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Brasil precisa criar política de cuidados para reduzir sobrecarga das mulheres, defende especialista.

        A mulher gasta, em média, mais de 21 horas por semana em afazeres domésticos e trabalhos de cuidado, disse pesquisadora do Ipea.   —  Foto/Reprodução/ Freepik.
 
Brasil precisa criar política de cuidados para reduzir sobrecarga das mulheres, defende especialista
Publicado no JASB em 16.abril.2024.  Atualizado em 17.abril.2024. 

Grupos no WhatsApp Assunto foi debatido em seminário promovido nesta semana pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados.
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Seminário Cuidado como trabalho...

Participantes do seminário Cuidado como trabalho, cuidado como direito ressaltaram que, embora seja essencial a todas as sociedades, o trabalho de cuidado não remunerado continua sendo de responsabilidade quase exclusiva das mulheres.

De acordo com a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Ana Luísa Barbosa, a mulher gasta, em média, mais de 21 horas por semana em afazeres domésticos e trabalhos de cuidado. Homens, por sua vez, aplicam, na média, entre 10 e 11 horas semanais a esse tipo de tarefa.

Secretária nacional de Cuidados e Família

A secretária nacional de Cuidados e Família, Laís Abramo, ressaltou que, entre as mulheres mais pobres, a carga de trabalho não remunerado é ainda maior. Segundo sublinhou, muitas vezes essas mulheres são mães solo e não têm condições de pagar por trabalho de cuidado. As mulheres negras também sofrem maior sobrecarga porque, segundo a secretária, além de cuidarem da própria família, trabalham como cuidadoras de outros grupos familiares.

Diante disso, Laís Abramo, coordenadora do grupo interministerial que elabora o plano nacional de cuidados, afirma que essa política púbica precisa levar em consideração os públicos prioritários, de modo a enfrentar desigualdades de classe, gênero, raça, idade e territórios.
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Plano nacional de cuidados

“O objetivo central da política e do plano nacional de cuidados que estão sendo propostos no âmbito do governo federal é transformar a atual organização social dos cuidados no Brasil, que é injusta, desigual e insustentável, uma vez que coloca sobre as mulheres a responsabilidade principal, quando não exclusiva, pela provisão dos cuidados”, disse.

        A mulher representação feminina no Brasil não pode ser ignorada.   —  Foto/Reprodução/ Freepik

Tarefa repartida

As debatedoras do seminário enfatizaram que o envelhecimento da população torna ainda mais urgente o reconhecimento do trabalho com cuidados como uma tarefa social, que deve ser repartida entre Estado, empresas, família e comunidade. Do contrário, vai se perpetuar como mais uma responsabilidade das mulheres.

O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, em 2050, quase 23% da população terão 60 anos ou mais. Hoje, os idosos já respondem por mais de 15% dos brasileiros.
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2ª secretária da Câmara

Diante desse quadro de envelhecimento populacional, a 2ª secretária da Câmara, deputada Maria do Rosário (RS), defende ampliar a atuação do Estado no cuidado com os idosos.

“Eu creio que nós devemos procurar cada vez mais a profissionalização de cuidadores, a defesa de que as pessoas idosas permaneçam, tanto quanto possível, no seu ambiente familiar. Mas, para isso, a Nação brasileira tem que profissionalizar ainda mais os cuidados", disse. Segundo a deputada, a política de saúde da família deve ter também, no seu grupo de trabalho, especialistas em gerontologia e geriatria.

Mercado de trabalho

A sobrecarga causada pelos cuidados com a família e a casa aumenta as desvantagens das mulheres no mercado de tralho. Conforme explicou a pesquisadora do Ipea Ana Luísa Barbosa, enquanto 72% dos homens estão presentes no mercado de trabalho remunerado, esse número cai para pouco mais da metade no caso das mulheres, 52%.

A secretária Laís Abramo acrescentou que 63% das mulheres que têm filhos de zero a três anos e não estão empregadas não estão sequer procurando uma ocupação. Ela ressaltou que, enquanto essa situação persistir, vai ser impossível conquistar igualdade no mercado de trabalho. A secretária também acredita que o cuidado não remunerado limita a participação das mulheres na vida pública.
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Bancada feminina

Relatora do grupo de trabalho Política de Cuidado na Câmara, a deputada Sâmia Bomfim (SP) lembrou que, embora as mulheres correspondam a 53% da população brasileira, mais de 52% do eleitorado e a mais de 44% dos filiados a partidos políticos, somente 90 deputadas tomaram posse na Câmara em 2023. Esse número corresponde a menos de 18% das cadeiras.

