Estudo revela que uso frequente de remédios para dormir pode aumentar risco de demência.
Estudo revela que uso frequente de remédios para dormir pode aumentar risco de demência.
WhatsApp: Canal JASB | Pesquisa aponta que certos medicamentos para insônia elevam a chance da doença, especialmente entre idosos brancos.
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Um estudo da Universidade da Califórnia, publicado no Journal of Alzheimer’s Disease em janeiro de 2023, revelou que o uso frequente de remédios para dormir pode aumentar significativamente o risco de demência.
A pesquisa analisou dados de quase 3.000 idosos, com idade média de 74 anos, ao longo de nove anos. Ao final do acompanhamento, cerca de 20% dos participantes haviam desenvolvido a doença. O risco foi especialmente alto entre idosos brancos que relataram uso contínuo de soníferos.
Brancos são mais propensos ao uso frequente dos medicamentos
Os dados mostraram que pessoas brancas que usavam remédios para dormir “frequentemente” ou “quase sempre” apresentaram um risco 79% maior de desenvolver demência, em comparação com aqueles que usavam esses medicamentos “nunca” ou “raramente”.
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Esse aumento não foi observado entre participantes negros, que usavam esses medicamentos com menos frequência.
A pesquisa apontou que os padrões de uso entre os grupos raciais são diferentes e que fatores sociais e de acesso à saúde podem influenciar esses hábitos.
Medicamentos mais associados ao risco cognitivo
Entre os remédios mais utilizados pelos brancos que apresentaram maior risco, estão os benzodiazepínicos, como Halcion, Dalmadorm e Restoril, além das chamadas “drogas Z”, como zolpidem.
Esses usuários também apresentavam maior tendência ao uso de trazodona, um antidepressivo que também é utilizado para auxiliar no sono.
De acordo com o estudo, os brancos tinham até dez vezes mais chance de consumir esse tipo de medicamento, o que pode ter influenciado o aumento do risco de demência observado no grupo.
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Recomendação é priorizar alternativas não medicamentosas
Os cientistas responsáveis pelo estudo recomendam que se busquem alternativas não medicamentosas para tratar a insônia, como terapia cognitivo-comportamental, higiene do sono e mudanças no estilo de vida.
Essas estratégias podem ajudar a melhorar a qualidade do sono sem os riscos associados ao uso frequente de medicamentos.
A pesquisa ainda destaca a importância de novos estudos para identificar quais substâncias são mais prejudiciais à cognição e como o tempo de uso afeta a saúde cerebral a longo prazo.
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Fonte: JASB com informações do Portal MSN.
Edição Geral: JASB.
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