Entenda por que o Brasil não envia equipe de resgate para salvar brasileira que caiu em vulcão.
Milhares de brasileiros cobram do governo ações rápidas para ajudar no resgate. — Foto/Reprodução/Redes Sociais.Entenda por que o Brasil não envia equipe de resgate para salvar brasileira que caiu em vulcão.
WhatsApp: Canal JASB | A queda Juliana Marins, de 26 anos, em uma região vulcânica na Indonésia, tem gerado comoção nacional e grande mobilização nas redes sociais.
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O acidente que mobilizou o Brasil
Desde a última sexta-feira, dia 20 de junho, quando o acidente aconteceu, milhares de brasileiros cobram do governo ações rápidas para ajudar no resgate. A pressão é tanta que muitos questionam se o Brasil poderia enviar suas próprias equipes de salvamento ao local.
Limites da atuação do governo brasileiro no exterior
Apesar das cobranças, é importante entender que o Brasil possui limitações legais quando se trata de atuação em território estrangeiro. O país é representado na Indonésia pela Embaixada de Jacarta, que tem como papel proteger os interesses dos brasileiros, mas isso não inclui executar operações de resgate.
Quem tem autoridade para agir são as autoridades locais, uma vez que cada nação tem soberania sobre seu território.
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Por que o Brasil não pode enviar equipes de resgate
De acordo com o advogado Fabiano Távora, presidente da Comissão de Direito Internacional da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará, o Brasil não possui estrutura nem autorização para realizar resgates em outros países.
A atuação do consulado ou da embaixada se limita a pressionar e acompanhar os esforços do governo local. Segundo ele, as pessoas costumam se confundir, achando que esses órgãos podem intervir diretamente, mas a função deles é basicamente intermediar e apoiar dentro dos limites legais.
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Ações que a família pode tomar diante da situação
Ainda segundo Fabiano Távora, se a família julgar que o socorro prestado pelas autoridades locais não é suficiente, ela pode contratar uma equipe privada de resgate. Nesse caso, a embaixada brasileira pode auxiliar na articulação dos contatos, mas não pode assumir custos nem contratar diretamente os serviços.
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É uma situação delicada e que exige agilidade, planejamento e recursos por parte da família, especialmente em locais de difícil acesso como o vulcão Monte Rinjani.
Operação de resgate enfrenta clima e terreno hostis
O cenário do resgate é extremamente desafiador. A brasileira foi localizada por drones, presa a um paredão rochoso, a aproximadamente 500 metros de profundidade e sem sinais de movimento. A operação é prejudicada por neblina intensa, terreno instável e condições climáticas severas.
Pouco tempo após o acidente, um drone captou a imagem de Juliana sentada em uma região distante e de difícil acesso. — Foto/Reprodução.Dois alpinistas experientes, contratados pela família, estão a caminho do local para tentar alcançar Juliana Marins, enquanto o governo indonésio anunciou que enviará um helicóptero para apoiar a operação.
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O alerta que fica para turistas em regiões de risco
O caso de Juliana Marins serve de alerta para quem pratica turismo de aventura. O próprio Ministério das Relações Exteriores orienta que, antes de viajar para regiões de risco, os turistas façam exames médicos, contratem seguro adequado, comuniquem sua chegada à embaixada e mantenham familiares informados sobre o roteiro.
Acidentes como esse mostram claramente que, fora do Brasil, as limitações da assistência consular são grandes e que, em muitos casos, a vida de quem se aventura depende, essencialmente, da estrutura e da agilidade do país visitado.
Fonte: JASB com informações do Diário do Nordeste.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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