Grupo de trabalho Política de Cuidado

O grupo de trabalho Política de Cuidado foi criado pela bancada feminina, com o objetivo de contribuir para a formulação de políticas relacionadas ao tema. O seminário foi promovido pela Secretaria da Mulher.

Reportagem - Maria Neves
Edição - Ana Chalub


As informações são da Agência Câmara de Notícias.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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Mortes misteriosas envolvendo celebridades que ainda NÃO foram solucionadas
        Mortes misteriosas e nunca resolvidas de famosos.   —  Foto/Reprodução/Getty Images.
 
Publicado no JASB.           

Grupos no WhatsApp Sempre que alguém sofre uma morte estranha, a polícia está envolvida. Seu objetivo, é claro, descobrir os fatos e levar a parte culpada (se houver) à justiça. Isso nem sempre é uma tarefa fácil, no entanto, e a triste verdade é que muitos falecimentos suspeitos ficam sem solução.
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Mistério no mundo dos famosos

Envoltos em mistério, esses casos muitas vezes ganham um certo status de mito. No caso de tragédias envolvendo celebridades, esse efeito é ampliado com todo o interesse público e teóricos da conspiração.

Fique por dentro de algumas das mortes mais misteriosas de famosos que a polícia nunca conseguiu explicar.

Brittany Murphy

          Brittany Murphy.   —  Foto/Reprodução/Getty Images.

A atriz, famosa por filmes como ''As Patricinhas de Beverly Hills' e 'Recém Casados', morreu  em dezembro de 2010 enquanto tomava banho. A causa oficial da morte foi uma parada cardiorrespiratoria, causada por um quadro de pneumonia e anemia. 5 Meses depois, seu marido, Simon Monjack, morreu na mesma casa pelos mesmos motivos. 
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Muitos boatos surgiram que na verdade ela poderia ter tido uma overdose de medicamentos ou estaria sofrendo com anorexia. Já a mãe de Brittany afirmou que o casal ficou doente devido a um tipo de mofo que se proliferava na residência deles. Até hoje, há muitas perguntas sem respostas neste caso.

George Reeves
      George Reeves.   —  Foto/Reprodução/Getty Images.

Em 1959, o ator de 'Superman' George Reeves morreu com um tiro na cabeça. Sua morte foi considerada suicídio, mas muitos realmente suspeitaram de assassinato.

Marilyn Monroe
        Marilyn Monroe.   —  Foto/Reprodução/Getty Images.

Quando a estrela foi encontrada morta após uma overdose de barbitúricos em 1962, seu falecimento foi considerado como um 'provável suicídio'. Nenhuma causa definitiva foi revelada.

David Carradine
       David Carradine.   —  Foto/Reprodução/Getty Images.

O ator David Carradine, que estrelou a franquia 'Kill Bill', foi encontrado nu e pendurado no armário de seu quarto de hotel em Bangkok em 2009.
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A autópsia determinou que a causa da morte de Carradine foi asfixia. A opção de suicídio foi descartada, mas a possibilidade de morte acidental foi deixada em aberto.

O rapper Tupac
      Tupac.   —  Foto/ReproduçãoGetty Images.

O rapper Tupac foi eleito por críticos especializados e por colegas como o maior rapper de todos os tempos.  No dia 7 de setembro de 1996, após assistir uma luta de boxe, enquanto dirigia em Las veGas, um Cadillac branco se aproximou de seu carro e disparou 12 vezes. O rapper foi atingido por 4 o 5 deles e não resistiu. Nunca acharam o dono ou os ocupantes do carro que vieram os tiros.

Bob Crane
         Bob Crane.   —  Foto/Reprodução/Getty Images.

Crane foi um ator de sucesso nos anos 60 e 70 por protagonizar a série 'Guerra, Sombra e Água Fresca', famosa no mundo todo. Ele foi assassinado em 1978 de uma forma muito violenta: foi achado morto, com o cranio dilacerado em seu apartamento. Suspeita-se que seu amigo John Henry Carpenter (que era apaixonado por Crane) o matou, ou uma de suas inúmeras amantes ou esposos de suas amantes, já que o ator tinha uma intensa vida sexual e relacionava-se com mulheres casadas e solteiras.

