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O médico que comeu fezes de pacientes e encontrou causa de epidemia.

        Médicos Joseph Goldberger. — Foto: Divulgação/Wikimedia Commons.
 
O médico que comeu fezes de pacientes e encontrou causa de epidemia
Publicado no JASB   em 30.setembro.2023. Atualizado em 24.fevereiro.2024.   

Grupos no WhatsApp O médico que comeu fezes de pacientes e encontrou causa de epidemia. A nutrição, que está em alta hoje em dia, foi por muito tempo uma área negligenciada da medicina.
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Por mais estranho que pareça, as pesquisas que investigavam a relação entre a alimentação e a saúde eram notavelmente lentas, e uma parte significativa do conhecimento foi obtida graças a médicos que faziam experiências em si mesmos, colocando em risco suas próprias vidas.

Médicos como Joseph Goldberger, um judeu de Nova York que em 1914 chegou ao extremo sul dos Estados Unidos.

Lá, ele deu um salto intelectual que o levou a desvendar um mistério, salvar dezenas de milhares de vidas e obrigar os governos, pela primeira vez, a intervir no que a população comia.

Ele havia sido enviado pelo cirurgião-geral dos Estados Unidos (principal porta-voz do governo para assuntos de saúde pública) para investigar uma epidemia que assolava os estados do sul do país.

A pelagra era uma doença horrível. Começava com o que parecia ser uma leve queimadura de sol no dorso das mãos, e se transformava em uma erupção cutânea em forma de mariposa no rosto.
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Em seguida, vinha a depressão, a confusão e a demência. Em 40% dos casos, terminava com a morte dos pacientes.

       'Uma menina na casa de repouso de Londres sofrendo de pelagra crônica', aquarela de A.J.E. Terci, 1925. Crédito. — Foto: Divulgação/Wellcome Collection.

Estava matando milhares de americanos todos os anos — e deixando dezenas de milhares doentes.

A missão de Goldberger era encontrar a causa.

Um detalhe crucial

A doença havia aparecido do nada e, nas casas em que havia uma pessoa "contaminada", havia 80% de chance de que os demais moradores adquirissem a condição.

Não surpreende que tenha sido considerada altamente infecciosa, e aqueles que sofriam dela eram evitados como leprosos.

Goldberger tinha o apoio do cirurgião-geral, mas como filho de imigrantes, sempre se viu como um estranho, um inconformista.

"Ao longo da vida, Joseph Goldberger foi fascinado pelo oeste americano e pelo faroeste. E grande parte do seu trabalho de detetive médico e da sua luta contra a epidemia foram uma extensão desse desejo de ser um aventureiro que conquistava algo valioso", diz Alan Kraut, autor de Goldberger's War ("A Guerra de Goldberger", em tradução livre) à BBC.

"Ele se via em parte como um cowboy solitário nadando contra a corrente, disparando balas científicas", confirma o médico Don Sharp, neto de Goldberger.
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Goldberger viajou pelo sul dos Estados Unidos, localizando a doença em prisões, orfanatos e asilos.

E notou algo surpreendente. A pelagra afetava os reclusos, mas não os funcionários.

Ele percebeu então que não poderia ser uma doença infecciosa, como insistia a maioria de seus colegas médicos. Tinha que ser outra coisa.

Ele logo se convenceu de que a pelagra estava ligada à dieta das pessoas que adoeciam. Mas Goldberger sabia que criticar a comida sulista na qualidade de alguém proveniente do norte não o tornaria popular.

"Para conseguir que os cientistas apoiassem sua convicção de que a pelagra era uma deficiência alimentar, e não uma doença germinal, ele precisava de evidências", diz Kraut.

Foi então que ele idealizou um experimento controverso.

       A imprensa noticiou o controverso experimento: 'Dr. Goldberger produz pelagra entre condenados' . — Foto: Divulgação/Wellcome Collection.

Ele decidiu que selecionaria 12 homens perfeitamente saudáveis ​​e faria com que adquirissem pelagra.
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Os "voluntários" viriam de uma prisão do Mississippi.

Naquela época, muita gente, sobretudo os pobres, comia o que era considerado uma iguaria típica do sul, e nada mais.

Eles comiam toucinho — camada de gordura sob a pele do dorso do porco — crocante, farinha de milho e melaço.

"Tudo o que os presos tinham que fazer era comer a comida normal, sem carne fresca, ovos, legumes nem verduras", explica o neto de Goldberger.

"Inicialmente, os participantes acharam fantástico."

Mas depois de seis meses, todos os prisioneiros desenvolveram pelagra — e Goldberger suspendeu o experimento.

Ele agora estava totalmente convencido de que a causa da pelagra era uma deficiência alimentar.

Mas a comunidade científica discordou.
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"Eles criticaram a metodologia e os resultados e insistiram que, independentemente do que Goldberger havia mostrado, era uma doença germinal, e ele não havia encontrado o germe", conta Kraut.

       Nada convencia seus pares (Foto de 'The Adventurer Goldberger', de R.P. Parsons, 1931). — Foto: Divulgação/Wellcome Collection.

Goldberger ficou furioso. "Aqueles burros, egoístas, invejosos e preconceituosos relinchando suas supostas críticas", disse.

A essa altura, ele estava tão desesperado que estava disposto a fazer praticamente qualquer coisa.

Para calar os críticos e provar, sem sombra de dúvida, que a pelagra não era uma doença infecciosa, ele decidiu fazer algo ainda mais controverso: testar em si mesmo.

"Não impus nenhuma restrição de nenhum tipo... Nenhuma tentativa foi feita para evitar a 'infecção natural'", escreveu.

A primeira coisa que fez foi ir ao hospital local que tratava pessoas com pelagra e, usando um cotonete, coletou muco do nariz dos pacientes e introduziu em sua própria narina.

"O tempo decorrido entre a coleta e a inoculação foi de menos de duas horas."

