Aurora boreal tem avistamento vibrantes no Sul dos EUA após forte tempestade solar.
Aurora boreal tem avistamento vibrantes no Sul dos EUA após forte tempestade solar.
WhatsApp: Rede do JASB | Um espetáculo de cores raro iluminou os céus dos Estados Unidos nesta semana, quando tempestades geomagnéticas de alta intensidade empurraram as luzes da aurora boreal muito além de suas localizações habituais.
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Os fenômenos foram registrados em diversos estados, com destaque para aparições incomuns em regiões do sul, como o estado da Flórida.
De acordo com especialistas do Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), a atividade geomagnética registrada foi significativa. Shawn Dahl, coordenador de serviços do centro, confirmou a intensidade do evento em comunicados divulgados através da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.
O fenômeno, que transformou o céu noturno em um mosaico de verdes e rosas vibrantes, pôde ser observado desde estados do norte, como Washington e Nova York, até territórios no sul do país, incluindo Alabama e Novo México. A visibilidade em latitudes tão baixas é considerada um evento atípico, diretamente ligado à força das tempestades solares.
Tecnicamente, uma tempestade geomagnética ocorre quando partículas eletricamente carregadas, originárias do Sol, interagem com o campo magnético que envolve o nosso planeta.
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A interação não só gera as luzes coloridas das auroras, mas também tem o potencial de interferir em sistemas tecnológicos essenciais, como redes de energia, satélites e sinais de GPS.
A causa imediata deste evento específico foi uma série de Ejeções de Massa Coronal (EMCs), que são grandes erupções de plasma e campo magnético provenientes da coroa solar. Essas estruturas expandem-se pelo espaço interplanetário e, quando direcionadas à Terra, podem desencadear distúrbios significativos na magnetosfera terrestre.
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Dahl detalhou que duas EMCs atingiram a Terra na terça-feira, dando origem a uma tempestade classificada como G4 na escala de cinco níveis da NOAA. Esta é a segunda categoria mais severa, indicando uma perturbação forte.
O especialista descreveu o campo magnético resultante como excepcionalmente potente e configurado de maneira a prolongar a atividade auroral.
"Registramos a atividade mais energética e intensa do evento espacial", afirmou Dahl, referindo-se a uma terceira ejeção.
"Ela se deslocava a uma velocidade consideravelmente maior que as anteriores e acreditamos que seu impacto será ainda mais pronunciado", complementou em uma atualização posterior.
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O Observatório de Dinâmica Solar da NASA registrou imagens das erupções solares precursoras. A intensidade do fenômeno colocou operadores de redes elétricas e de satélites em estado de alerta, devido ao risco potencial de interferências em suas operações.
As previsões indicavam que a aurora boreal poderia se tornar visível em grande parte da metade norte dos Estados Unidos, com a possibilidade remota de ser avistada até no norte do Alabama. No Reino Unido, o Met Office, serviço meteorológico nacional, também sugeriu a possibilidade de o fenômeno ser visto em partes da Grã-Bretanha, ainda que as condições nebulosas pudessem obstruir a visão.
Para os entusiastas que desejam observar ou fotografar a aurora, recomenda-se buscar locais com o mínimo de poluição luminosa. O horário entre 22h e 2h da manhã, no fuso horário local, é geralmente o mais propício.
A utilização de aplicativos especializados, como o My Aurora Forecast & Alerts ou a plataforma de ciência cidadã Aurorasaurus, pode fornecer alertas em tempo real sobre a visibilidade do fenômeno.
Curiosamente, as câmeras de smartphones modernos, especialmente com a função de modo noturno ativada, são frequentemente mais capazes de capturar a riqueza de cores das auroras do que o olho humano.
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Ajustar as configurações manuais da câmera para controlar a exposição pode resultar em imagens espetaculares.
Esta frequência aumentada de auroras boreais em latitudes médias está diretamente ligada ao "máximo solar", o pico de atividade no ciclo de aproximadamente 11 anos do Sol. Durante esta fase, erupções solares e EMCs tornam-se mais comuns, intensificando o vento solar.
Quando essas partículas carregadas colidem com gases na atmosfera terrestre, geram luz, estendendo a faixa geográfica onde o espetáculo celeste pode ser apreciado.
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Fonte: JASB com informações do Estadão Conteúdo, BBC Brasil e outros.
Edição Geral: JASB.
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