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STF define regras para cobertura de tratamentos fora do rol da ANS e gera debate sobre impacto para pacientes.

           O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) avaliou a decisão como prejudicial aos usuários de planos de saúde.   —  Foto/Reprodução/STF.
 
STF define regras para cobertura de tratamentos fora do rol da ANS e gera debate sobre impacto para pacientes.
Publicado no JASB em 21.setembro.2025. Atualizado em 28.setembro.2025.

WhatsApp: Rede do JASB O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os planos de saúde podem ser obrigados a cobrir tratamentos e procedimentos que não estão no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Isto é bom? Entenda o que diz a defesa dos consumidores!
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⚖️ Decisão do Supremo Tribunal Federal

A Corte considerou constitucional a obrigatoriedade, mas estabeleceu cinco parâmetros cumulativos para autorizar a cobertura, buscando equilibrar o direito do paciente e a sustentabilidade do setor.

📋 Os cinco critérios definidos

Para que um tratamento fora do rol seja autorizado, é necessário:
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📌Prescrição por médico ou dentista habilitado;

📌Ausência de negativa expressa ou pendência de análise de atualização do rol pela ANS;

📌Inexistência de alternativa terapêutica já prevista no rol;

📌Comprovação de eficácia e segurança com base em evidências científicas;

📌Registro do tratamento na Anvisa.
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👩‍⚖️ Orientações para decisões judiciais

O STF também determinou que juízes devem verificar se houve pedido prévio à operadora e se houve demora injustificada na resposta. Além disso, devem consultar o banco de dados do NATJUS antes de decidir


Caso concedam liminar favorável ao paciente, deverão comunicar a ANS para avaliar a inclusão do tratamento no rol.
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🗣 Críticas do Idec

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) avaliou a decisão como prejudicial aos usuários de planos de saúde, afirmando que ela privilegia argumentos econômicos das operadoras em detrimento da saúde dos pacientes. 

Para o advogado Walter Moura, representante do Idec, o entendimento do STF cria barreiras adicionais e pode dificultar o acesso a terapias inovadoras.
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🏥 Posição do setor de saúde

Já a Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo (FeSaúde) defendeu a decisão, destacando a importância de critérios técnicos claros para evitar abusos e garantir equilíbrio regulatório. 

Para o presidente Francisco Balestrin, o rol não pode ser absoluto, mas também não deve abrir espaço para coberturas ilimitadas sem comprovação científica.
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📌 O que muda para os pacientes

Com a decisão, o rol da ANS continua sendo exemplificativo, mas a autorização de tratamentos fora da lista dependerá do cumprimento dos cinco critérios. 

Na prática, pacientes poderão ter acesso a terapias inovadoras, mas precisarão enfrentar um processo mais rigoroso de comprovação. O debate agora gira em torno de como equilibrar o direito à saúde com a sustentabilidade dos planos, segundo o Portal Medicina S/A.

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Fonte: JASB com informações do Portal Medicina S/A.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.

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