Bobby Fuller
         Bobby Fuller.   —  Foto/Reprodução/Getty Images.

Músico de muito sucesso na década de 60, Bobby teve várias canções no topo das paradas musicais da época. Porém, com apenas 23 anos, seu corpo foi achado no banco da frente de seu carro com hematomas de espancamento, asfixiado e coberto por gasolina. 
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Os assassinos de Bobby Fuller nunca foram achados.

Confira o vídeo retrô com Bobby Fuller:

Dolores O'Riordan
         Dolores O'Riordan.   —  Foto/Reprodução/Getty Images.

A vocalista do The Cranberries morreu inesperadamente em um quarto de hotel aos 46 anos. Dolores O'Riordan estava gravando músicas na época.
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A morte da cantora não foi tratada como suspeita, mas foi classificada como 'inexplicável'. Até hoje o legista ainda não se pronunciou sobre a causa da morte.

Natalie Wood
          Natalie Wood .   —  Foto/Reprodução/Getty Images

Em 1981, a atriz Natalie Wood se afogou durante uma viagem de barco com o marido. A estrela de 'Amor, Sublime Amor' (1961) foi encontrada flutuando de bruços na água e, a princípio, sua morte foi considerada acidental.

Mais tarde, no entanto, hematomas foram encontrados em seu corpo, o que levou a polícia a considerar a hipótese de crime. Seu marido, Robert Wagner, era o principal suspeito, mas nunca houve uma prisão.

Virginia Rappe
          Virginia Rappe.   —  Foto/Reprodução/Getty Images

Em 1921, a atriz de cinema mudo Virginia Rappe morreu de ferimentos internos, sofridos em uma festa da Lei Seca. De acordo com sua amiga, ela disse que foi Roscoe 'Fatty' Arbuckle quem causou seus ferimentos.
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Arbuckle foi acusado de assassinato e julgado três vezes, mas nenhum dos julgamentos terminou em condenação. Em vez disso, ele morreu de ataque cardíaco aos 46 anos.

Jack Nance
          Jack Nance.   —  Foto/Reprodução/Getty Images.

Jack Nance estrelou grandes sucessos do aclamado diretor David Lynch, como Eraserhead,Twin Peaks e Veludo Azul. A sua morte, em 1996, foi muito estranha. Após arranjar uma bringa de rua com garotos mais novos, ele ficou com o olho muito machucado e começou a beber. Naquele dia, almoçou com amigos que ficaram chocados com o tamanho do hematona  em seu olho e seu nível alcoólico. Depois, voltou para casa reclamando de dor de cabeça e foi encontrado morto no dia seguinte em casa por um amigo. 

Robert Johnson
          Robert Johnson, em uma das únicas fotos existentes do músico.   —  Foto/Reprodução.

Robert Johnson é considerado a maior lenda da história do blues. Porém, este talento musical, morreu com apenas 27 anos em circunstâncias muito estranhas. A teoria mais aceita e conhecida é de que foi envenenado por um homem ciumento, que o viu flertar com sua mulher. Dono do bar em que Johnson tocava, ele misturou veneno no copo de Uísque do astro. 
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Outra teoria famosa é que o músico teria feito um pacto com o demônio, que o fez se tornar o músico mais talentoso da época, mas que roubou sua vida em troca, anos depois. O fato é que em sua certidão de óbito não está escrito nada, apenas que um médico não chegou a tempo de socorrê-lo.

Jimmy Hoffa
          Jimmy Hoffa.   —  Foto/Reprodução/The Detroit News.


Jimmy foi uma importante personalidade norte-americana e líder de um dos maiores sindicatos dos Estados Unidos, o International Brotherhood of Teamsters. Foi visto pela última vez no estacionamento de uma lanchonete em Detroit, em 1975, e até hoje nunca reveleram seu paradeiro. O FBI por anos tentou achar alguma pista ou o corpo do homem, mas em vão. Um filme contando essa misteriosa história foi protagonizado por Jack Nicholson.

5 mortes misteriosas de grandes personalidades da história

Cientistas se esforçam para explicar a morte ou apontar a doença de vários personagens históricos. Só que nem sempre conseguem
Por Ivonete Lucírio, Super Interessante.

