaram cidades debaixo d'água e ameaçam o rompimento de barragens. Quais são as explicações para tanta chuva no estado?

Em entrevista à TV Brasil, o meteorologista e coordenador-geral de Operação e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Marcelo Seluchi, explica que o fenômeno é resultado da junção de diversos fatores. Segundo ele, a onda de calor localizada na região central do Brasil com alta pressão atmosférica leva à formação de ar seco e quente, que acaba por bloquear a passagem das frentes frias para o norte do país.



"Essas frentes frias vêm da Argentina, chegam rapidamente na Região Sul e não conseguem avançar. Temos uma sucessão de frentes [frias] que se tornaram estacionárias e estão mantendo as chuvas durante vários dias", explicou.

Seluchi não descarta ainda que as chuvas sejam reflexo do El Niño, que está em etapa final, e de forma indireta das mudanças climáticas, já que a atmosfera e os oceanos estão mais quentes, produzindo vapor adicional para formação das chuvas. 
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Até quando vai chover?

Seluchi prevê que os temporais ainda vão perdurar por dias, em razão de um fenômeno que ocorre no Oceano Pacífico, chamado sistema de bloqueio, que influencia no Brasil. Nesse sistema, conforme o meteorologista, uma situação atmosférica fica estagnada e persiste por dias. 

        Cidade de Venancio Aires atingida pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul  —  Foto: PMVA/via Fotos Publicas.

"Esta situação [chuvas], infelizmente, deve se manter, com poucas mudanças, pelo menos até sábado com volumes muito elevados ainda, até superiores a 250 milímetros, especialmente na porção centro-norte do estado", disse. 

De acordo com a previsão, no domingo, as chuvas devem continuar, mas já começam a perder força. 
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Conforme Seluchi, as frentes devem oscilar, podendo ir mais ao sul do continente, para o Uruguai, ou subir para Santa Catarina. A partir daí, as chuvas devem ser menos volumosas e com período maior sem chuva. 

        Prefeitura de Porto Alegre a esquerda e o Mercado Municipal a direita, alagados, após chuva intensa  —  Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil.

Terra encharcada

Seluchi alerta que o processo para absorção do volume de água também levará dias. 

"Toda a água que já caiu no estado vai ser drenada, o que vai levar vários dias para se normalizar", acrescentou. 

Por causa das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, o Lago Guaíba, que banha a capital, Porto Alegre, pode elevar em até cinco metros o nível até esta sexta-feira (5). 

Situação inédita

De acordo com Seluchi, o cenário pode ser considerado inédito para o estado e um dos maiores desastres no país. 

Os volumes de chuva, diz o especialista, já foram registrados em outras partes do Brasil, porém não com tanta abrangência territorial. 

"Esses volumes não são inéditos, mas a abrangência espacial da chuva seja inédita", disse.
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Saúde envia profissionais, medicamentos e insumos ao RS
Material é suficiente para atender até 30 mil pessoas por 30 dias

        Resgate de famílias na Ilha dos Marinheiros, pela Defesa Civil de Porto Alegre  —  Foto: Giulian Serafim / PMPA

O Ministério da Saúde confirmou a mobilização de 60 profissionais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e do Grupo Hospitalar Conceição (GhC) para dar assistência à população gaúcha afetada pelos temporais que assolam a região.

Equipes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a pasta, também chegaram ao estado para reforçar o atendimento. O objetivo é que os profissionais atuem para diminuir o risco de exposição da população, além de reduzir doenças e agravos.
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Em nota, o ministério informou ter enviado ao estado 20 kits emergência, compostos por 32 tipos de medicamentos e 16 tipos de insumos cada, incluindo luvas, seringas e ataduras. O material é suficiente para atender até 30 mil pessoas por um período de 30 dias.

        Governador Eduardo Leite faz vistorias em estradas em Santa Maria destruida pelas chuvas deixando centenas de desabrigados  —  Foto: Mauricio Tonetto / Secom.

A pasta vai instalar ainda um Centro de Operações de Emergência (COE) para eventos naturais extremos no estado. “O COE permite a análise de dados e informações para subsidiar a tomada de decisão dos gestores e técnicos, na definição de estratégias e ações adequadas para o enfrentamento de emergências em saúde pública”.

“Para projetar danos e traçar estratégias, uma equipe da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde está no Rio Grande do Sul, buscando evitar problemas maiores em unidades de saúde, orientar o estado e os municípios, e apoiar no processo de recuperação da área afetada.”
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Números

Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgado na manhã desta sexta-feira (3) contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas no estado. Há ainda 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas. Ao todo, 235 municípios gaúchos, até o momento, foram afetados pelos temporais, totalizando 351.639 pessoas atingidas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165 em abrigos.

        FASC - Acolhimento das famílias das ilhas de Porto Alegre no ginásio da Academia de Polícia Militar  —  Foto: Julio Ferreira/ PMPA.

Em entrevista na última quinta-feira (2), o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, destacou que os números devem subir ao longo dos próximos dias. “Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, finalizou.

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil - Brasília.
Edição: Valéria Aguiar


As informações são do Portal  CiNiNiiBrasil e Agência Brasil.

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Cidade mineira é eleita a melhor do Brasil para ter filhos, diz pesquisa. 
        A cidade de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.   —  Foto/Reprodução/Facebook.
 
Publicado no JASB em 28.abril.2024. Atualizado em 02.maio.2024. 

Grupos no WhatsApp A cidade de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, recebeu destaque em diversos portais de notícias, inclusive aqui no JASB. A motivação é maravilhosa. Confira.
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Levantamento feito pela startup Mapfry

A cidade de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi eleita a melhor cidade brasileira para ter filhos, aponta levantamento divulgado pela startup Mapfry – especializada em realizar pesquisas com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Equilíbrio entre custo de vida e oportunidade de ganhos

Conforme o especialista em dados e professor de Geomarketing nos MBAs da USP e ESPM, João Caetano, a cidade tem o maior equilíbrio entre custo de vida e oportunidade de ganhos. 

“Na pesquisa, usamos dados do IBGE que indicam o desempenho da educação local e outros serviços públicos, como coleta de lixo, tratamento de esgoto e número de cômodos por moradia”, diz João, que também é CEO da Mapfry.

Melhores condições econômicas e de bem-estar

A startup mapeou os locais que oferecem as melhores condições econômicas e de bem-estar, proporcionando otimismo para casais terem filhos. Depois de Nova Lima, aparecem Bady Bassitt (SP), Santana de Parnaíba (SP) e Abadia de Goiás (GO). Veja aqui o ranking completo. A listagem de cidades aparece ao clicar no termo "Score Final", localizado na última coluna à direita.
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Metodologia da pesquisa

O estudo avaliou as cidades com base em cinco dimensões

1. Baixo desenvolvimento: identifica regiões carentes, onde serviços públicos são ausentes, bem como o desempenho escolar é baixo.

2. Volume de crianças: a população de crianças em cada cidade.

3. Desenvolvimento: reflete a qualidade da infraestrutura urbana, assim como bons indicadores de educação e saúde.

4. Dinamismo: reflete a intensidade da atividade econômica.

5. Alto desenvolvimento: alta cobertura de serviços públicos e qualidade das moradias.


As informações são do Portal Estado de Minas.

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