"Aliás, talvez deva ser levado em conta que algumas das secreções aplicadas na nasofaringe devem ter sido engolidas", detalhou.
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Depois, ele coletou amostras de urina, pele e fezes.

"O paciente que fornecia as fezes sofria de um caso grave e tinha quatro evacuações intestinais moles por dia."

Ele misturou esses ingredientes com farinha de trigo para fazer um comprimido... e engoliu.

Festa da imundície

       Ele não foi o único a tomar os comprimidos. — Foto: Divulgação.

"Há certamente uma qualidade repugnante na ideia de ingerir as fezes e crostas de pele de outras pessoas", destaca Kraut, provavelmente ecoando o que você está pensando.

"Nós, da família, sempre achamos inacreditável que ele se colocasse em risco dessa maneira. Muitas vezes, quando falamos sobre isso entre familiares ou grupos de amigos, estremecemos", diz Sharp.

Goldberger convenceu, inclusive, seus colegas a participar dos experimentos, que ele chamava de "festa da imundície".

Como se não bastassem as fezes e a urina, Goldberger tinha uma última surpresa para eles: sangue.

Ele coletou um pouco de sangue de uma paciente para injetar em cada um dos voluntários, incluindo sua esposa, Mary.
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"Acho que minha avó queria fazer tudo o que podia para ajudar a calar os críticos", avalia Sharp.

"Os homens não consentiram que eu engolisse os comprimidos, mas me deram uma injeção no abdômen com o sangue de uma mulher que estava morrendo de pelagra", escreveu Mary.

Qualquer tipo de doença poderia ter sido transferida naquela agulha.

"Foi um ato de fé. Não precisei de coragem", disse Mary.

       Mary Humphreys Farrar, esposa de Goldberger a partir de 1906 e mãe de seus 4 filhos. — Foto: Divulgação.

A fé de Mary foi recompensada.

Nenhum dos voluntários ficou doente.

"Meu avô ficou muito emocionado e muito feliz porque nenhuma das pessoas que participaram da festa da imundície sofreram de algo sério além de um pouco de diarreia."

"E certamente nenhum deles teve pelagra."

Goldberger achou que finalmente havia conseguido as evidências necessárias para provar que a pelagra não era contagiosa.

A condição tinha que ser causada por alguma deficiência nutricional na dieta sulista.
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Seu caso era absolutamente irrefutável. Era hora de torná-lo público e receber os aplausos.

Mas o que ele recebeu foi uma enxurrada de críticas violentas e amargas da população do sul.

       Ele teria que esperar, mas acabaria provando que estava certo (Na foto, Goldberger aparece em um anúncio que fala sobre a causa da pelagra: 'Começa com a dieta errada'). — Foto: Divulgação.

"Se (o fato de que) era judeu, nova-iorquino e federalista desempenhou um papel na forma como ele foi tratado e repreendido ou se foi apenas por causa do que ele estava dizendo, é claro que nunca vamos saber", observa Sharp.

Goldberger percebeu que nunca iria convencer os médicos de que a pelagra era causada por uma deficiência alimentar, a menos que encontrasse uma cura simples e barata.

Alguns anos depois...

Em 1923, Goldberger finalmente encontrou o que procurava — e a descoberta veio de forma curiosa.

Ele vinha fazendo experimentos com cães, tentando que adquirissem pelagra ao fazê-los comer a dieta sulista.

O problema era que os cachorros não queriam comer aquela comida.

Então ele acrescentou o que descreveu como um estimulante de apetite.
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Meses se passaram, e os cães ainda estavam saudáveis.

Goldberger finalmente se deu conta de que o estimulante era o que estava protegendo os animais — era a resposta que ele vinha buscando todos aqueles anos.

E aqui está.

       Colher de levedura natural. — Foto: Divulgação/Getty Images.

Não é animal, não é vegetal, não é mineral. É levedura, o fungo usado na fermentação de pão e cerveja.

Em 1927, havia finalmente chegado a hora de Goldberger.

Inundações haviam provocado outro surto de pelagra. E Goldberger levou levedura para os doentes.

Foi assombroso. Apenas algumas colheres de chá por dia eram suficientes para curá-los.

Goldberger foi finalmente proclamado um herói.

Alguns anos depois, um químico finalmente isolou o fator de prevenção da pelagra na levedura. É uma vitamina chamada niacina.

O governo dos Estados Unidos ordenou que as fábricas fortificassem a farinha com niacina. Outros países seguiram o exemplo, e a pelagra logo se tornou uma doença rara.

Agora sabemos que a niacina é essencial para uma pele saudável e para o bom funcionamento do sistema digestivo e nervoso.

Mas o que Goldberger realmente mostrou foi o forte vínculo entre a alimentação e a saúde. Há uma relação direta entre o que comemos e como vivemos com o que nos deixará doentes, e é exatamente isso que Joseph Goldberger queria que o mundo entendesse.

Este artigo é baseado em parte na série da BBC "Medical Mavericks".
Crédito, Getty Images

As informações são de Michael Mosley, BBC.
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RecordTV: Tragédia envolvendo 2 filhos de uma Agente comunitária de saúde, negligenciados pelo poder público.

         A Agente Comunitária de Saúde Juliana de França. — Foto: Divulgação/RecordTV.
 
Publicado no JASB  em 28.setembro.2023.  Atualizado em 30.setembro.2023.    

O  JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil manifesta a sua solidariedade à Agente Comunitária de Saúde Juliana de França e a sua família, vítimas de falhas do sistema de segurança de seu estado. O caso é complexo, tem repercussão nacional, considerando que foi exibido pela RecordTV em rede nacional. Entenda o caso, após assistir ao vídeo de pouco mais de 7 minutos.
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Caio, um menino autista, de 7 anos, filho da Agente Comunitária de Saúde Juliana de França, que estava desaparecida desde ontem (27/09), foi encontrado morto dentro de casa, no Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo. 