Tutancâmon

De tempos em tempos, uma nova teoria: afinal, do que morreu Tutancâmon? Desde que a tumba do mais famoso faraó egípcio foi descoberta, em 1922, especula-se de tudo. Tuberculose, complicações decorrentes de um tombo durante uma caçada, assassinato… A cada teoria, surgem novas “evidências” supostamente capazes de comprová-la. A hipótese de assassinato, por exemplo, ganhou força quando um raio X da múmia revelou uma perfuração no crânio de Tut. O faraó-menino, que morreu aos 19 anos – em 1324 a.C. – sem deixar herdeiros, teria sido golpeado na cabeça por alguém que pretendia sucedê-lo no trono. História tentadora, não é verdade? Digna de filme! Hoje, no entanto, acredita-se que a lesão tenha ocorrido durante o processo de mumificação.

A mais recente explicação para a morte de Tutancâmon, divulgada no início de 2010, põe por terra todas as teorias anteriores. Uma equipe de pesquisadores submeteu 11 múmias da família de Tut – inclusive a do próprio – a exames radiológicos e testes de DNA. O resultado indicou a presença de genes vinculados ao parasita Plasmodium falciparum, causador da malária, nos tecidos do faraó e de mais 3 de seus parentes. “De fato, essa era uma doença comum no Egito antigo”, afirma André Mota, coordenador do Museu Histórico da Faculdade de Medicina da USP.

Malária, contudo, não teria sido a única responsável pela morte de Tutancâmon. As tomografias confirmaram que o faraó sofreu uma fratura no fêmur direito dias antes de morrer. Dedução dos cientistas: uma infecção subsequente teria colaborado para o agravamento de seu estado. O novo estudo revelou ainda uma série de más-formações na família de Tut, provavelmente decorrentes de uniões consanguíneas. Na análise do grupo de múmias reais, descobriu-se, por exemplo, que os pais do faraó eram irmãos, e que ele próprio talvez tenha se casado com uma irmã ou meia-irmã. Essa seria mais uma explicação para a fragilidade de Tutancâmon – consequência de um longo histórico de relações incestuosas.
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Os autores da pesquisa reconhecem, no entanto, que, embora esse tenha sido o mais minucioso estudo já feito da múmia do faraó, o diagnóstico não pode ser considerado definitivo. Ou seja: mais de 3300 anos depois de sua morte, o mistério de Tutancâmon parece estar longe de ser solucionado.

Alexandre, o Grande

Vítima de uma criatura: bonitão, forte, corajoso. Para os soldados liderados por ele, Alexandre era quase um semideus. Entre 344 e 326 a.C., o general comandou a maior campanha militar da história, conquistando boa parte do mundo conhecido até então. Nos fronts, sobreviveu a frio intenso, calor escaldante, condições precárias de alimentação e higiene. Sem contar as dezenas de ferimentos graves, provocados por lanças e flechas desferidas pelos inimigos. Mas foi morrer muito longe de um campo de batalha. Já estava aposentado, vivendo na Babilônia, quando sucumbiu a uma doença misteriosa, em 323 a.C. Qual teria sido o mal que derrubou esse homem aparentemente indestrutível?

Não há consenso entre os pesquisadores, mas é provável que Alexandre, o Grande, tenha caído diante de uma criaturazinha microscópica, que em nada faria justiça ao seu histórico de herói: a bactéria causadora da febre tifoide. Registros dos últimos dias de vida do general parecem corroborar essa tese, pois vários sintomas descritos nesses relatos são compatíveis com a doença – entre eles, febre alta, calafrios, suor exagerado e exaustão crônica.

Fenômeno bizarro

E tem mais! Esse diagnóstico seria também a explicação para um fenômeno bizarro envolvendo a morte de Alexandre. Segundo algumas narrativas da época, seu corpo teria levado muito mais tempo que o normal para começar a se decompor. Pois bem: uma das possíveis complicações da febre tifoide é justamente um tipo de paralisia que começa nos pés e vai subindo pelo corpo, deixando sua vítima imóvel e com a respiração reduzida, quase imperceptível. Ou seja: todos teriam pensado que Alexandre já teria morrido, embora ele ainda estivesse vivo. Daí a falsa impressão de que seu corpo demorou muito para se deteriorar. Sim, a história parece maluca, mas é perfeitamente possível segundo os especialistas.
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Como é de praxe, teorias conspiratórias também cercam esse caso. Uma delas diz que o general teria sido assassinado com uma dose letal de arsênico colocada numa taça de vinho. De fato, Alexandre começou a passar mal, com os sintomas que mais tarde o levariam à morte, justamente depois de uma bebedeira. Mas, para o médico americano Philip Mackowiak, autor do livro Post-Morten: Solven History’s Great Medical Mysteries (“Post-Morten: Resolvendo os Grandes Mistérios Médicos da História”, inédito no Brasil), essa tese é uma enorme bobagem. O motivo? Muito simples: “O arsênico só foi purificado cerca de 1500 anos depois da morte de Alexandre”.

