Medicamento contaminado fez 87 vítimas mortais. A dor de famílias afetadas com a tragédia.
Medicamento contaminado fez 87 vítimas mortais. A dor de famílias afetadas com a tragédia.
WhatsApp: Canal JASB | Entre os vários casos, há o de Leonel, que tinha apenas 30 anos e um futuro pela frente como professor de música. Entrou no hospital para tratar um cálculo renal, algo simples que milhares de pessoas enfrentam todos os dias. Mas o que deveria ser uma recuperação tranquila virou pesadelo em questão de horas.
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A bactéria assassina escondida no analgésico
O fentanil é um dos analgésicos mais potentes que existem, usado em hospitais do mundo todo para controlar dores intensas. Na Argentina, porém, esse medicamento salvavidas carregava um segredo mortal: bactérias super-resistentes que transformaram ampolas em armas biológicas.
Segundo matéria da BBC Brasil, mais de 300 mil doses contaminadas circularam pelos hospitais argentinos sem que ninguém desconfiasse do perigo silencioso que se espalhava pelas enfermarias.
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87 mortes que poderiam ter sido evitadas
Os números são assustadores e revoltantes ao mesmo tempo. Pelo menos 87 pessoas morreram depois de receber fentanil infectado com as bactérias Klebsiella pneumoniae e Ralstonia pickettii - nomes complicados para organismos que destroem vidas em questão de horas.
VEJA TAMBÉM:
Pacientes que estavam se recuperando bem de cirurgias simples começaram a apresentar febres inexplicáveis, falência de órgãos e infecções que nem os antibióticos mais fortes conseguiam combater. Era como se o próprio remédio estivesse matando quem deveria curar.
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O desespero das famílias sem respostas
Sandra Altamirano perdeu seu filho Daniel de 42 anos e agora carrega páginas de prontuário médico tentando entender o que aconteceu. Ela criou um grupo chamado "Unidos pela justiça das vítimas do fentanil mortal" onde dezenas de famílias compartilham a mesma angústia: será que meu parente também foi vítima?
O problema é que não existe rastreabilidade - ninguém sabe exatamente quais ampolas foram usadas em cada paciente, criando uma incerteza cruel para quem busca respostas.
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Laboratórios investigados, vítimas esquecidas
Dois laboratórios estão no centro das investigações: HLB Pharma Group e Ramallo. Mais de 24 pessoas respondem pelo que já é considerado o maior escândalo de saúde da história argentina.
Mas enquanto processos judiciais arrastam-se pela burocracia, as famílias enfrentam uma realidade dura: perderam entes queridos por pura negligência empresarial. Como empresas responsáveis pela vida de milhões conseguiram distribuir morte em frascos sem que ninguém percebesse?
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A lição que o Brasil precisa aprender
Essa tragédia argentina deveria servir de alerta para todos os países da América Latina, incluindo o Brasil. Medicamentos hospitalares precisam de controle rígido, rastreabilidade total e fiscalização constante.
Não podemos esperar que 87 mortes aconteçam aqui para descobrir que nossos sistemas de segurança farmacêutica têm falhas.
A vida de Leonel, Daniel e outras 85 pessoas não pode ter sido perdida em vão - suas mortes precisam gerar mudanças que protejam futuras vítimas de uma negligência que jamais deveria ter acontecido.
Fonte: JASB com informações do BBC, G1 e outros.
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