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Remédio comum de infarto aumenta risco de morte feminina, diz pesquisa.

           Estudo questiona uso rotineiro de betabloqueadores após enfarte do miocárdio.   —  Foto/Reprodução.
 
Remédio comum de infarto aumenta risco de morte feminina, diz pesquisa.
Publicado no JASB em 06.setembro.2025. Atualizado em 09.setembro.2025.

WhatsApp: Canal JASB Um ensaio clínico envolvendo mais de 8.500 pacientes em Espanha e Itália concluiu que os betabloqueadores, tradicionalmente prescritos após um enfarte do miocárdio, não oferecem benefícios claros para quem mantém a função cardíaca normal.
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🫀 Pesquisa internacional desafia prática médica de décadas

O estudo acompanhou pacientes por quase quatro anos e não encontrou redução significativa nas taxas de morte, novos ataques cardíacos ou internações por insuficiência cardíaca. A descoberta coloca em xeque um protocolo adotado há mais de 40 anos.

📉 Risco aumentado para mulheres preocupa especialistas

Os dados revelaram que mulheres tratadas com betabloqueadores apresentaram maior risco de morte, novo enfarte ou hospitalização por insuficiência cardíaca em comparação às que não receberam o medicamento. 
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Entre os homens, esse aumento de risco não foi observado. Pesquisadores destacam que o achado exige atenção especial, pois pode indicar a necessidade de protocolos diferenciados entre as mulheres. Como essa diferença será incorporada às diretrizes ainda é incerto.


🏥 Mudança de cenário na cardiologia moderna

A prática de prescrever betabloqueadores surgiu em um contexto em que a reabertura de artérias bloqueadas era mais lenta e terapias modernas não estavam disponíveis
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Hoje, com avanços como a reperfusão rápida e tratamentos preventivos mais eficazes, especialistas avaliam que a rotina de alta hospitalar com esses medicamentos pode não ser mais necessária para todos os casos. O estudo REBOOT reforça essa revisão de conduta.

📜 Diretrizes internacionais podem ser revistas

Os resultados foram apresentados no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Madrid, e publicados no The New England Journal of Medicine. Líderes da pesquisa afirmam que as conclusões devem reformular diretrizes clínicas em todo o mundo

Ainda assim, ressaltam que os betabloqueadores continuam indicados para pacientes com função cardíaca comprometida ou arritmias específicas. A questão agora é como equilibrar tradição e evidência científica.

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💊 O que são os betabloqueadores e como atuam

Esses medicamentos bloqueiam os efeitos de hormonas do estresse, como a adrenalina, reduzindo a frequência cardíaca, a pressão arterial e a demanda de oxigênio do coração. Também ajudam a prevenir arritmias perigosas

Apesar de sua eficácia em determinados cenários, o novo estudo indica que seu uso indiscriminado pode não trazer benefícios e, em alguns casos, representar riscos adicionais. Isso abre espaço para uma abordagem mais personalizada no tratamento pós-enfarte.
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🔍 Impacto e próximos passos

Com mais de 80% dos pacientes com enfarte sem complicações recebendo alta com betabloqueadores, a mudança nas diretrizes pode afetar milhões de pessoas em todo o mundo

Médicos e sociedades científicas devem avaliar cuidadosamente os dados antes de alterar protocolos. Conforme o Portal Euro News, o REBOOT representa um dos avanços mais significativos no tratamento do enfarte do miocárdio nas últimas décadas.


Fonte: JASB com informações do Portal Euro News.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: Acesse aqui.
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 
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