Napoleão

Sal na comida pode ter sido o veneno: esqueça a história de envenenamento. Tudo leva a crer que Napoleão Bonaparte, o imperador que governou a França com mão de ferro em dois períodos, entre 1804 e 1815, padeceu da mesma doença que no ano passado matou 650 mil pessoas no mundo: câncer de estômago.

Para muitos historiadores, a hipótese de assassinato sempre fez sentido. Afinal, os adversários políticos de Napoleão temiam que ele desse um jeito de escapar da prisão, na ilha de Santa Helena, e retomasse o poder – do qual abdicara após a derrota para ingleses e prussianos na Batalha de Waterloo. Na verdade, é bem capaz que o próprio imperador preferisse uma morte assim, cinematográfica. Ela combinaria bem mais com seu ego – que, segundo dizem, foi ainda maior que a ambição de conquistar a Europa. Durante décadas, apostou-se na possibilidade de Napoleão ter sido envenenado com arsênico, substância encontrada em seus fios de cabelo (preservados e analisados anos após sua morte, em 1821). O veneno teria sido gradualmente adicionado a tudo que o preso comia e bebia, sem que ele percebesse.

O enredo é ótimo, mas parece não ter fundamento. Hoje, acredita-se que a origem do arsênico encontrado em seus cabelos era outra: na época de Napoleão, pequenas quantidades dessa substância costumavam ser usadas na fabricação de vários produtos, como tônicos capilares, remédios e até papel de parede.

Autópsias rigorosas

Segundo Robert Genta, professor de patologia da Southwestern Medical School, nos EUA, o que realmente matou Napoleão foi mesmo um “trivial” câncer de estômago. Genta estudou inúmeros documentos sobre a morte do imperador, principalmente as anotações do cirurgião François Antommarchi, responsável por duas rigorosas autópsias. Os manuscritos falam de lesões nas paredes do estômago e da presença, em todo o órgão, de um material “que lembrava grãos de café”. Para o patologista, são evidências de sangramento decorrente do câncer.
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Genta comparou as descrições feitas por Antommarchi com 135 casos atuais de pacientes com câncer de estômago, e concluiu que o mal de Napoleão Bonaparte só poderia ser esse. “É muito difícil [para não dizer impossível] precisar a causa da doença”, diz o professor. “Ela pode ter sido provocada, entre outros fatores, até por uma predisposição familiar. Mas os soldados da época, inclusive o imperador, comiam muitos alimentos preservados em sal, riquíssimos em nitritos. E é sabido que esse tipo de comida aumenta o risco de câncer gástrico.”

Beethoven

A misteriosa surdez de um gênio: pobre Beethoven. Embora a genialidade do compositor tenha sido reconhecida muito cedo, sua personalidade sempre foi mal interpretada. A imagem que entrou para a posteridade é a de um senhor recluso e rabugento. Nada a ver, entretanto, com o rapaz de bem com a vida que ele demonstrava ser na juventude. A mudança de humor tem explicação: por volta dos 26 anos de idade, Beethoven começou ficar surdo.

Nascido em 1770, o alemão Ludwig van Beethoven atingiu o ápice de sua carreira em 1814, quando foi aclamado o maior músico do mundo em atividade. Tinha 44 anos. Mas o misterioso problema de audição já o impedia de saborear momentos de glória. Além da surdez progressiva, àquela altura ele era atormentado também por um zumbido ininterrupto. Até que a situação finalmente evoluiu, por volta de 1816, para a surdez quase absoluta. Mesmo assim, foi na reclusão motivada pela incapacidade de ouvir que Beethoven criou algumas de suas mais belas obras – como a Sinfonia n° 9, composta entre 1822 e 1824.