Reação da família ao desaparecimento 

O pequeno Caio foi visto pela última vez pela mãe antes dela sair para trabalhar na comunidade onde atua como agente de saúde. Caio ficou sozinho em casa com o irmão por cerca de meia hora, até que o pai dos dois chegou, voltando da rotina como segurança e identificou a ausência do filho caçula. 

         O pequeno Caio. — Foto: Reprodução/RecordTV.

A partir do desaparecimento de Caio causou muita angústia na família, conforme é possível constatar na reportagem da RecordTV, além de mobilizar a comunidade, em busca da criança. 

O corpo do menino acabou sendo encontrado, infelizmente, esquartejado no quarto do irmão, Guilherme França Alcântara, de 19 anos, no guarda-roupa e embaixo da cama. No local. anotações misteriosas também foram encontradas. O jovem  confessou o crime e está preso.
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Segundo os investigadores, Guilherme não demonstrou remorso em seu depoimento e relatou que fazia um mês que tinha o desejo de matar alguma pessoa.

Planejamento de realizar um massacre

Esse não foi o primeiro episódio em que o jovem esteve relacionado a violência. Guilherme já havia planejado um ataque a uma escola quatro anos atrás, quando era menor de idade. À época, o ataque acabou frustrado pela polícia.

Negligência das autoridades

Ainda mais jovem, aos 12, ele teria ameaçado a mãe com uma faca, quando ela estava grávida de Caio. Apesar desses episódios, Guilherme continuava morando com os familiares normalmente. 

         Esposo de Juliana de França, pai de Caio. — Foto: Reprodução/RecordTV.

Na matéria não há relato de que Guilherme tenha realizado algum tratamento ou acompanhamento prolongado com a finalidade de tratar possíveis distúrbios de personalidade. 
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Família fica em estado de choque

A mãe da vítima, Juliana de França, conta que costumava sair pela manhã para trabalhar e deixava a criança sob os cuidados do irmão mais velho. Até que, na manhã de terça (26), Caio, que tinha TEA (transtorno do espectro autista), pediu insistentemente a ela que o levasse, o que não ocorreu.

         Na matéria há uma série de advertência sobre os erros das autoridades, que poderiam ter agido preventivamente. — Foto: Reprodução/RecordTV.

Comportamento estranho do irmão mais velho

Assim que o marido de Juliana chegou em casa, pouco depois da saída da esposa, ele não encontrou Caio e suspeitou que o filho pudesse ter saído. Segundo relatos, o irmão mais velho impediu os pais de procurar o menino em seu quarto.
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O momento do choque

Quando a polícia encontrou o corpo no quarto de Guilherme, a família desabou com a notícia da morte do caçula e também ao descobrir que o assassino era o filho mais velho.

Assista a reportagem na íntegra

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Obs: toda a matéria produzida pela RecordTV e transmitida a nível nacional, foi produzida com autorização da família da ACS. 

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URGENTE: Agente comunitária de saúde denuncia ameaças contra a sua vida na RecordTV. 

         Reportagem do R7 denuncia risco de vida imposta contra uma ACS. — Foto: Reprodução.
 

Publicado no JASB em 17.setembro.2023. Atualizado em 25.setembro.2023.    

O  JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil, buscando denunciar atos de agressões praticados contra os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, tem dado destaque a uma série de matérias sobre o tema. Esta é uma matéria que denuncia atos de ameaças contra uma ACS.
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Uma  Agentes Comunitários de Saúde de Betim está desesperada, pedindo ajuda a autoridades, inclusive, aos familiares do elemento que a ameaça desde o ano 2000.

A ACS denunciou as ameaças de seu vizinho, contudo, mesmo com medida protetiva, ele continua representando uma grande ameaça em potencial, já que não foi contido, não foi impedido de se aproximar da pessoa que a ameaça. Veja o vídeo da reportagem mais abaixo.
 
A reportagem foi publicada no R7/MG no dia 14/09 (quinta-feira). O descaso da justiça com a Agente de Saúde é algo lamentável. 

         ACS Cristiane Oliveira Dutra. — Foto: Reprodução.

Veja o desespero da agente com aquele que ameaça a sua vida, sabendo ela que tal pessoa já tem um histórico de violência extrema, considerando que já foi preso em fragrante por ter ceifado a vida de uma mulher, de forma absurda.

Mesmo com restrições, o suspeito continua descumprindo as normas e promovendo o terror na vida da ACS Cristiane Oliveira Dutra, de 40 anos.

Cristiane Dutra denuncia o vizinho por perseguição, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. 
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A Agente de Saúde, vítima das ameaças, tem medida protetiva e recebeu um bip, que é o botão de pânico. Mesmo com restrições, o homem, de 64 anos, continua descumprindo as normas de proteção em favor da servidora pública do município de Betim

O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, contudo, o quadro é dramático.

Confira o vídeo da reportagem:

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JASB com informações da Reportagem R7/MG.

Atenção, veja outras situações envolvendo violência contra ACS e ACE, mais abaixo

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Senado vota lei mais severa para proteger Agentes de Saúde.

        Lei defende profissionais de Saúde: Penas mais severas para agressores. — Foto: Reprodução.  
 
Publicado no JASB em 13.setembro.2023.  Atualizado em 16.setembro.2023.    

Nesses últimos dias o JASB tem denunciado casos de violência praticados contra  Agente Comunitário de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias. Além da agressão moral, física e psicológica, há registro de tentativa e práticas de abusos sexuais. Diante de um cenário tão tenebroso, o Senado está trabalhando para aprovar lei mais severa contra os agressores dos agentes e demais profissionais de saúde.

Quem agredir profissional de saúde em atendimento pode ter penas maiores, aprova CAS.

Projeto de Lei voltado para defesa dos profissionais de saúde que propõe aumento de pena para agressores foi aprovado em Comissão do Senado Federal.

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deu seu parecer favorável ao projeto da deputada Margareth Buzetti (MT), que propõe o aumento das sanções em casos de agressões físicas, difamação, coerção ilegal, ameaças e desrespeito direcionados a profissionais da saúde enquanto estiverem exercendo suas funções ou em decorrência delas (Projeto de Lei 2390/2022).

