DINHEIRO: O que o ACS precisa saber para não perder dinheiro com o financiamento da APS.
novo modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) trouxe mudanças expressivas para os ACS. — Foto/Reprodução.DINHEIRO: O que o ACS precisa saber para não perder dinheiro com o financiamento da APS
WhatsApp: Canal JASB | O novo modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) trouxe mudanças importantes para o trabalho das equipes de saúde, principalmente para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Isto implica em cautela para não perder repasses do Ministério da Saúde.
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Indicadores do novo financiamento reforçam papel dos ACS
Ao todo, foram definidos 15 indicadores de desempenho, que agora passam a ser avaliados por equipe, e não mais por município. O Ministério da Saúde considera que essa alteração fortalece o papel de cada profissional e exige atenção especial dos ACS na atualização e qualidade dos cadastros.
Divisão dos indicadores na atenção primária
Os 15 indicadores estão divididos em três grupos: sete voltados à saúde da família, seis à saúde bucal e dois à equipe multiprofissional (Emult). Os indicadores da saúde da família abordam temas como acesso à APS, desenvolvimento infantil, saúde da gestante e puérpera, diabetes, hipertensão, cuidados com o idoso e prevenção de câncer em mulheres.
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São áreas em que a atuação do ACS é fundamental, especialmente nas visitas domiciliares e nas orientações às famílias.
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Trabalho do ACS é essencial nos novos critérios
Para os ACS, os dados coletados nas visitas e o acompanhamento das famílias se tornaram ainda mais estratégicos. Os indicadores serão avaliados com base em boas práticas, ou seja, ações realizadas por profissionais de diferentes níveis: médio, técnico e superior.
A atuação dos ACS, em especial nas visitas domiciliares e cadastros atualizados, tem impacto direto nas notas das equipes, que podem ser classificadas como “suficiente”, “regular”, “bom” ou “ótimo”.
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Cadastro individual atualizado é prioridade
Um dos principais pontos do novo modelo é a exigência de cadastros individuais atualizados com menos de 24 meses. Esses cadastros precisam estar vinculados a um domicílio e dentro da área de abrangência da equipe. Isso significa que o ACS precisa não apenas cadastrar, mas manter os dados atualizados para garantir o bom desempenho do grupo. Um cadastro incompleto ou desatualizado pode afetar o resultado de toda a equipe.
Indicadores da saúde bucal e da equipe multiprofissional
Além da saúde da família, os indicadores da saúde bucal envolvem ações como a primeira consulta odontológica programática, tratamento concluído, taxa de extrações (esodontia), escovação supervisionada, procedimentos diversos e tratamento restaurador atraumático.
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Já os dois indicadores da Emult medem o acesso da população às equipes multiprofissionais e a realização de ações interprofissionais, incentivando práticas integradas no cuidado.
ACS precisam dominar as mudanças da portaria 161
Com tantas mudanças, é fundamental que os ACS estudem a Portaria nº 161, que regulamenta esse novo modelo de financiamento. Entender as regras, os critérios de desempate e o impacto dos cadastros nos indicadores é essencial para que o trabalho em campo seja bem aproveitado.
A boa atuação dos ACS, além de garantir melhores resultados para as equipes, contribui diretamente para o fortalecimento do SUS e da atenção primária no país.
Fonte: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
Edição Geral: JASB.
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