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Moleira do bebê: o que é, onde fica e quais os cuidados?


           Moleira do bebê: uma preocupação comum nos primeiros meses.   —  Foto/Reprodução/Freepik.
 
Moleira do bebê: o que é, onde fica e quais os cuidados?
Publicado no JASB em 18.dezembro.2025. Atualizado em 19.dezembro.2025.

WhatsApp: Rede do JASB Entenda a função das fontanelas, qual é a função delas, como protegê-la, quais cuidados são necessários e quando é preciso procurar o pediatra.
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A moleira do bebê costuma causar insegurança em pais, mães e cuidadores, especialmente nos primeiros meses de vida. 

A área macia no topo da cabeça parece frágil à primeira vista, mas faz parte do desenvolvimento natural do bebê. 

Apesar da aparência sensível, a moleira é protegida e tem papel fundamental no crescimento saudável do cérebro.

O que é a moleira do bebê

A moleira, chamada tecnicamente de fontanela, é um espaço entre os ossos do crânio que ainda não se uniram completamente após o nascimento.
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Esses espaços são cobertos por uma membrana firme e resistente, que protege o cérebro e permite que ele cresça rapidamente nos primeiros anos de vida, período de intenso desenvolvimento neurológico.

Função das fontanelas no parto e no crescimento

Além de permitir a expansão do cérebro, as fontanelas têm uma função importante durante o parto normal. Elas possibilitam que os ossos da cabeça se ajustem ao canal de parto, facilitando o nascimento. 


Por isso, a moleira não é uma fragilidade, mas um mecanismo natural de proteção e adaptação do corpo do bebê.

Quantas moleiras o bebê tem?

O bebê possui duas fontanelas principais, que são conhecidas como:

Moleira anterior: localizada no topo da cabeça, é a maior e a mais perceptível.
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Moleira posterior: menor e localizada na parte de trás da cabeça, muitas vezes passa despercebida.

Cada uma tem tamanho, posição e tempo de fechamento diferentes, todos dentro de uma ampla faixa de normalidade.

Pulsação na moleira é normal

É comum que a moleira anterior pulse ou lateje levemente, principalmente quando o bebê chora, faz força ou está agitado. Esse movimento acontece porque é possível visualizar a pulsação dos vasos sanguíneos na região. Em bebês saudáveis, esse sinal é considerado normal e não indica problema.

Quando a moleira do bebê fecha

A moleira posterior costuma fechar primeiro, geralmente entre 6 e 8 semanas de vida. A anterior fecha mais tarde, em média entre 9 e 18 meses, podendo chegar até 24 meses sem representar risco. Cada criança tem seu próprio ritmo, e variações dentro desses períodos costumam ser consideradas normais pelo pediatra.
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Acompanhamento pediátrico é fundamental

O fechamento das fontanelas deve ser avaliado nas consultas de rotina. O pediatra considera não apenas a moleira, mas também o crescimento da cabeça, o desenvolvimento neurológico e o estado geral da criança. O acompanhamento regular é a melhor forma de garantir que tudo esteja evoluindo adequadamente.

Como cuidar da moleira no dia a dia

Muitos cuidadores têm receio de tocar ou lavar a região da moleira, mas esse medo não é necessário. A membrana que a protege é firme, e o toque suave não machuca. O cuidado principal é evitar pressões fortes ou impactos, da mesma forma que se protege qualquer parte do corpo do bebê.

Cuidados simples e essenciais

Manusear com cuidado durante o banho para evitar impactos acidentais com torneiras, chuveirinhos ou a borda da banheira.

Sinais de que algo está errado

É importante observar e buscar ajuda ao notar os seguintes sinais:
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Fechamento muito precoce (antes de 3 meses);

Moleira muito grande e demorando para fechar;

Inchaço persistente mesmo quando o bebê está calmo;

Afundamento significativo;

Alteração no comportamento, como irritabilidade intensa, vômitos ou sonolência excessiva associados a alterações na moleira;

Moleira funda: o que observar

Uma moleira levemente funda pode ser normal, mas um afundamento acentuado pode indicar desidratação, geralmente acompanhado de boca seca, pouco xixi e choro sem lágrimas. 

Moleira inchada

Já uma moleira muito inchada e endurecida pode indicar aumento da pressão dentro do crânio, causado por infecções ou outras condições graves, exigindo atendimento imediato.
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Mitos e verdades sobre a moleira

A moleira do bebê é cercada de crenças populares. Entenda aqui alguns dos principais mitos e verdades sobre o assunto:

Pode tocar na moleira. Verdade.

Pode tocar sim. O toque suave não machuca e a membrana é resistente. O que deve ser evitado são pressões fortes ou impactos, como em qualquer parte do corpo

Se bater a moleira, o bebê pode ter danos cerebrais. Verdade parcial.

Impactos fortes podem causar lesões, como contusões ou hemorragias. Mas é importante reforçar que pequenas batidas do dia a dia geralmente não causam danos e não devem ser motivo de pânico.

É normal a moleira latejar. Verdade.

É absolutamente normal que a moleira pulse ou lateje, especialmente quando o bebê chora ou faz força. Isso reflete a pulsação natural dos vasos sanguíneos.
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Quando procurar o pediatra sem demora

Além das consultas de rotina, alguns sinais pedem atenção imediata:

Impacto forte diretamente sobre a moleira;

Vômitos persistentes;

Alteração no estado de alerta (sonolência incomum);

Irritabilidade fora do padrão;

Convulsões;

Sangramento pela boca ou nariz após o trauma;

Na dúvida, a avaliação pediátrica é sempre a melhor escolha para garantir a segurança do bebê.
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Fonte: JASB com informações da Revista Crescer.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 

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