Ministério da Saúde anuncia medidas contra médicos por ativismo em redes sociais.
Posicionamento do Ministério da Saúde em relação ao que ele classificou como "conteúdos antivacina." — Foto/Reprodução/Agência Câmara de Notícias.Ministério da Saúde anuncia medidas contra médicos por ativismo em redes sociais.
WhatsApp: Rede do JASB | O Ministério da Saúde prepara um conjunto de medidas para enfrentar médicos que publicam "conteúdos antivacina" nas redes sociais e lucram com cursos, consultas e medicamentos sem comprovação científica.
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⚖️ Quatro frentes de atuação
Segundo informações do Estadão, as ações incluem representação criminal, ações cíveis em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU), além de notificações a plataformas digitais para retirada de conteúdos considerados desinformativos.
🚨 Síndrome pós-spike e desinformação
O ministro Alexandre Padilha afirmou que as providências começam nesta segunda-feira (16) com o envio de representação ao Conselho Regional de Medicina e a abertura de ação civil pública.
O objetivo é combater a difusão da chamada “síndrome pós-spike”, vinculada por alguns profissionais às vacinas de mRNA contra a Covid-19.
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Padilha destacou que tais práticas configuram violação ao direito à saúde, por propagarem desinformação, e podem resultar em indenizações coletivas. Além disso, haverá ação criminal contra a venda de tratamentos classificados como falsos.
📱 Plataformas digitais na mira
A AGU avalia notificar redes sociais e serviços digitais para remover conteúdos que promovem cursos e protocolos sem base científica. Segundo o Estadão Verifica, médicos com mais de 1,6 milhão de seguidores afirmam ter identificado intoxicação causada por imunizantes de mRNA e oferecem um suposto tratamento para a chamada “spikeopatia”.
VEJA TAMBÉM:
Cursos chegam a custar R$ 685, enquanto consultas podem alcançar R$ 3,2 mil. Entre os nomes citados estão o imunologista Roberto Zeballos, o infectologista Francisco Cardoso e o neurologista Paulo Porto de Melo.
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📑 Estudo contestado
As alegações foram apresentadas em um estudo publicado na revista IDCases em junho, sugerindo que a proteína spike teria efeitos nocivos semelhantes aos da Covid longa.
O material foi posteriormente contestado e retirado, mas os autores continuaram a divulgar recomendações em redes sociais.
💉 Investimento em vacinas
Padilha também informou que o governo investe R$ 150 milhões em plataformas de pesquisa e produção de vacinas de mRNA na Fiocruz (RJ) e no Instituto Butantan (SP). Segundo ele, essa tecnologia permitirá ao Brasil responder com rapidez a mutações de vírus respiratórios e a futuras pandemias.
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As medidas do Ministério da Saúde e da AGU representam uma ofensiva contra a desinformação médica e reforçam a importância da ciência na proteção da saúde pública. Ao mesmo tempo, o investimento em vacinas de mRNA sinaliza a estratégia do governo para fortalecer a capacidade nacional de resposta a emergências sanitárias.
Fonte: JASB com informações do Estadão Verifica, Ministério da Saúde, Fiocruz e Instituto Butantan.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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