Segundo o Projeto de Lei 2390/2022, indivíduos que, por meio de atos violentos, causem ferimentos a um profissional da saúde durante sua atividade profissional (ou relacionada a ela) podem ser condenados a até 1 ano e 4 meses de prisão. Atualmente, o Código Penal (Decreto-Lei 2848/1940) estabelece uma pena máxima de 1 ano de detenção para casos semelhantes.
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A imputação falsa de crimes contra um profissional da saúde no exercício de suas funções, através de difamação, poderá resultar em uma pena de até 2 anos e 8 meses de prisão, além de uma multa. Atualmente, a pena máxima para esse tipo de difamação é de 2 anos.

O ato de coagir um profissional de saúde a realizar ações por meio de violência ou ameaças graves, que atualmente pode levar a uma condenação de 1 ano de prisão, também terá a pena aumentada para 1 ano e 4 meses. No caso de desacato, as penas também podem chegar a 2 anos e 8 meses de prisão, em vez do limite de 2 anos estabelecido pelo Código Penal atual.

O senador Wilder Morais (GO) atuou como relator e apresentou uma série de dados que evidenciam a epidemia de agressões e violência que afeta diariamente dezenas de milhares de profissionais de saúde em todo o Brasil.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Uma pesquisa conduzida em 2019 pelos Conselhos Regionais de Saúde entrevistou mais de 4 mil enfermeiros, 1.600 médicos e mais de mil farmacêuticos, revelando que 71,6% deles já foram vítimas de agressões físicas ou verbais no ambiente de trabalho. 

Outro levantamento realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em conjunto com o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) e o Conselho de Medicina de São Paulo (Cremesp) mostrou que 60% dos médicos e 55% dos enfermeiros foram alvo de violência no local de trabalho em mais de uma ocasião. Esse mesmo levantamento também apontou que 70% dos profissionais de saúde já enfrentaram agressões por parte de pacientes ou familiares de pacientes.
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O Projeto de Lei 2390 agora segue para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Conheça o PL na íntegra: AQUI

Fonte: Agência Senado

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Mais uma Agente de Saúde sofreu agressão sexual durante o trabalho. 

        Um elemento foi detido após denúncia de importunação sexual contra uma agente de saúde. — Foto: Reprodução EPTV 
 
Publicado no JASB em 05.setembro.2023. Atualizado em 13.setembro.2023.   

O trabalho desempenhado pelos  Agente Comunitário de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias, parece nunca permanecer em evidência como nesses últimos dias. A importância desses agentes, hoje, é muito mais valorizada do que em qualquer outro período da historia, contudo, a falta de garantia para o desenvolvimento das atribuições é algo que não passa desapercebido. Nessa matéria, infelizmente, iremos tratar de mais uma situação delicada. 
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Violência sexual

Conforme matéria publicada no Portal G1, um indivíduo de 61 anos foi detido, após denúncia de importunação sexual contra uma agente de saúde, precisamente uma ACE, em Varginha, Minas Gerais. 

Importunação sexual 

O elemento, segundo a reportagem avaliada pelo editorial JASB, foi conduzido pela Guarda Municipal para a delegacia, ainda na manhã desta terça-feira (5), após ser denunciado por importunação sexual contra uma agente de endemias da Prefeitura de Varginha.

Como foi a ação criminosa

Conforme informações compartilhadas pela Guarda Municipal, a servidora pública municipal do setor de Vigilância Epidemiológica, denunciou que o comunitário a teria agarrado pela cintura e a pressionado na altura dos seios.

Momento do ataque

O caso de importunação sexual teria ocorrido quando a agente entrou na residência para vistoriar possíveis locais criadouros do mosquito Aedes aegypti.
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Momento em que a guarda foi acionada 

Ainda conforme a Guarda, mesmo apavorada, a mulher conseguiu se desvencilhar e correr para a rua, onde ligou para a chefia dela, que acionou a Guarda.

Exame de corpo delito

O suspeito e a vítima foram levados até o pronto-atendimento do Hospital Bom Pastor, onde passaram por exame de corpo delito e depois para a delegacia, onde prestaram depoimento.

Não temos mais detalhes, se o agressor foi preso pela Polícia Civil ou liberado, após a oitiva na delegacia.

Orientações 

O episódio traz a tona a questão da segurança para agentes comunitários de saúde e para agentes de endemias durante a jornada de trabalho diária.

A segurança dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias é uma preocupação importante, pois eles desempenham um papel crucial na comunidade. 

Segue algumas orientações para ajudá-los a evitar assédios e outros tipos de violências sexuais, durante a jornada de trabalho:

Conheça sua a área de atuação

Familiarize-se com as áreas em que você trabalha, identificando locais de risco ou áreas conhecidas por problemas de segurança.
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Mantenha um registro

Mantenha um registro de todas as visitas e atividades realizadas, incluindo datas, horários e detalhes relevantes. Isso pode ser útil para documentar qualquer incidente de assédio.

Tenha um parceiro durante as atividades

Trabalhar em duplas ou em grupos pode aumentar a segurança. Se possível, coordene sua jornada de trabalho com outros colegas.

Comunique-se

Mantenha contato regular com seu supervisor ou equipe de apoio. Informe-os sobre seu progresso e qualquer situação de risco que você encontre.

Use identificação

Use crachás de identificação e uniformes para que as pessoas possam facilmente reconhecê-lo como um agente de saúde ou de endemias.

Esteja alerta

Mantenha-se atento(a) ao seu entorno e às pessoas ao seu redor. Se você sentir que está em uma situação desconfortável, confie em seus instintos e busque se afaste.
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Evite situações de risco

Evite entrar em residências ou áreas onde você se sinta inseguro/a. Seja seletivo em relação às visitas, priorizando a segurança.

Treinamento em autodefesa

Considere a possibilidade de receber treinamento em autodefesa, o que pode ser útil em situações de emergência.

