Quantos imóveis cada Agente de Combate às Endemias deve visitar? Nota orientativa esclarece critérios.

Quantos imóveis cada Agente de Combate às Endemias deve visitar? Nota orientativa esclarece critérios.
WhatsApp: Rede do JASB | Após publicarmos informações sobre o quantitativo de visitas que o Agentes Comunitários de Saúde devem realizar, passamos a receber solicitações sobre o quantitativo dos Agentes de Combate às Endemias. Esta publicação atende ao pedido da categoria.
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🏠 Definição de cobertura por agente
Uma nota conjunta da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, publicada em abril de 2022, trouxe orientações importantes sobre as atribuições dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) e o número de imóveis que cada profissional deve acompanhar.
O documento estabelece parâmetros diferentes para municípios infestados e não infestados pelo mosquito Aedes aegypti.
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🦟 Municípios infestados
A proporção indicada é de 1 ACE para cada 800 a 1.000 imóveis, o que implica visitar cerca de 20 a 25 imóveis por dia, durante uma jornada de trabalho diária.
Nessas localidades, o agente deve realizar levantamento e tratamento de 100% dos imóveis a cada dois meses, além de vistoriar locais de difícil acesso e aplicar medidas complementares, como uso de larvicidas e inseticidas quando necessário.
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O município só deixa de ser considerado infestado após 12 meses consecutivos sem registro do vetor, comprovados por levantamentos oficiais.
🔍Municípios não infestados
As atividades incluem atualização cadastral, vigilância entomológica com armadilhas, levantamentos amostrais quadrimestrais e delimitação de foco quando houver suspeita da presença do mosquito.
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Mesmo sem infestação, os agentes devem vistoriar imóveis de difícil acesso e manter ações preventivas.
🤝 Atuação integrada com ACS e equipes de saúde
A nota reforça que o trabalho dos ACE deve ser articulado com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e as equipes de Atenção Primária, garantindo troca de informações sobre focos, denúncias e casos suspeitos de arboviroses.
Essa integração é considerada essencial para o controle efetivo do Aedes aegypti.
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⚠️ Importância da proporção adequada
A definição do número de imóveis por agente busca equilibrar a carga de trabalho e garantir eficiência nas ações de vigilância. Municípios que não respeitam esses parâmetros podem comprometer a prevenção de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
🚀 Desafio permanente
O documento destaca ainda que cabe aos gestores municipais avaliar a necessidade de ampliar equipes, fornecer equipamentos de proteção individual e garantir capacitação periódica dos profissionais.
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O cumprimento das recomendações é visto como fundamental para reduzir riscos e proteger a saúde da população.
Matérias Bônus:
Fonte: JASB com informações do Secretaria Estadual da Saúde do RS.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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