Antes de perder completamente a audição, Beethoven recorreu a vários médicos, que lhe receitaram desde tônicos à base de ervas até banhos termais e temporadas de descanso no campo. Tudo em vão. A única coisa que lhe garantia algum alívio – pelo menos para o zumbido – eram chumaços de algodão enfiados nos ouvidos. O compositor morreu, em 1827, sem que ninguém lhe apresentasse um tratamento eficiente, muito menos a cura. E a causa de seu infortúnio até hoje é motivo de controvérsia.
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Múltipla escolha

“Entre as várias teorias, acredito na hipótese de sífilis”, afirma o americano Philip Mackowiak. De acordo com o médico, a doença era muito comum em toda a Europa nos tempos de Beethoven, e um de seus efeitos pode ser justamente a perda da capacidade auditiva. Além disso, diz Mackowiak, outros sintomas apresentados pelo compositor apontam para esse diagnóstico – entre eles, irritação intestinal, fortes dores de cabeça e inflamações nos olhos. E mais: segundo o americano, Beethoven costumava empregar prostitutas – um fator de risco inquestionável, já que a transmissão da sífilis quase sempre se dá por meio do contato sexual.

Por outro lado, o brasileiro Ricardo Bento, professor de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da USP, aposta numa tese diferente. Baseado principalmente nos dados resultantes da autópsia de Beethoven, o médico acredita que ele sofria de otosclerose clássica – uma doença que leva à má-formação das estruturas internas dos ouvidos. “Ela é altamente incidente na Europa até hoje”, afirma Bento, autor de um estudo intitulado A Surdez de Beethoven: O Desafio de um Gênio. “E as causas dessa desordem são genéticas, não têm nada a ver com uma suposta doença sexualmente transmissível.”

Hitler

Palpites demais e nenhuma conclusão: o ditador alemão Adolf Hitler, responsável por algumas das piores atrocidades já cometidas contra a humanidade, rendeu muito o que falar durante a vida – e não seria diferente à beira da morte. Em seus últimos dias, passados num bunker bem no finalzinho da 2ª Guerra Mundial, ele estava seriamente debilitado. Apresentava sintomas que poderiam ser de uma variedade de doenças. Quais? Não deu tempo de descobrir. Hitler se suicidou com cápsulas de cianeto antes de ser capturado pelos exércitos inimigos.

Biógrafos, pesquisadores e curiosos alimentam muitas especulações. Acredita-se, por exemplo, que ele pudesse sofrer de paranoia – psicose caracterizada pelo desenvolvimento de delírios crônicos, como os de grandeza e perseguição. Combina com a figura, não combina? Pois é justamente em torno da saúde mental de Adolf Hitler que estão as maiores polêmicas. Em 1994, os psiquiatras Jablow Hershman e Julian Lieb publicaram um livro extremamente controverso intitulado A Brotherhood of Tyrants (“Uma Irmandade de Tiranos”, sem tradução para o português). Nessa obra, eles investigam a mente de Napoleão, Stálin e Hitler. E concluem, baseados em alguns fatos da vida pregressa do führer, que ele era um maníaco-depressivo. Outros autores, no entanto, questionam veementemente esse parecer.
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A questão judaica

Uma das explicações para os supostos transtornos psíquicos de Hitler seria a sífilis – doença infecciosa e sexualmente transmissível facilmente curada com antibióticos, mas que, quando não tratada, pode levar a problemas cardíacos e mentais. Seus sintomas secundários e terciários incluem encefalite, vertigem, dor no peito e taquicardia. Segundo a historiadora Deborah Hayden, o ditador alemão apresentava todos esses sinais. “Isso não prova nada”, reconhece Deborah, autora do livro Pox: Genius, Madness and the Mysteries of Syphilis (“Pox: Genialidade, Loucura e os Mistérios da Sífilis”, inédito no Brasil). “Mas creio que sejam evidências bem contundentes.”

Sabe-se que Hitler, se não tinha a doença, pelo menos alimentava certa obsessão por ela. Considerava a sífilis uma “praga” típica da população judaica – a mesma que ele tentou exterminar em campos de concentração como Auschwitz. E acreditava tão enlouquecidamente na necessidade de deter sua disseminação que dedicou longos parágrafos a esse assunto no livro Mein Kampf (“Minha Luta”, uma espécie de manifesto autobiográfico, no qual expõe suas ideias antissemitas, racistas e nacionalistas). Mesmo assim, a teoria de que o führer era portador da sífilis não convence todos os especialistas.