Conheça seus direitos

Esteja ciente de seus direitos como agente comunitário de saúde ou de endemias e saiba a quem recorrer em caso de assédio ou ameaça.

Relate qualquer incidente

Não hesite em relatar qualquer incidente de assédio às autoridades competentes, à sua equipe de trabalho e ao seu supervisor. O registro adequado é fundamental para a resolução de tais situações.

Treinamento em comunicação

Desenvolva habilidades de comunicação para lidar com situações delicadas ou conflitos de forma eficaz e não confrontacional.
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Estabeleça limites

Seja claro sobre seus limites pessoais e profissionais. Não se sinta pressionado a aceitar situações que o deixem desconfortável.

Mantenha contato com a comunidade

Cultive relacionamentos positivos com a comunidade que você atende. Isso pode ajudar a construir confiança e reduzir o potencial de conflitos.

Lembre-se de que a segurança é uma prioridade. Siga estas dicas e adapte-as à sua situação específica para garantir que você possa desempenhar seu papel de forma segura e eficaz como agente comunitário de saúde ou de endemias.


Edição do JASB
G1 Sul de Minas.

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Agente Comunitária de Saúde sofre tentativa violenta de estupro durante o trabalho.

        Agente Comunitário de Saúde foi vítima de tentativa de estupro. —  Foto/ilustrativa/Pnud Guatemala.
 
Publicado no JASB em 09.julho.2023. Atualizado em 19.agosto.2023.          

Esta é uma matéria exclusiva, produzida pelo  JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil com a finalidade de denunciar e informar aos Agentes Comunitários de Saúde e toda a sociedade sobre a periculosidade imposta aos servidores públicos ocupantes dos referidos cargos. Lamentavelmente, hoje (09/08) estamos registrando dois casos de violência praticados contra os ACS (veja as demais matérias, logo abaixo).
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Temos feito alertas frequentes, em relação a violência recorrente, impostas principalmente aos Agente Comunitário de Saúde (ACS). Uma categoria formada em sua grande maioria por mulheres.

A matéria de hoje, retrata o caso da Agente Comunitária de Saúde que sofreu um ataque a pauladas, quando ainda saía de casa. Tal ocorrência foi registrada no sudoeste da Bahia. 

Violência sexual 

Uma Agentes Comunitários de Saúde (não citaremos o nome para resguardar a identidade da colega) do município de Licínio de Almeida, na Serra Geral do Estado da Bahia,  foi vítima de uma tentativa de estupro.

O ato de violência a que a ACS foi submetida, lamentavelmente, foi desferido por um dos membros de sua área de atuação. 

Um atentado que vem da comunidade

Geralmente a profissional Agente de Saúde tem confiança na população onde trabalha, afinal de contas, ela faz parte da mesma comunidade em que trabalha. O que poderia ser um fator positivo, infelizmente, termina por favorecer o que pode ser classificado como uma verdadeira armadilha. 

Se antecipando ao perigo

É fundamental que os agentes de saúde, de forma geral, adotem algumas medidas de segurança. É importante termos a consciência de que as pessoas com inclinação para o cometimento de crimes, não trás a descrição do potencial perverso visível. Não há como saber quem é quem. Portanto, a prevenção contra o cometimento de crimes é fundamental. 
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Procedimentos para evitar abusos 

É importante que os agentes adotem alguns procedimentos padrão para evitar atos de violência sexual (destacamos esse tipo de violência por ser mais recorrente entre os ACS).
Evitar entrar em residências com pessoas que apresentem perfil suspeito, pessoas com histórico de violência doméstica, homens que estejam sozinhos em suas casas. 

        Agente Comunitário de Saúde foi vítima de tentativa de estupro. —  Foto/Reprodução.

Realização de visitas em dupla

Uma forma de garantir a segurança das ACS, durante as visitas que representam algum tipo de ameaça em suas microáreas, segundo a nossa avaliação, é a visita em dupla. Algo possível, que não causará nenhum desconforto às profissionais ou aos cadastrados, cobertos pelo trabalho das agentes. 

NOTA DE SOLIDARIEDADE

O SINDACS - Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias da Serra Geral do Estado da Bahia, vem a público se SOLIDARIZAR com nossa colega ACS do município de Licínio de Almeida, que hoje foi vítima de uma tentativa de estupro, perpetrada de forma covarde por um dos membros de sua área de atuação. 

Nossa colega foi gravemente ferida, além de estar profundamente abalada e tomada de medo, pois o seu algoz ainda se encontra foragido.

A situação de nossa colega evidencia a urgência do debate sobre a violência contra nossas trabalhadoras ACS e ACE, que diariamente se expõem na área de atuação. 
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A Lei Ruth Brilhante em 2018 deu o primeiro passo, ao prevê no artigo 6º, parágrafo 4º o afastamento da trabalhadora de sua microárea, nos casos de ameaça. Contudo, não é o bastante, é preciso que o Poder Público assuma a responsabilidade de ações concretas de prevenção e acolhimento de nossas trabalhadoras.

Por fim, para além de nossa solidariedade, reiteramos nosso compromisso com nossa colega em luta ao seu lado exigindo justiça e a punição exemplar a esse criminoso.

Bahia, 08 de agosto de 2023.

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Agentes de Saúde contra a violência doméstica

Registros de violência doméstica de gênero nos prontuários-famí­lia na Atenção Primária à Saúde.

        Agente Comunitário de Saúde no combate a violência doméstica de gênero. —  Foto/Reprodução/FCM/Santa Casa.

Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são muito importantes para dar visibilidade aos casos de violência doméstica de gênero e, mesmo com o aumento das notificações, há pouca informação de como o problema é trabalhado nos serviços de saúde.

Por isso, há necessidade de que a temática esteja presente nas formações dos profissionais de saúde e que seja compreendida como parte da responsabilidade do profissional de saúde.
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Essa é a conclusão de artigo publicado na revista Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

O objetivo da pesquisa foi identificar os registros de violência doméstica de gênero nos prontuários-família de Serviço de Atenção Primária à Saúde (APS) das regiões dos Coordenadores Oeste e Sudeste no Município de São Paulo, SP.

