Economia: Tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros entram em vigor; governo anuncia medidas de apoio.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos aplica sobretaxas no Brasil e outros países. — Foto/Reprodução.Economia: Tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros entram em vigor; governo anuncia medidas de apoio.
WhatsApp: Canal JASB | As sobretaxas de 50% sobre exportações brasileiras para os Estados Unidos, determinadas pelo governo norte-americano, começaram a valer nesta quarta-feira (6/8).
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A medida, assinada pelo presidente Donald Trump em 31 de julho, afeta setores como carne e café, mas exclui produtos como suco de laranja, aeronaves e minério de ferro, que permanecem com alíquota de 10%.
O "tarifaço" do presidente dos EUA, Donald Trump, além do Brasil, afetaram principalmente: China, União Europeia, Canadá e México. No total, dezenas de países foram direta ou indiretamente afetados pelo "tarifaço."
Plano de contingência para amenizar os impactos
O governo brasileiro prepara um plano de contingência para amenizar os impactos nas indústrias mais atingidas.
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Na noite de terça-feira (5/8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Luiz Marinho (Trabalho) e Rui Costa (Casa Civil) para definir as ações.
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Principais medidas em estudo
Linhas de crédito: Auxílio financeiro a pequenos produtores, seguindo modelo semelhante ao adotado após desastres no Rio Grande do Sul.
Compras governamentais: Possibilidade de o Estado adquirir produtos de setores prejudicados, como pescado do Ceará, originalmente destinado aos EUA.
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Programa Seguro-Emprego: Redução temporária de jornada e salários em empresas em dificuldade, evitando demissões.
Reintegra: Ampliação do programa que permite a pequenas empresas recuperar parte dos tributos pagos na cadeia produtiva.
A ministra Simone Tebet (Planejamento) citou ainda a possibilidade de prazos estendidos, carências e juros diferenciados, dependendo da análise de bancos públicos, como BNDES e Banco do Brasil.
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Diplomacia e busca por alternativas
O governo diz manter diálogo com os EUA e avalia recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). O ministro Haddad reforçou que o Brasil não deixará as negociações e deve conversar em breve com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent.
Especialistas não entram em consenso quando o assunto é fortalecer parcerias com a China, contudo, são mais flexíveis em relação a União Europeia. Há ainda outras países que estão com "portas abertas," além de investir em inovação para reduzir dependência de um único destino. Há dúvidas se tais possibilidade realmente conseguirá amenizar os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos, a curto prazo.
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As medidas oficiais devem ser divulgadas nos próximos dias, com foco na preservação de empregos e na adaptação dos setores afetados.
Fonte: JASB com informações informações oficiais e dados da balança comercial.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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