Salário mínimo deve em 2026, mas haverá cortes em outras áreas.

Salário mínimo deve em 2026, mas haverá cortes em outras áreas.
WhatsApp: Canal JASB | O governo federal apresentou uma proposta que prevê o salário mínimo em R$ 1.630 a partir de janeiro de 2026. A informação faz parte do documento oficial chamado Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que serve como base para o planejamento das contas públicas do ano seguinte. Mas, não é só isso!
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Aumento do mínimo é positivo, mas vem acompanhado de alertas
Segundo a ministra do Planejamento, Simone Tebet, esse valor será o maior salário mínimo em termos reais dos últimos 50 anos. Na prática, o aumento é bem-vindo, especialmente para quem vive com o mínimo, mas a proposta traz junto uma série de medidas que podem afetar outros setores importantes para a população.
Mais salário, mais custo para o governo
A ministra explicou que, embora o novo valor do mínimo pareça vantajoso, cada real de aumento gera um impacto direto nas contas públicas de aproximadamente R$ 420 milhões.
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O salário mínimo é usado como base para calcular benefícios como aposentadorias, pensões e abonos salariais. Ou seja, o aumento do mínimo significa mais dinheiro saindo do caixa do governo. A fala da ministra dá a entender que o reajuste, apesar de necessário, é quase um peso, e não uma forma de garantir mais dignidade para quem mais precisa.
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Cortes em áreas que afetam o dia a dia das pessoas
Mesmo com a previsão de aumento no salário mínimo, o próprio governo já adiantou que pretende reduzir gastos em outras áreas no próximo ano. A LDO prevê uma forte queda nas chamadas “despesas discricionárias” até 2029, que são justamente os investimentos que não são obrigatórios por lei.
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Isso inclui desde obras de infraestrutura até programas sociais, passando pelo funcionamento de serviços públicos. Na prática, o que se dá com uma mão, pode se tirar com a outra — e quem mais sente isso é a população que depende desses serviços.
Contas da justiça voltam a pesar
Outro ponto pouco falado, mas que pode ter grande impacto, é o retorno dos precatórios ao cálculo das metas fiscais a partir de 2027. Precatórios são dívidas que o governo é obrigado a pagar depois de perder processos na Justiça.
Quando esses valores voltarem a entrar nas metas, vão ocupar uma parte significativa do orçamento. Isso pode deixar menos dinheiro disponível para manter postos de saúde, escolas, programas de assistência e até emendas parlamentares. Mais uma vez, a escolha do que será mantido ou cortado recai sobre os serviços que atendem a população comum.
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Superávit de R$ 34,3 bilhões: o que isso significa de verdade?
O governo também anunciou uma meta de superávit primário de R$ 34,3 bilhões para 2026. Isso quer dizer que pretende gastar menos do que arrecada — um esforço para manter as contas no azul.
No papel, essa meta parece sinal de organização e responsabilidade. No entanto, especialistas alertam que buscar esse equilíbrio a qualquer custo pode levar à redução de investimentos importantes, como habitação, saúde e educação. O cuidado com o dinheiro público é essencial, mas o risco é que a balança pese sempre para o mesmo lado: o do cidadão comum.
Decisão final será do Congresso
Agora, a proposta segue para análise no Congresso Nacional, onde deputados e senadores vão discutir os números apresentados. É nesse momento que as pressões de diferentes grupos — sindicatos, prefeitos, associações de aposentados e movimentos sociais — podem influenciar a decisão final.
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É importante que a população acompanhe e cobre dos seus representantes um orçamento mais justo. Um salário mínimo mais alto é importante, mas não pode vir acompanhado de cortes silenciosos que prejudiquem justamente quem mais precisa dele para sobreviver.
Fonte: JASB com informações da Agência Senado.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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