O método utilizado foi uma pesquisa descritiva, retrospectiva, com abordagem quantitativa, analítica de dados secundários advindos de 18 prontuários-família das mulheres em situação de violência doméstica de gênero, usuárias de Unidades Básicas de Saúde. Verificou-se, nesse universo, a importância da Estratégia Saúde da Família (ESF) no processo de visibilizar o problema na APS.

O artigo, intitulado “Registros de violência doméstica de gênero nos prontuários-família na Atenção Primária à Saúde”, de autoria de Elise Carmona Darmau e Maria Fernanda Terra.

Artigo é publicado na revista Arquivos Médicos da Faculdade de Ciência Médicas da Santa Casa de SP.

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Agente Comunitária de Saúde tem morte precoce e recebe homenagem de Câmara Municipal.

        O Agente Comunitário de Saúde parte deixando o seu legado aos seus comunitários e cidade onde residia. —  Foto: Divulgação/ilustrativa.
 
Publicado no JASB em 14.julho.2023. Atualizado em 05.setembro.2023.           

Com muito pesar que comunicamos o falecimento do Agente Comunitário de Saúde (ACS) Leisson Silva Oliveira, ocorrido na manhã de quinta-feira (12). 
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Conforme informações checadas pelo editorial do JASB, o Agente de Saúde Leisson apresentava um quadro de saúde que inspirava cuidados. Seja levando em conta que ele buscava a recuperação de sua saúde, por meio de acompanhamento médico. 

Morte inesperada

Apesar do quadro descrito acima, o óbito do Leisson pegou a todos de surpresa, isto é, tanto aos familiares, amigos quanto colegas de trabalho.

Agente Comunitário de Saúde residia na cidade de Ibirataia, um município localizado no sul do estado da Bahia.

Não houve divulgação de causa do óbito

Conforme informações chegadas pelo editorial do JASB, não há mais detalhe sobre o que teria causado a precoce da morte do servidor público público municipal.

Vida e mudança

Leisson, natural do distrito de Algodão onde nasceu, cresceu e se criou, depois mudou-se para Ibirataia, Há alguns anos exercia a função de Agente Comunitário de Saúde, tendo prestado importantíssimos serviços à comunidade do município.
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        ACS Leisson Silva Oliveira—  Foto/Divulgação.

Reconhecimento a contribuição do ACS 

Há registros de reconhecimento atribuído ao perfil de Leisson, o considerando com uma pessoa  responsável e dedicado. 

Conforme nota do presidente da Câmara Municipal de Ibirataia (ver mais abaixo) Vale o ACS ibirataense era um grande desportista, amante do futebol e bastante colaborador do esporte do distrito de Algodão, zona rural e sede do município. 

Presidência da Liga Ibirateense

Checamos que o agente também teve a oportunidade de exercer a presidência da Liga Ibirateense de Futebol - LIF. Sendo ele uma pessoa disposta e incentivadora da prática esportiva. 

Entre as informações que acessamos, consta que o ACS Leisson participava ativamente de academia funcional na tentativa de se manter forma. 
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Lamento pela partida repentina 

“Sem acreditar que meu amigo se foi tão cedo assim,  estou muito triste mesmo”, disse o seu amigo e parceiro de academia, professor Humberto.

Anonimamente, uma pessoa conhecida declarou num blog de notícias:

"Como assim? Meu Deus, ele já estava bem melhor! Qual a justificativa dos médicos, cadê os laudos?"  

Tamanha foi a surpresa em face da partida de Leisson Silva Oliveira.

O nosso desejo é que a família, amigos e colegas de trabalho sejam confortada por Deus.

"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna." São João capítulo 6 e versículo 47.

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Ibirataia: Presidente da Câmara emite nota de pesar pelo falecimento do ACS Leison Silva Oliveira

        Presidente da Câmara Municipal de Ibirataia, vereador Antonio Carlos dos Santos Gomes (Toi de Berenga)—  Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Ibirataia.

O presidente da Câmara Municipal de Ibirataia, vereador Toi de Berenga, em nome de todos os parlamentares, vem publicamente se solidarizar com a família do servidor público e desportista Leison Silva Oliveira, que faleceu nesta quinta-feira, 13 de julho 2023. Leia abaixo na íntegra a nota.
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Reconhecimento

Recebi com pesar a notícia do falecimento do servidor público e desportista Leison Silva Oliveira. O desportista Leison foi um dos maiores incentivadores do futebol ibirataense, em especial do distrito de Algodão, e certamente deixa boas lembranças e saudades entre os boleiros de nosso município.

Solidariedade

Nesse momento de dor e despedida, meu desejo é que o Espírito Santo conforte os corações dos familiares e dos amigos. Manifesto meus sentimentos e desejo aos familiares e amigos força para superar este momento de dor.

 – Toi de Berenga
Presidente da Câmara Municipal de Ibirataia


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Violência: Agente Comunitária de Saúde teve a vida ceifada e a Polícia prendeu o acusado do crime

        Delegada Ana Paula Chaves. —  Foto: Divulgação / Ascom PC.
 
Publicado no JASB Atualizado em 19.junho.2023.  Atualizado em 27.junho.2023.            

Nessa matéria iremos descrever mais um lamentável caso de violência, envolvendo uma agente comunitária de saúde. Logo baixo desse relato, estaremos apresentando mais 3 casos de agentes que se foram, quer em virtude de acidente ou violência.
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Violência ao extremo: o  suspeito de tirar a vida de uma Agente Comunitária de Saúde, sua companheira, foi detido pela PM, em Ananindeua (Pará).

A vítima, Rosanira Nascimento Silva, 44 anos, foi encontrada sem vida pela filha, no último domingo (18). O companheiro dela, Donizete Rodrigues, foi apontado por familiares como o principal suspeito de tirar a vida da própria mulher.

