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Aurora boreal tem avistamento vibrantes no Sul dos EUA após forte tempestade solar.

           Do Wisconsin à Flórida: fenômeno raro pinta o céu dos EUA com aurora boreal.   —  Foto/Reprodução/JASB/X.
 
Aurora boreal tem avistamento vibrantes no Sul dos EUA após forte tempestade solar.
Publicado no JASB em 16.novembro.2025. Atualizado em 18.novembro.2025.

WhatsApp: Rede do JASB Um espetáculo de cores raro iluminou os céus dos Estados Unidos nesta semana, quando tempestades geomagnéticas de alta intensidade empurraram as luzes da aurora boreal muito além de suas localizações habituais. 
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Os fenômenos foram registrados em diversos estados, com destaque para aparições incomuns em regiões do sul, como o estado da Flórida.

De acordo com especialistas do Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), a atividade geomagnética registrada foi significativa. Shawn Dahl, coordenador de serviços do centro, confirmou a intensidade do evento em comunicados divulgados através da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.

O fenômeno, que transformou o céu noturno em um mosaico de verdes e rosas vibrantes, pôde ser observado desde estados do norte, como Washington e Nova York, até territórios no sul do país, incluindo Alabama e Novo México. A visibilidade em latitudes tão baixas é considerada um evento atípico, diretamente ligado à força das tempestades solares.

Tecnicamente, uma tempestade geomagnética ocorre quando partículas eletricamente carregadas, originárias do Sol, interagem com o campo magnético que envolve o nosso planeta. 
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A interação não só gera as luzes coloridas das auroras, mas também tem o potencial de interferir em sistemas tecnológicos essenciais, como redes de energia, satélites e sinais de GPS.

A causa imediata deste evento específico foi uma série de Ejeções de Massa Coronal (EMCs), que são grandes erupções de plasma e campo magnético provenientes da coroa solar. Essas estruturas expandem-se pelo espaço interplanetário e, quando direcionadas à Terra, podem desencadear distúrbios significativos na magnetosfera terrestre.


Dahl detalhou que duas EMCs atingiram a Terra na terça-feira, dando origem a uma tempestade classificada como G4 na escala de cinco níveis da NOAA. Esta é a segunda categoria mais severa, indicando uma perturbação forte. 
           A aurora boreal no céu da Noruega.   —  Foto/Reprodução/Getty Images.

O especialista descreveu o campo magnético resultante como excepcionalmente potente e configurado de maneira a prolongar a atividade auroral.

"Registramos a atividade mais energética e intensa do evento espacial", afirmou Dahl, referindo-se a uma terceira ejeção. 

"Ela se deslocava a uma velocidade consideravelmente maior que as anteriores e acreditamos que seu impacto será ainda mais pronunciado", complementou em uma atualização posterior.
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O Observatório de Dinâmica Solar da NASA registrou imagens das erupções solares precursoras. A intensidade do fenômeno colocou operadores de redes elétricas e de satélites em estado de alerta, devido ao risco potencial de interferências em suas operações.

As previsões indicavam que a aurora boreal poderia se tornar visível em grande parte da metade norte dos Estados Unidos, com a possibilidade remota de ser avistada até no norte do Alabama. No Reino Unido, o Met Office, serviço meteorológico nacional, também sugeriu a possibilidade de o fenômeno ser visto em partes da Grã-Bretanha, ainda que as condições nebulosas pudessem obstruir a visão.
           A aurora boreal.   —  Foto/Reprodução.

Para os entusiastas que desejam observar ou fotografar a aurora, recomenda-se buscar locais com o mínimo de poluição luminosa. O horário entre 22h e 2h da manhã, no fuso horário local, é geralmente o mais propício. 

A utilização de aplicativos especializados, como o My Aurora Forecast & Alerts ou a plataforma de ciência cidadã Aurorasaurus, pode fornecer alertas em tempo real sobre a visibilidade do fenômeno.

Curiosamente, as câmeras de smartphones modernos, especialmente com a função de modo noturno ativada, são frequentemente mais capazes de capturar a riqueza de cores das auroras do que o olho humano. 
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Ajustar as configurações manuais da câmera para controlar a exposição pode resultar em imagens espetaculares.

Esta frequência aumentada de auroras boreais em latitudes médias está diretamente ligada ao "máximo solar", o pico de atividade no ciclo de aproximadamente 11 anos do Sol. Durante esta fase, erupções solares e EMCs tornam-se mais comuns, intensificando o vento solar. 

Quando essas partículas carregadas colidem com gases na atmosfera terrestre, geram luz, estendendo a faixa geográfica onde o espetáculo celeste pode ser apreciado.

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Fonte: JASB com informações do Estadão Conteúdo, BBC Brasil e outros.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.

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