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BRASIL: Boneca do tipo "bebê reborn" vira caso de Justiça.

           As bonecas reborn têm gerado polêmicas no Brasil.   —  Foto/Reprodução.
 
BRASIL: Boneca do tipo "bebê reborn" vira caso de Justiça
Publicado no JASB em 19.maio.2025. Atualizado em 22.maio.2025.

WhatsApp: Canal JASB | Entre os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias dos mais diversos estados do país, têm surgido dúvidas sobre o que são as bonecas reborn. Tal dúvida surge diante das polêmicas que fluiram no país na semana passada.
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As bonecas reborn têm gerado polêmicas no Brasil por ultrapassarem o papel de simples brinquedos e assumirem funções emocionais profundas para muitas pessoas. Enquanto alguns as utilizam como ferramenta terapêutica, outros se apegam de forma intensa, chegando a simular rotinas maternas completas, o que causa estranhamento em parte da sociedade. 

Tentativas de atendimento médico

Casos como o de disputas judiciais por guarda ou tentativas de atendimento médico para as bonecas alimentam o debate sobre os limites entre o afeto simbólico e o exagero. Além disso, propostas legislativas que tentam regular o uso dessas bonecas, como a que proíbe levá-las a hospitais, dividem opiniões e expõem a necessidade de uma discussão mais ampla sobre saúde mental, liberdade individual e o papel da fantasia no cotidiano.
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Casal tenta disputar boneca na Justiça

Além de alguns situações em São Paulo e Minas Gerais, em Goiânia (GO), um caso inusitado chamou a atenção da área jurídica. Um casal, após o fim do relacionamento, procurou uma advogada para entrar na Justiça pedindo a guarda de uma boneca reborn. Esses modelos hiper-realistas, que imitam bebês recém-nascidos, são conhecidos pelo alto valor emocional e financeiro. 


A profissional consultada foi Suzana Ferreira, que tornou o caso público após se recusar a entrar com a ação.

Bonecas com valor sentimental e comercial

As bonecas reborn podem custar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil. São utilizadas principalmente como forma de conforto emocional, seja em processos de luto, seja por pessoas que enfrentam solidão ou transtornos de ansiedade. 
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Muitas das bonecas são exibidas nas redes sociais e geram conteúdo monetizado, o que tem ampliado ainda mais seu espaço na cultura popular e no comércio digital.

Mulher se dizia mãe e queria a posse da boneca

No caso de Goiânia, a mulher se apresentava como “mãe” da boneca e exigia o direito de ficar com ela após o fim do namoro. Além do apego emocional, havia um interesse na página do Instagram vinculada à boneca, que gerava lucros por meio de publicidade. 

O ex-companheiro também queria manter o controle do perfil, o que agravou o conflito entre os dois. A disputa foi levada até a advogada com o objetivo de buscar uma solução judicial.

Perfil no Instagram também foi motivo de briga

A conta da boneca nas redes sociais se tornou um ponto central do impasse. Segundo Suzana Ferreira, a página tinha retorno financeiro e os dois queriam gerenciar o conteúdo. A advogada esclareceu que uma boneca não pode ser objeto de disputa judicial como se fosse uma criança, pois é apenas um bem material. 
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Por isso, ela não aceitou atuar na ação relacionada à guarda da reborn, mas se dispôs a ajudar na questão dos direitos digitais.

Especialista considerou guarda juridicamente impossível

Suzana explicou que a Justiça não reconhece pedidos de guarda envolvendo objetos, mesmo que tenham grande valor afetivo. Ela destacou, no entanto, que disputas ligadas a perfis em redes sociais podem sim ter base legal, principalmente quando envolvem renda ou propriedade intelectual. 


A profissional avaliou que o único ponto legítimo do conflito era a monetização do perfil da boneca.

Tema ganha espaço e causa polêmica no Brasil

O universo das bonecas reborn vem crescendo no país. No começo de maio, admiradores organizaram um encontro no Parque Ibirapuera, em São Paulo. No Rio de Janeiro, a Câmara aprovou um projeto que cria o “Dia da Cegonha Reborn”, aguardando sanção do prefeito Eduardo Paes. 
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Já em Minas Gerais, o deputado Cristiano Caporezzo (PL) apresentou um projeto para proibir que essas bonecas recebam atendimento médico, levantando debates sobre os limites entre afeto e fantasia.

Fonte: JASB com informações do MSN e diversos Portais de Notícias.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 

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