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Estudo revelam que salgadinhos representam riscos graves para crianças.

           O excesso de açúcar, sal e gordura saturada compromete o desenvolvimento saudável e favorece a obesidade infantil.   —  Foto: JASB.
 
Estudo revelam que salgadinhos representam riscos graves para crianças. 
Publicado no JASB em 16.outubro.2025. Atualizado em 19.outubro.2025.

WhatsApp: Rede do JASB Um estudo publicado na revista científica The BMJ reforça que alimentos ultraprocessados, entre eles os salgadinhos consumidos por criancinhas, estão associados a mais de 30 agravos à saúde, incluindo câncer, doenças cardíacas, transtornos mentais e morte precoce. 
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🧃 Produtos mais presentes na infância

Entre os produtos mais consumidos por crianças estão refrigerantes, sucos artificiais, biscoitos recheados, salgadinhos, embutidos e macarrão instantâneo. 

Os itens, muitas vezes vistos como práticos ou atrativos pelo sabor, acabam se tornando parte da rotina alimentar infantil. O alerta é que a exposição precoce pode antecipar problemas de saúde que antes surgiam apenas na vida adulta.

🍬 O impacto do consumo precoce

Pesquisadores apontam que o consumo frequente desses produtos aumenta em até 50% o risco de doenças cardiovasculares e transtornos mentais comuns, além de elevar em 12% a chance de desenvolver diabetes tipo 2. 
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Para crianças, que estão em fase de crescimento e formação de hábitos, os efeitos podem ser ainda mais preocupantes

O excesso de açúcar, sal e gordura saturada compromete o desenvolvimento saudável e favorece a obesidade infantil, que já é considerada um problema de saúde pública no Brasil. Esse cenário levanta a necessidade de mudanças urgentes nos padrões alimentares.

📊 Dados que chamam atenção

A pesquisa mostra que dietas ricas em ultraprocessados estão ligadas a um risco 20% maior de morte por qualquer causa e até 60% mais chances de obesidade e distúrbios do sono. 
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Embora esses números sejam mais estudados em adultos, especialistas alertam que a infância é o período em que se consolidam preferências alimentares. Isso significa que quanto mais cedo a criança é exposta a ultraprocessados, maior a probabilidade de manter esse padrão ao longo da vida. 

A questão central é como reverter essa tendência em um ambiente onde esses produtos são amplamente acessíveis.

           As crianças estão sendo envenenadas com excesso de açúcar, sal e gordura saturada.   —  Foto: JASB.

🏫 Ambiente escolar e familiar

O editorial assinado por pesquisadores do NUPENS/USP destaca a importância de políticas públicas que restrinjam a presença de ultraprocessados em escolas e hospitais. 

No caso das crianças, a escola e a família são os principais espaços de formação de hábitos. Incentivar lanches naturais, como frutas, castanhas e sanduíches caseiros, pode reduzir a dependência de produtos industrializados. 
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Além disso, a rotulagem nutricional, vigente no Brasil desde 2023, deve ser usada como ferramenta para orientar escolhas mais conscientes. O desafio é transformar informação em prática cotidiana.

🥦 Como reduzir os riscos em casa

Especialistas recomendam substituir gradualmente os ultraprocessados por alimentos in natura ou minimamente processados. Isso inclui oferecer frutas no lugar de biscoitos recheados, água em vez de refrigerantes e refeições caseiras no lugar de macarrão instantâneo. 

Outra estratégia é envolver as crianças no preparo dos alimentos, despertando interesse por opções mais saudáveis. 
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Pequenas mudanças, quando constantes, podem reduzir significativamente os riscos apontados pela pesquisa. A chave está em criar um ambiente alimentar que favoreça escolhas positivas.

🌍 Um desafio coletivo

Os pesquisadores defendem que governos, escolas, famílias e a própria indústria alimentícia precisam atuar em conjunto para reduzir o consumo de ultraprocessados

Medidas fiscais, restrição de publicidade infantil e incentivo à produção de alimentos saudáveis são caminhos apontados. Para os pais, a responsabilidade imediata é oferecer alternativas mais nutritivas e limitar a exposição a produtos industrializados. 

O estudo publicado na The BMJ deixa claro: proteger a saúde das crianças hoje é garantir adultos mais saudáveis no futuro.
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Matérias Bônus:

Fonte: JASB com informações da NUPENS/USP.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.

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