        Os agentes comunitários de saúde Rosanira Nascimento Silva. — Foto/Reprodução/Facebook.

Donizete Rodrigues, o principal suspeito de matar a a gente de saúde Rosanira Nascimento Silva, 44 anos, foi preso na manhã desta segunda-feira (19), no canal Maguari Açu, em Ananindeua, na Grande Belém. 

A filha da vítima foi quem encontrou a mãe morta, na tarde do último domingo (18), dentro da casa onde morava, na passagem F, próximo da estrada do Maguari, na região central de Ananindeua, e acionou as autoridades para que pudessem investigar a morte. Segundo a polícia, o imóvel apresentava vestígios de que poderia ter ocorrido uma briga. Rosanira, que era agente de saúde, apresentava ferimentos de objeto cortante.

A Unidade Básica de Saúde (UBS) de Ananindeua Centro, onde a vítima trabalhava, lamentou a morte de Rosanira. “As palavras não podem expressar a tristeza deste momento”, diz parte da nota publicada no perfil da UBS no Facebook. No dia em que o corpo da mulher foi achado, familiares da vítima apontaram Donizete como autor do crime, por conta do histórico de violência entre o casal. Logo após a localização do cadáver de Rosanira, o suspeito não foi localizado e a polícia fez diligências para localizá-lo.
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Por volta das 7h, desta segunda-feira (19), Donizete foi detido por militares do 29º Batalhão após moradores denunciarem que ele estava na frente da casa dele, que fica na Rua do Itabira. A PM foi atrás de Donizete cercaram as proximidades para que não fugisse outra vez. O suspeito foi detido quando estava entrando em uma área de mata e confessou à polícia ser o responsável por matar Rosanira. 

        Donizete foi preso por policiais militares do 29º Batalhão. —  (Reprodução / WhatsApp / Sem autoria).

A redação integrada de O Liberal conversou com a delegada Ana Paula Chaves, titular da unidade policial para onde Donizete foi apresentado. Até às 11h23, o suspeito não tinha sido ouvido pelos policiais, conforme aponta a delegada. 

Até o presente momento, o flagrante ainda está sendo feito. A informação que a gente tem é que o fato ocorreu no domingo (18), quando ele (Donizete) teve um discussão com a companheira (Rosanira) e ele a matou com golpes de facão e de uma marreta, que foram os objetos encontrados ao lado da vítima. A filha dela encontrou o corpo da mãe pela parte da tarde junto com os objetos que foram apreendidos. A filha comunicou a Polícia Civil, que foi feita a ocorrência, e a partir deste momento começaram diligências à procura do acusado”, disse ela.
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A delegada Ana Paula Chaves, titular da Deam Belém, disse que a vítima foi morta a golpes de um facão e uma marreta.A delegada Ana Paula Chaves, titular da Deam Belém, disse que a vítima foi morta a golpes de um facão e uma marreta. 

        Os agentes comunitários de saúde encontrada sem vida no interior de sua residência. — Foto/Reprodução/Whatsapp.

Segundo a delegada Ana Paula, a captura de Donizete ocorreu na hora que ele voltava para casa recuperar objetos pessoais. 

“Ele foi apresentado na Delegacia da Mulher, onde funciona a Delegacia do Feminicídio e o flagrante está sendo realizado. Vai ser pedido a conversão do flagrante em prisão preventiva. 

As investigações continuarão até a remessa do inquérito à Justiça. Nesse momento da investigação, familiares serão ouvidos para que possam informar o tipo de relacionamento que eles (Rosanira e Donizete) tinham, se era conturbado. Vamos verificar se ela tinha algum procedimento na delegacia ou não”, acrescentou. 

Igor Mota, O Liberal.
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Notícia anterior
Agente Comunitária de Saúde é encontrada sem vida

        ACS Rosanira Nascimento Silva. — Foto/Reprodução.

Violência ao extremo - Rosanira Nascimento Silva, 44 anos, que atuava como agente comunitária de saúde no município de Ananindeua, lamentavelmente, foi encontrada sem vida na tarde do último domingo (18/06), dentro de sua própria casa, próximo da estrada do Maguari, na região central de Ananindeua, na Grande Belém, estado do Pará.

Conforme informações publicadas por diversos portais de notícias, a suspeita é de que o autor do crime tenha sido o próprio companheiro da agente de saúde. 

O caso está sendo investigado pela Divisão de Feminicídios. Este é o terceiro caso de feminicídio em uma semana na região metropolitana de Belém.

O suspeito, que não teve identificação divulgada, estaria desaparecido, mas não se sabe ainda desde quando. O caso pode se tratar de um feminicídio.

A Polícia Científica foi acionada para analisar e remover o cadáver ao ​​Instituto Médico Legal (IML). O exame de necropsia vai determinar a causa exata da morte. Os levantamentos realizados pelos peritos também poderão ajudar a entender a dinâmica do ocorrido. 
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As equipes policiais realizam buscas para tentar localizar e prender o suspeito. Ainda não há informações detalhadas sobre o relacionamento do casal. O depoimento de testemunhas e familiares da ACS será fundamental para que a polícia consiga esclarecer se a vítima estava sendo ameaçada pelo companheiro.

De acordo com a Polícia Militar, a filha da vítima foi até a residência da mãe e ao entrar no imóvel encontrou o corpo da mulher já sem vida. O corpo de Rosanira estava com várias lesões provocadas por instrumento perfurante. Ainda segundo os militares, testemunhas apontaram o marido da servidora pública como o autor do crime.

O editorial do JASB também apurou que houve a realização de diligência na localidade com a finalidade de localizar o autor do crime, contudo, até o momento ele não foi encontrado. Equipes da Polícia Científica foi acionada e está no local para realizar os primeiros levantamentos e proceder com a remoção do corpo, o exame de necropsia vai determinar a causa exata da morte. 

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Agentes Comunitários de Saúde vai à óbito após acidente.

