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Ministério da Saúde anuncia medidas contra médicos que divulgam "conteúdos antivacina."

           Posicionamento do Ministério da Saúde em relação ao que ele classificou como "conteúdos antivacina."   —  Foto/Reprodução/Agência Brasil.
 
Ministério da Saúde anuncia medidas contra médicos que divulgam "conteúdos antivacina."
Publicado no JASB em 17.novembro.2025. Atualizado em 18.novembro.2025.

WhatsApp: Rede do JASB O Ministério da Saúde prepara um conjunto de medidas para enfrentar médicos que publicam "conteúdos antivacina" nas redes sociais e lucram com cursos, consultas e medicamentos sem comprovação científica. 
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⚖️ Quatro frentes de atuação

Segundo informações do Estadão, as ações incluem representação criminal, ações cíveis em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU), além de notificações a plataformas digitais para retirada de conteúdos considerados desinformativos.

🚨 Síndrome pós-spike e desinformação

O ministro Alexandre Padilha afirmou que as providências começam nesta segunda-feira (16) com o envio de representação ao Conselho Regional de Medicina e a abertura de ação civil pública. 

O objetivo é combater a difusão da chamada “síndrome pós-spike”, vinculada por alguns profissionais às vacinas de mRNA contra a Covid-19.
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Padilha destacou que tais práticas configuram violação ao direito à saúde, por propagarem desinformação, e podem resultar em indenizações coletivas. Além disso, haverá ação criminal contra a venda de tratamentos classificados como falsos.

📱 Plataformas digitais na mira

A AGU avalia notificar redes sociais e serviços digitais para remover conteúdos que promovem cursos e protocolos sem base científica. Segundo o Estadão Verifica, médicos com mais de 1,6 milhão de seguidores afirmam ter identificado intoxicação causada por imunizantes de mRNA e oferecem um suposto tratamento para a chamada “spikeopatia”.


Cursos chegam a custar R$ 685, enquanto consultas podem alcançar R$ 3,2 mil. Entre os nomes citados estão o imunologista Roberto Zeballos, o infectologista Francisco Cardoso e o neurologista Paulo Porto de Melo.
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📑 Estudo contestado

As alegações foram apresentadas em um estudo publicado na revista IDCases em junho, sugerindo que a proteína spike teria efeitos nocivos semelhantes aos da Covid longa. 

O material foi posteriormente contestado e retirado, mas os autores continuaram a divulgar recomendações em redes sociais.
           O ministro da saúde, Alexandre Padilha chamou de "conteúdos antivacina."   —  Foto/Reprodução/X, antigo Twitter.

💉 Investimento em vacinas

Padilha também informou que o governo investe R$ 150 milhões em plataformas de pesquisa e produção de vacinas de mRNA na Fiocruz (RJ) e no Instituto Butantan (SP). Segundo ele, essa tecnologia permitirá ao Brasil responder com rapidez a mutações de vírus respiratórios e a futuras pandemias.
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As medidas do Ministério da Saúde e da AGU representam uma ofensiva contra a desinformação médica e reforçam a importância da ciência na proteção da saúde pública. Ao mesmo tempo, o investimento em vacinas de mRNA sinaliza a estratégia do governo para fortalecer a capacidade nacional de resposta a emergências sanitárias.


Fonte: JASB com informações do  Estadão Verifica, Ministério da Saúde, Fiocruz e Instituto Butantan.

Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 
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