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Quem pode ser o próximo papa e o que isso muda para o Brasil?

           A sucessão do pontífice argentino abrirá espaço para uma nova liderança na Igreja Católica.   —  Foto/Reprodução/Vatican News.
 
Quem pode ser o próximo papa e o que isso muda para o Brasil?
Publicado no JASB em 04.maio.2025. Atualizado em 05.maio.2025.

WhatsApp: Canal JASB A morte do Papa Francisco marca um momento decisivo para a Igreja Católica e levanta expectativas em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil, segundo informações da Super Interessante. 
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Morte do Papa Francisco abre novo capítulo para o Vaticano

A sucessão do pontífice argentino abrirá espaço para uma nova liderança espiritual na Igreja Católica que terá impacto tanto nos rumos internos da instituição religiosa quanto na política global. Com mais de um bilhão de católicos espalhados pelo planeta, a escolha do novo Papa não é apenas um tema religioso, mas um evento geopolítico.

Brasil acompanha movimentações com atenção

No Brasil, país com o maior número de católicos do mundo, a escolha do novo líder da Igreja será acompanhada de perto. O governo federal, que tem buscado protagonismo em temas como justiça social, meio ambiente e diplomacia multilateral, vê no próximo Papa um possível aliado ou obstáculo estratégico. Dependendo do nome escolhido, a Igreja pode ajudar a fortalecer as pautas dos partidos de esquerda do Brasil ou representar uma resistência a avanços considerados essenciais pelo atual governo.
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Cardeais africanos ganham destaque na sucessão

Entre os nomes mais cotados, destacam-se cardeais africanos com forte afinidade com os ideais de Francisco e também com a agenda brasileira. Peter Turkson, de Gana, é um exemplo claro: defensor da justiça climática e das causas sociais, foi conselheiro de Francisco na redação da encíclica Laudato Si’. Sua experiência internacional e sua visão de mundo o colocam como figura respeitada, capaz de dialogar com temas centrais da política ambiental brasileira, especialmente diante da COP30, que será realizada no Brasil.

Perspectivas globais com enfoque social

Outro nome forte é o de Fridolin Ambongo Besungu, da República Democrática do Congo. Conhecido por sua atuação em defesa dos direitos humanos e da floresta amazônica, Besungu compartilha da visão pastoral de Francisco e tem perfil alinhado com os esforços do governo brasileiro por uma diplomacia mais ética e ambiental. Se eleito, reforçaria a presença de vozes periféricas no centro do poder da Igreja, num movimento coerente com a realidade dos povos excluídos.
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As possibilidades vindas da Ásia e da Itália

O cardeal filipino Luis Antonio Tagle também é observado com simpatia. Ele se destaca pelo carisma, pela defesa das minorias e pelo enfrentamento a regimes autoritários. Já o italiano Matteo Zuppi, tido como favorito, é conhecido por seu trabalho em mediação de conflitos e por sua postura conciliadora. Sua eleição poderia representar a continuidade do legado de Francisco, mas com uma abertura maior ao diálogo entre as diferentes correntes da Igreja.


Brasileiros estão no páreo, mas com menor força

O Brasil também observa seus próprios cardeais. Jaime Spengler, de Porto Alegre, tem se mostrado atuante em pautas sociais e é próximo de movimentos populares. Já Odilo Pedro Scherer, de São Paulo, embora respeitado, tem perfil mais discreto e institucional, com menor apelo internacional. Nenhum dos dois, no entanto, figura entre os favoritos para assumir o comando da Igreja, mas seus nomes ainda são acompanhados com expectativa.

Os candidatos conservadores 

Entre os nomes menos afinados com o atual espírito do Vaticano estão cardeais como Raymond Burke, dos Estados Unidos, e Robert Sarah, da Guiné. Ambos representam setores conservadores e poderiam significar mudanças em temas como inclusão, justiça social e diálogo inter-religioso. Sua eleição seria malvista por governos progressistas como o do Brasil, que apostam numa Igreja voltada às pautas que defendem.
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O peso do legado de Francisco na escolha

A composição atual do Colégio de Cardeais, majoritariamente nomeado por Francisco, favorece uma sucessão com traços de continuidade. Isso indica que a escolha deverá recair sobre um nome que não rompa com os avanços recentes, mas também saiba administrar as tensões internas. Nesse cenário, perfis moderados e com capacidade de mediação são os mais cotados, o que reforça a posição de Zuppi como principal favorito.

Igreja e política caminham juntas

Embora a Igreja Católica mantenha sua autonomia institucional, sua liderança influencia diretamente pautas políticas, sociais e ambientais em todo o mundo. Por isso, o novo Papa poderá ser um ator relevante no cenário internacional, especialmente em temas que envolvem justiça climática, combate à desigualdade e defesa dos direitos humanos — todos pontos centrais para a atual política externa brasileira.
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Expectativas por uma liderança com visão global

A escolha do próximo Papa é, portanto, muito mais do que um rito interno da Igreja. Trata-se de uma decisão com impactos profundos para milhões de fiéis e para a governança mundial. O Vaticano, ainda que envolto em simbolismos, é também um espaço de poder. E o sucessor de Francisco terá a missão de equilibrar tradição e modernidade, fé e política, doutrina e solidariedade.


O futuro do papado interessa ao mundo

O conclave que se aproxima será decisivo para definir os rumos da fé católica e sua atuação no mundo. Enquanto os cardeais se reúnem sob as cúpulas do Vaticano, governos, líderes sociais e populações em todo o planeta acompanham com atenção. Afinal, o futuro da Igreja Católica também diz muito sobre o futuro do próprio mundo, diz a reportagem de Super Interessante.


Fonte: JASB com informações da Super Interessante.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: falejasb @ gmail.com
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 

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