        Os agentes comunitários de saúde encontrada sem vida no interior de sua residência. — Foto/Reprodução.
 
Publicado no JASB Atualizado em 15.maio.2023. Atualizado em 21.maio.2023.             

A Prefeitura de Vitória da Conquista manifestou profundo pesar pela morte da servidora Rosimeiry Silveira da Silva, de 53 anos, ocorrido na noite do último domingo (14), em um acidente.

Os fatos relacionados ao acidente que levou ao acidente fatal não foi divulgado. 
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É muito triste que um dia de comemoração e alegria seja marcado de forma tão triste para os familiares e amigos Rosimeiry.  

A gestão municipal de Vitória da Conquista, além de manifestar o seu profundo pesar, também tornou notório o falecimento da  funcionária.

Conforme informações acessadas pelo JASB, Rosimeiry atuava como Agente Comunitária de Saúde há mais de 20 anos, era lotada na Diretoria de Atenção Básica e estava trabalhando na área da Unidade de Saúde da Família da Urbis V.

À família, amigos e colegas, a prefeita Sheila Lemos, o secretário municipal de saúde, Vinícius Rodrigues, e toda equipe da Secretaria Municipal de Saúde manifestaram pesar e solidariedade neste momento de dor.

Em solidariedade à família, nesta segunda-feira (15), não houve expediente na Unidade de Saúde onde a agente de saúde estava atuava.

A equipe do JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil manifesta o seu lamento, em face do acidente descrito acima. "Apesar da tragédia fatal que vitimou a ACS Rosimeiry Silveira da Silva, temos a certeza de que o seu legado continuará. Desejamos que o Senhor Jesus Cristo console aos familiares e amigos." 
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Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; João 11:25

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Agentes Comunitários de Saúde é encontrada sem vida.

        Os agentes comunitários de saúde encontrada sem vida no interior de sua residência. — Foto/Reprodução.
 
Publicado no JASB em 21.abril.2023. Atualizado em 08.maio.2023.             

Uma Agente Comunitária de Saúde foi encontrada sem vida no interior de sua residência, no início da madrugada da última  quarta-feira,19, no bairro Vila Nova, na cidade de Catarina (Ceará).

Segundo informações acessadas pelo editorial do JASB, trata-se da ACS Valéria Domingues Olinda. Dados que foram repassados à autoridade policial, no caso, à Polícia Militar, o filho da agente acionou o SAMU, depois de encontrá-la caída dentro do imóvel, onde residia.

Uma senhora que seria a mãe de Valéria, teria ouvido um barulho estranho na madrugada e chamou o Neto para ver o que tinha acontecido e ao verificar, percebeu que a mãe estava debruçada, e a porta estava aberta e não havia sinal de arrombamento.
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Não havia sinais de violência

Segundo a Polícia Militar, no corpo de Valéria não havia sinais de violência, porém, os militares foram informados que Valéria teria trocado mensagens via whatsapp com uma pessoa, marcando para se encontrarem na noite de ontem, e com isso a morte da jovem senhora até então para a polícia era considerada morte suspeita, e por precaução a Perícia Forense foi acionada.

CAUSA MORTE

Segundo o Núcleo da Perícia Forense dos Inhamuns, a equipe da Pefoce bem como o rabecão estiveram no local constatando a causa morte, como MORTE NATURAL, não sendo necessário a condução do corpo para o IML (Instituto Médico Legal) de Tauá.

A Prefeitura de Catarina emitiu Nota de Pesar


A equipe do JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil manifesta a sua solidariedade aos familiares e amigos da ACS Valéria Domingues Olinda. Sem dúvida alguma, o legado originário de seu trabalho permanece, entre a sua comunidade e colegas de trabalho. A saudade marca o coração de seus familiares e amigos. 
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Agente Comunitária de Saúde vai a óbito, após levar soco no pescoço durante festa de Carnaval. 

        Rosangela Frauches Veronezi, era agente comunitária de saúde.   —  Foto/Reprodução/Facebook.
 

Publicado no JASB em 20.fevereiro.2023. Atualizado em 26.fevereiro.2023.          

Agente de Saúde foi a óbito após levar um soco no pescoço, durante festa de Carnaval no Paraná, conforme informações da PM - Polícia Militar.

Suspeito fugiu, segundo PM. Rosangela Frauches estava com amigos em uma avenida da cidade, no domingo (19); ela foi socorrida, mas morreu no hospital. Defesa do suspeito aguarda instauração do inquérito.

A  agente comunitária de saúde veio a óbito após levar um soco no pescoço durante discussão em bar do Paraná, segundo informações do Portal G1.

A gente de saúde possuía 48 anos e perdeu a vida depois de ser atingida  em Santo Antônio do Caiuá, no noroeste do Paraná. De acordo com a Polícia Militar (PM), a agressão aconteceu durante um desentendimento em uma avenida da cidade.
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Rosangela Frauches Veronezi estava com um grupo de amigos quando, segundo testemunhas, o homem, identificado como Cícero Luiz de Oliveira, chegou e deu o soco na região da garganta da vítima.

Ela chegou a ser socorrida e encaminhada para um hospital, mas morreu horas depois, no domingo (19).

À PM, testemunhas relataram que ele fugiu em meio a multidão.

Investigação
De acordo com a Polícia Civil, Cícero Luiz de Oliveira foi ouvido e liberado. A defesa do homem disse que aguarda a instauração do inquérito e que o suspeito está à disposição das autoridades.

Em depoimento, o suspeito afirmou que queria dar um soco no ombro da vítima, mas acabou atingindo o pescoço.

De acordo com os relatos das pessoas no local, vítima e suspeito não se conheciam.
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Rosangela atuava como agente comunitária de saúde na Prefeitura de Terra Rica, também no noroeste. Em nota, o município lamentou a morte, estendendo condolências a familiares e amigos, e ressaltou o respeito à profissional.

O sepultado ocorreu nesta segunda-feira (20), em Terra Rica.

Por g1 PR e RPC Noroeste

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