Monitoramento dos ACS no novo modelo de financiamento da Atenção Primária.
Monitoramento dos ACS no novo modelo de financiamento da Atenção Primária.
WhatsApp: Canal JASB | O novo financiamento da Atenção Primária à Saúde mudou as exigências para os Agentes Comunitários de Saúde. Agora, além da presença territorial, são monitorados por indicadores e relatórios digitais. Acesse o vídeo, no final da matéria!
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Regras do novo modelo impactam diretamente os ACS
Essa mudança tem gerado insegurança em muitos municípios. A cobrança aumentou, mas sem contrapartida justa em salário ou apoio. O peso do sistema tem recaído diretamente sobre quem está na ponta.
Cobrança maior, mas reconhecimento ainda pequeno
As metas agora incluem cobertura vacinal, gestantes e doenças crônicas. Mas, em muitos locais, viraram pressão pura sobre os ACS. Sem estrutura adequada, muitos são cobrados como se tivessem todos os recursos nas mãos.
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A distância entre exigência e realidade está gerando frustração. Trabalham mais, sob fiscalização, mas continuam invisíveis aos olhos da gestão.
O que está por trás desse novo controle
O modelo do Previne Brasil liga o repasse federal ao desempenho. Por isso, os ACS passaram a ser fiscalizados de forma rígida pelas prefeituras. Há uso crescente de plataformas digitais, advertências e metas sem diálogo. Mas não se fala em quem apoia o agente que cuida da comunidade. O controle cresce, mas o cuidado com o profissional não acompanha.
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Realidade desigual entre os municípios
Enquanto alguns têm tablets e apoio técnico, outros preenchem fichas à mão em áreas perigosas. Essa desigualdade tecnológica cria distorções no próprio monitoramento. O mesmo indicador pode significar realidades completamente opostas.
Em vez de apoio, muitos agentes enfrentam desconfiança e cobrança cega. A sensação de abandono se espalha silenciosamente.
ACS não são números: são vínculos com o povo
O que torna um ACS essencial é o vínculo com as famílias, não o número do relatório. O cuidado que oferecem vai além de dados frios ou metas padronizadas.
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Transformar pessoas em indicadores é negar a essência do trabalho comunitário. É na escuta e na presença que o SUS se fortalece. E isso não cabe em planilhas de Excel.
Caminhos para uma mudança justa e sustentável
Valorizar os ACS exige mais que metas: exige escuta, formação e respeito. É preciso oferecer infraestrutura real, salários dignos e participação nas decisões.
O sistema só terá resultados verdadeiros se cuidar de quem cuida. Fiscalizar sem apoiar é punir o elo mais frágil da cadeia. E sem os ACS, a Atenção Primária simplesmente não existe.
Assista ao vídeo que preparamos para você, acesse no Youtube, aqui!
Fonte: JASB com informações do Ministério da Saúde.
Edição Geral: JASB.
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