Um surto de infarto? 99% dos infartos são causados por um desses 4 fatores de risco.

Um surto de infarto? 99% dos infartos são causados por um desses 4 fatores de risco.
WhatsApp: Rede do JASB | Esta matéria do JASB tem como base o estudo, publicado no Journal of the American College of Cardiology. O infarto agudo do miocárdio segue como a maior causa de mortes no Brasil, com cerca de 400 mil casos anuais. A cada 5 a 7 episódios, um resulta em óbito.
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Infarto é a principal causa de mortes no Brasil e estudo reforça papel dos fatores de risco.
❤️ A dimensão do problema no país
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o infarto mata o dobro de pessoas que todos os tipos de câncer somados, três vezes mais que as doenças respiratórias e 2,3 vezes mais que todas as causas externas, como acidentes e violência.
🔬 Estudo internacional de larga escala
Uma nova pesquisa envolvendo mais de 9 milhões de adultos nos Estados Unidos e na Coreia do Sul revelou que quase todos os ataques cardíacos e derrames estão ligados a pelo menos um dos quatro principais fatores de risco cardiovasculares: pressão alta, colesterol elevado, glicose alta no sangue e tabagismo.
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O estudo, publicado no Journal of the American College of Cardiology, mostrou que esses fatores estavam presentes em 99% dos casos analisados ao longo de décadas.
👩⚕️ Mulheres e hipertensão em destaque
Mesmo entre mulheres com menos de 60 anos — grupo com menor probabilidade de sofrer um ataque cardíaco — mais de 95% dos episódios estavam relacionados a um desses fatores.
A hipertensão desponta como o vilão mais recorrente: mais de 93% das pessoas que sofreram infarto, derrame ou insuficiência cardíaca já tinham diagnóstico de pressão alta.
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“A exposição a um ou mais fatores de risco não ideais antes desses resultados cardiovasculares é de quase 100%”, afirmou o cardiologista Philip Greenland, da Universidade Northwestern, um dos autores do estudo.
⚖️ Contraponto a estudos recentes
A pesquisa contraria análises anteriores que sugeriam aumento de ataques cardíacos “sem causa aparente”. Para os autores, essas conclusões podem ter surgido de diagnósticos incompletos ou da subestimação de fatores de risco em níveis abaixo dos limiares clínicos.
O alerta é claro: os fatores de risco conhecidos continuam sendo os principais responsáveis pelos eventos cardiovasculares.
🏥 Prevenção como prioridade
Especialistas defendem que o foco deve estar no controle dos fatores de risco modificáveis, como pressão arterial, colesterol e glicemia, além da redução do tabagismo.
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Políticas públicas que incentivem a alimentação saudável, a prática de atividade física e o acesso a medicamentos podem evitar milhares de mortes todos os anos.
🌍 Um desafio coletivo
O estudo reforça que a prevenção cardiovascular não é apenas uma questão individual, mas também de saúde pública.
Investir em campanhas educativas, ampliar o acesso a exames de rotina e fortalecer a atenção primária são passos fundamentais para reduzir o impacto do infarto e de outras doenças cardiovasculares, que seguem como o maior desafio de saúde no Brasil e no mundo.
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Fonte: JASB com informações de Super.
Edição Geral: JASB.
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