Negligência e descaso: ACS de São Gonçalo lutam contra gestão autoritária.

Negligência e descaso: ACS de São Gonçalo lutam contra gestão autoritária.
WhatsApp: Canal JASB | A situação vivida pelos Agentes Comunitários de Saúde em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, escancara um cenário de abandono que se arrasta há anos. A gestão municipal, comandada por um governo que ignora direitos trabalhistas básicos, acumula episódios de desrespeito à categoria.
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Abandono dos Agentes Comunitários de Saúde em São Gonçalo
A situação dos Agentes Comunitários de Saúde em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, expõe um abandono prolongado. A gestão municipal, sob comando de um governo que desrespeita direitos básicos, acumula práticas que violam a dignidade desses profissionais.
Em uma cidade já marcada pela falta de ordem, o descaso da prefeitura agrava a sensação de insegurança e injustiça vivida pelos trabalhadores. Isso acontece justamente quando decisões judiciais deveriam garantir seus direitos.
Desrespeito às decisões judiciais e atraso nos pagamentos
Mesmo após vitória judicial em ação que levou cinco anos para ser conquistada, a prefeitura mantém-se inerte. A Justiça determinou o pagamento do INSS, do Fundo de Garantia e do auxílio-transporte, mas a gestão não cumpre.
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O processo está parado na fase de cálculo da contrapartida, porém a prefeitura não apresenta os dados exigidos. Desde 2022, os Agentes Comunitários de Saúde enfrentam a ausência desses direitos, situação que demonstra uma postura persistente de omissão.
Repressão aos trabalhadores em greve
Ao invés de diálogo, a prefeitura optou pela repressão. A greve legítima da categoria foi tratada com punições injustas: faltas aplicadas a quem participou do movimento, contracheques negados e ameaças de descontos salariais. Além disso, férias previamente autorizadas foram canceladas sem qualquer aviso ou justificativa.
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A conduta considerada autoritária promove medo e sofrimento psicológico, agravando o ambiente de trabalho e ferindo direitos garantidos.
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Greve suspensa na expectativa da Justiça
Frente à falta de diálogo e à ausência da prefeitura em audiências de conciliação, inclusive convocadas pelo Ministério do Trabalho, a categoria decidiu suspender temporariamente a greve.
O julgamento da legalidade do movimento está em andamento, e os trabalhadores retornaram às atividades no dia 11. No entanto, a incerteza sobre o pagamento dos salários e possíveis descontos mantém a insegurança elevada, tornando a situação insustentável.
Negligência em direitos básicos e impacto humano
O não repasse das contribuições ao INSS, a ausência do depósito do Fundo de Garantia e a falta de pagamento do auxílio-transporte são violações graves.
Muitos agentes são mães solo, idosos ou pessoas com doenças crônicas que dependem desses recursos para sua subsistência e cuidados médicos. O desrespeito da prefeitura causa sofrimento e compromete a dignidade desses trabalhadores, configurando uma forma de exploração inadmissível.
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Resistência necessária para garantir dignidade
A postura da gestão compromete não apenas os Agentes Comunitários de Saúde, mas toda a saúde pública local. Profissionais desvalorizados e desmotivados refletem diretamente na qualidade do atendimento à população.
A ausência em conciliações demonstra desprezo pelas instituições e pela categoria. A luta dos agentes é pela sobrevivência, pelo respeito e pela garantia de direitos. São Gonçalo precisa reconhecer esses trabalhadores e oferecer condições dignas, pois o futuro da cidade depende deles.
Fonte: JASB com informações do SINACS-RJ.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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