Belém receberá R$ 53 milhões: Agentes Comunitários e de Endemias celebram.
Belém receberá R$ 53 milhões: Agentes Comunitários e de Endemias celebram.
WhatsApp: Canal JASB | Belém comemora o anúncio de R$ 53 milhões para reforçar a saúde, mas os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias sabem que o valor ainda está longe do necessário para resolver os problemas do dia a dia.
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Entre filas, sobrecarga de trabalho e falta de equipamentos, a categoria reconhece o avanço, mas alerta: o desafio continua enorme.
Novas unidades e reforço no hospital
O pacote inclui oito novas Unidades Básicas de Saúde, reformas em estruturas antigas e a ampliação do Hospital Benemérita Sociedade Portuguesa Beneficente do Pará, que vai receber R$ 35,5 milhões para novos leitos e equipamentos.
Para os ACS e ACE, isso significa menos pacientes desassistidos e maior capacidade de resposta nas urgências. Mas na prática, o número de unidades ainda é pequeno para o tamanho da cidade. Quem trabalha na ponta sabe que muitos bairros continuam distantes de uma UBS em funcionamento pleno.
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Contratação de novos agentes ajuda, mas é pouco
O anúncio de 554 novos ACS, com investimento inicial de R$ 6,7 milhões, é um respiro para quem atua nas comunidades. A previsão é de R$ 23,4 milhões até 2027. Porém, quem conhece a realidade sabe que o número está abaixo do ideal.
Hoje, muitos agentes cobrem áreas enormes, o que limita as visitas domiciliares e compromete o monitoramento de famílias em risco. Você já sentiu na prática o peso dessa sobrecarga?
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Sistema equilibrado exigiria pelo menos R$ 200 milhões anuais
Mesmo com os novos recursos, o sistema de saúde de Belém ainda está distante do equilíbrio. Estimativas de especialistas apontam que seriam necessários cerca de R$ 200 milhões por ano para manter a cidade com cobertura adequada, garantir insumos e reduzir filas.
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Para ACS e ACE, isso significa que o esforço atual ainda é insuficiente para transformar o trabalho em condições dignas e atender bem a população.
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COP30 impulsiona investimentos, mas legado precisa ser real
A proximidade da COP30, de 10 a 21 de novembro, foi o motor para a liberação desses recursos. Mas os agentes alertam: a cidade não pode receber investimentos apenas em períodos de eventos internacionais.
O legado que a categoria espera é atendimento digno o ano todo, e não apenas melhorias temporárias para impressionar visitantes. Você acredita que depois da conferência a saúde vai manter esse ritmo?
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Unidos, os agentes podem garantir que o direito seja cumprido
Para transformar esses anúncios em conquistas permanentes, ACS e ACE precisam acompanhar de perto cada aplicação de recurso.
Organizar-se em sindicatos, participar de conselhos de saúde e fiscalizar repasses do Fundo Nacional de Saúde são caminhos que garantem que promessas não fiquem só no papel. Quando a categoria se une, até os maiores desafios viram vitórias.
Fonte: JASB com informações do Agência Gov.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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