Para o psiquiatra Fritz Redlich, autor de Hitler: Diagnosis of a Destructive Prophet (“Hitler: Diagnóstico de um Profeta Destrutivo”, também sem tradução), não há registros históricos que permitam chegar a essa conclusão. Os sintomas apresentados pelo nazista, ainda que comprovados, poderiam estar relacionados a várias doenças, como a artrite temporal – na opinião de Redlich, uma possibilidade bem mais concreta. Já o pesquisador Tim Hutton, da Universidade do Texas, defende que o verdadeiro mal de Hitler seria Parkinson – outra moléstia que afeta o cérebro. Um de seus sintomas são tremores progressivos, resultantes de uma disfunção dos neurônios. De fato, tremedeiras nas mãos – cada vez mais pronunciadas – eram comuns nos últimos meses do ditador. É possível percebê-las, inclusive, em registros cinematográficos da época. Daí a concluir que era esse o seu problema, no entanto, parece mero chute.
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VÍCIO FRENÉTICO
O nazista era viciado em metanfetaminas

Nos últimos dias de Hitler, vários fatores podem ter colaborado para o agravamento de seu estado de saúde. O primeiro e mais óbvio de todos: estresse. É bem provável, no entanto, que um vício alimentado pelo führer durante 3 ou 4 anos também tenha ajudado a minar sua resistência. Segundo o médico britânico Derek Doyle, autor de um estudo sobre os tratamentos médicos pelos quais Hitler passou, o ditador acabou se tornando dependente de metanfetaminas durante a 2ª Guerra Mundial. A droga sintética era largamente utilizada por soldados alemães como estimulante e inibidor de apetite. Hitler teria começado a usá-la em 1942, para aliviar os efeitos de uma suposta depressão. E nunca mais parou. O fornecedor da substância era Theodor Gilbert Morell, seu médico particular desde os anos 30. Hoje, há quem acredite que o uso contínuo de metanfetaminas tenha levado o ditador a desenvolver o mal de Parkinson – ou, pelo menos, sintomas muito parecidos com os da doença.


As informações são da CARAS Digital e Super Interessante.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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Benefícios do quiabo para a saúde: 5 motivos para incluir na dieta.
        O quiabo esteja em vários pratos, tanto refogados, quanto fritos, cozidos ou assados.   —  Foto/Reprodução/Pexels.
Publicado no JASB.           

Grupos no WhatsApp O quiabo é um ingrediente bastante tradicional em pratos da culinária regional brasileira e muitas vezes rejeitado por conta da "baba". Ele, no entanto, traz diversos benefícios para a saúde.
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Legume na dieta

Muitas pessoas não têm boas experiências ao inserir o legume na dieta, mesmo com as inúmeras vantagens ao ser consumido.

O quiabo

Originário do continente africano, o quiabo chegou ao Brasil pela rota comercial de escravizados, durante as grandes navegações, segundo pesquisadores do Ceasa-MG. Além do Brasil, ele é popular em outros países, como Estados Unidos e Japão.

O quiabeiro possui aproximadamente três metros de altura e possui folhas grandes. Ao germinar, dá flores brancas ou amarelas com o centro escuro.

A planta se desenvolve melhor em temperaturas amenas, entre 22ºC e 25ºC. Nos períodos mais quentes ou frios, tende a não ser muito produtivo.

A versatilidade na cozinha permite que o quiabo esteja em vários pratos, tanto refogados, quanto fritos, cozidos ou assados. A textura é aveludada parecida como da vagem, dentro tem a "baba" e sementes. O sabor é suave e levemente adocicado.
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5 benefícios do quiabo para a saúde

Sheri Castle, autora do livro The News Southern Garden Cookbook” (O novo livro de receitas do jardim do sul, em tradução livre), listou 5 motivos para dar uma chance ao alimento:

1. Benefícios para a Saúde:

Uma xícara de quiabo (aproximadamente 8 unidades) contém cerca de 3 gramas de fibras, superando outros vegetais como couve-flor e arroz integral.

Rico em vitamina A, vitamina C e folato, é um aliado para uma dieta saudável com baixo teor de carboidratos.

Estudos indicam que o quiabo pode ajudar no controle da diabetes, reduzindo os níveis de açúcar no sangue e inibindo a produção de colesterol.

2. Fácil Preparo:

A textura viscosa, conhecida como "baba", pode ser facilmente eliminada cozinhando o quiabo inteiro.

A "baba" é uma mucilagem liberada quando o legume é cortado, que pode ser minimizada com técnicas simples.

