Header Ads


Diabéticos relatam falta de insumos em MS: “Sem insulina e medidores.”

           Diabéticos enfrentam há 8 meses falta de insumos: 'Sem insulina e medidores'.   —  Foto/Reprodução.
 
Diabéticos relatam falta de insumos em MS: “Sem insulina e medidores.”
Publicado no JASB em 16.junho.2025. Atualizado em 17.junho.2025.

WhatsApp: Canal JASB Segundo o Portal Metrópoles e Top Mídia News, pacientes enfrentam descaso nos postos de saúde, desabastecidos dede ampolas de insulina a fitas e medidores de glicose.
--
--ad5
Desabastecidos dede ampolas de insulina a fitas e medidores de glicose

Campo Grande enfrenta crise no fornecimento de insumos para diabéticos há oito meses. 
Pacientes relatam falta de insulina, fitas e medidores de glicose em postos de saúde; situação é classificada como "gravíssima".

Campo Grande enfrentam dificuldades

Há pelo menos oito meses, pessoas com diabetes em Campo Grande enfrentam dificuldades para conseguir insumos essenciais para o controle da doença. A escassez vai desde ampolas de insulina até fitas e medidores de glicose, conforme relatam pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).
--
-ad3
Renato Yoshio Sampaio Nakamura, diabético, descreve a situação como "gravíssima". Ele utiliza dois tipos de insulina em seu tratamento: a NPH (de ação prolongada) e a Regular (de ação rápida), ambas fundamentais para manter sua glicemia estável.

"Tomo de três a cinco aplicações por dia, geralmente de manhã, no almoço e no jantar", explica. No entanto, desde outubro de 2024, os postos de saúde da capital não dispõem de nenhum dos dois tipos.

Falta de insumos piora em 2025

Se a insulina já estava em falta, desde janeiro de 2025 os pacientes também não conseguem obter fitas para medir a glicose. "Quando questionei, disseram que não havia previsão de chegada. Agora ferrou: estamos sem insulina e sem medidor. Só me restou uma caixa do ano passado", relata Renato, indignado.
--
-ad52
Em alguns casos, a Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza canetas de insulina, alternativa mais prática para aplicação, mas a distribuição é restrita e insuficiente. "Liberam apenas uma caneta, e só para idosos. No mínimo, deveriam fornecer cinco", critica.

Tratamento vira custo extra para pacientes

Com a falha do sistema público, os diabéticos são obrigados a arcar com os altos custos do tratamento. "Uma caixa com cinco ampolas de insulina custa R$ 114. Preciso de três caixas por mês. Tudo sai do meu bolso, e isso não é acessível para todos", lamenta Renato.

Ele ressalta que o problema não se trata de um desabastecimento pontual, mas de uma crise generalizada. "Não há nenhum tipo de insulina disponível, seja em frasco ou caneta. Quando aparece, a quantidade é mínima e não atende à demanda dos pacientes", alerta.

Risco de vida para grupos vulneráveis

Renato chama atenção para a situação de quem depende exclusivamente do SUS. "Idosos, crianças e pacientes graves não têm como comprar insulina. Sem ela, essas pessoas não sobrevivem. Estamos falando de vidas em risco diariamente por conta dessa negligência".
--
-ad5
A falta do medicamento pode levar a complicações graves, como cetoacidose diabética, danos renais, perda de visão e até morte. "Sem insulina, milhares de pessoas em Campo Grande estão em perigo. Isso precisa ser resolvido com urgência", exige.

Secretaria de Saúde não se pronuncia

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande para esclarecer os motivos do desabastecimento e quando os insumos devem ser normalizados, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Enquanto isso, pacientes como Renato seguem cobrando ação imediata do poder público. "A população precisa de uma resposta e, mais do que isso, de uma solução. Saúde tem que ser prioridade", conclui.

O que diz a lei?

De acordo com a legislação brasileira, o fornecimento de medicamentos essenciais para doenças crônicas, como diabetes, é obrigação do Estado. A interrupção prolongada do tratamento configura violação do direito à saúde, previsto na Constituição Federal.
--
-ad4
Diante do silêncio das autoridades, pacientes planejam organizar protestos e buscar medidas judiciais para garantir o acesso aos insumos. A situação em Campo Grande reflete um problema que, em menor ou maior escala, afeta diversas regiões do país.

Enquanto a insulina não chega, vidas continuam em risco.

Fonte: JASB com informações do Portal Metrópoles e Top Mídia News.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 

 Receba notícias direto no celular  entrando nos nossos grupos. Clique na opção preferida:
 WhatsApp , Telegram   Facebook  ou Inscreva-se no canal do  JASB no YouTube 
Tecnologia do Blogger.