Servidora com TDAH é indenizada em R$ 20 mil após receber 'troféu de funcionária mais lerda'.
A funcionária relatou que se sentiu humilhada e isolada após o episódio, o que motivou o pedido de indenização. — Foto/Reprodução/TRT-MG.Servidora com TDAH é indenizada em R$ 20 mil após receber 'troféu de funcionária mais lerda'.
WhatsApp: Rede do JASB | Uma funcionária diagnosticada com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) foi indenizada em R$ 20 mil após receber de colegas um troféu com o título de “funcionária mais lerda”.
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⚖️ Indenização por dano moral
A decisão foi proferida pela Justiça do Trabalho de Minas Gerais, que reconheceu o episódio como prática de assédio moral. O caso ocorreu em uma empresa de teleatendimento em Belo Horizonte e gerou repercussão sobre os limites do ambiente corporativo.
🧠 Desrespeito à condição de saúde
A funcionária alegou que o troféu foi entregue em tom de brincadeira, mas que a ação teve impacto direto em sua autoestima e agravou sintomas do TDAH.
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O transtorno, que afeta a atenção, impulsividade e organização, é reconhecido como condição de saúde que exige respeito e adaptação no ambiente de trabalho. A Justiça considerou que a empresa falhou ao não coibir a conduta dos colegas e ao permitir que a exposição ocorresse publicamente.
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🏢 Responsabilidade do empregador
Na sentença, o juiz destacou que o empregador tem o dever de garantir um ambiente profissional saudável e inclusivo. A entrega do troféu foi considerada uma forma de constrangimento público, especialmente por envolver uma condição clínica.
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A empresa alegou que não teve intenção de ofender, mas a Justiça entendeu que houve negligência na prevenção de práticas discriminatórias. O episódio levanta discussões sobre cultura organizacional e respeito à diversidade.
📌 Direitos trabalhistas e inclusão
O caso reforça a importância de políticas internas voltadas à inclusão de pessoas com transtornos neurodivergentes. Especialistas apontam que brincadeiras aparentemente inofensivas podem configurar assédio moral quando atingem aspectos sensíveis da identidade do trabalhador.
A decisão judicial serve como alerta para empresas que ainda não adotam protocolos claros de respeito à saúde mental e à diversidade funcional.
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🤝 Impacto na vítima e reparação judicial
A atendente relatou que se sentiu humilhada e isolada após o episódio, o que motivou o pedido de indenização. A Justiça reconheceu o sofrimento psicológico e determinou o pagamento de R$ 20 mil por danos morais.
A reparação financeira foi considerada proporcional ao impacto emocional causado, mas também simbólica para reforçar que atitudes discriminatórias não devem ser toleradas. O caso pode influenciar futuras decisões semelhantes.
🚀 Prevenção e conscientização nas empresas
A sentença reforça a necessidade de campanhas de conscientização sobre saúde mental e respeito às diferenças no ambiente corporativo.
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Empresas que promovem brincadeiras ofensivas ou negligenciam a proteção de seus funcionários podem ser responsabilizadas judicialmente. O episódio em Belo Horizonte mostra que a inclusão vai além da contratação: ela exige empatia, preparo e compromisso com a dignidade de todos os trabalhadores.
Fonte: JASB com informações do G1 Minas Gerais.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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