Diferentes métodos de preparo são sugeridos, como assar no forno, grelhar na frigideira ou na fritadeira elétrica.
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3. Eliminando a "Baba" com o Corte Adequado:

Manter o quiabo bem seco antes de cortar é fundamental para evitar a viscosidade.

Pré-cozinhar o quiabo ou adicioná-lo em receitas com outros ingredientes ajuda a minimizar a "baba".

4. Versatilidade na Cozinha:

Além de picles, o quiabo pode ser transformado em chips crocantes no forno ou as sementes podem ser utilizadas como "caviar".

5. Beleza no Jardim:

O quiabo não só é útil na cozinha, mas também pode ser cultivado como uma planta ornamental.

Suas flores comestíveis são uma adição charmosa e saborosa para saladas.


As informações são da TV Jornal com informações da CNN Brasil.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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Folhas de louro (chá de louro): para que serve e como fazer o chá

        Ele serve no combate às Inflamações no fígado; Cólicas menstruais; Infecções na pele; Dor de cabeça; Gases; Reumatismo; Estresse e ansiedade.   —  Foto/Reprodução.
 
Publicado no JASB.           

Grupos no WhatsApp BASEADO EM EVIDÊNCIA CIENTÍFICA - O Louro é uma planta medicinal muito conhecida na gastronomia por seu sabor e aroma característico, porém, ele também pode ser utilizado no tratamento de problemas digestivos, infecções, estresse e ansiedade, por exemplo, devido às suas propriedades. 

O seu nome científico é Laurus nobilis e pode ser comprado em praticamente todos os mercados e em algumas lojas de produtos naturais.

Folhas de louro (chá de louro)para que serve e como fazer o chá

Como fazer o chá de Louro
O chá é uma ótima alternativa para aproveitar todos os benefícios das folhas de louro, sendo considerado uma boa opção para a má digestão, ansiedade e estresse, por exemplo.

Ingredientes
3 folhas de louro;
1 xícara de água fervente.

Modo de preparo
Para preparar o chá, basta colocar as folhas de louro na água fervente e deixar por cerca de 10 minutos. Em seguida, beber o chá 3 a 4 vezes por dia. Caso sinta necessidade, pode adoçar antes de beber.
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Para que serve o chá de louro
A folha de louro, e consequentemente o chá, é rica em potássio, magnésio e vitaminas B6, B9 e C e possui ação diurética, antifúngica, anti-reumática, anti-inflamatória, digestiva, estimulante, antioxidante e expectorante, podendo ser utilizada para ajudar no tratamento de diversas situações, como por exemplo:

Inflamações no fígado;

Cólicas menstruais;

Infecções na pele;

Dor de cabeça;

Gases;

Reumatismo;

Estresse e ansiedade.

Além disso, as folhas de louro são capazes de regular os níveis de açúcar no sangue, podendo ser utilizada para ajudar no tratamento da diabetes. O louro também pode ser utilizado para tratar problemas de pele, como dermatite, sendo nesse caso recomendado o uso tópico, no entanto é importante que seu uso seja orientado pelo médico, uma vez que pode resultar em reações alérgicas.
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Efeitos Colaterais e contraindicações
O consumo das folhas de louro não é recomendado para mulheres em fase de amamentação ou que encontra-se grávidas, já que pode estimular o aborto. Além disso, quantidades excessivas de louro podem causar sonolência, já que essa planta possui efeito calmante e é capaz de desacelerar o sistema nervoso, além de causar alterações gastrointestinais, cólicas abdominais e dor de cabeça, por exemplo, quando consumida em grandes quantidades.

Devido à sua capacidade de controlar os níveis de açúcar, o consumo excessivo de louro também pode diminuir muito os níveis de açúcar no sangue, causando hipoglicemia. Por isso, é importante que o consumo das folhas de louro seja feito conforme a orientação do nutricionista, médico ou fitoterapeuta para que seja indicada a quantidade ideal que não resulte em efeitos colaterais.

Manuel Reis, Enfermeiro 
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Chá de alecrim: 10 incríveis benefícios e como fazer

   Ajuda no controle da diabetes, combate a inflamação, melhora a circulação, ajuda a combater o câncer, Pode ajudar no crescimento do cabelo e mais...  —  Foto: Reprodução.

O chá de alecrim é conhecido pelo seu sabor, aroma e pelos seus benefícios para a saúde como melhora da digestão, alívio da dor de cabeça e combate ao cansaço frequente, além de também favorecer o crescimento do cabelo.  Leia a matéria completa, aqui!

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