VÍDEO: Conheça os caminhos que deram aos ACS/ACE de Condado os R$ 7 mil de salário base.
Tanto os Agentes Comunitários de Saúde quanto os Agentes de Combate às Endemias de Condado possuem conquistas históricas. — Foto JASB/Samuel Camêlo.VÍDEO: Conheça os caminhos que deram aos ACS/ACE de Condado os R$ 7 mil de salário base.
WhatsApp: Canal JASB | O município de Condado, no estado da Paraíba, deu uma aula de valorização e respeito aos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. Confira os detalhes!
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Exemplo que inspira outras cidades
Os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias locais conseguiram algo que parecia impossível: um salário base acima de 7 mil reais. Essa conquista é mais do que um reajuste, é um marco. Mostra que, com estratégia e união, os trabalhadores da linha de frente podem sair da invisibilidade e assumir o protagonismo que merecem.
Não é milagre, é organização
Enquanto muitos ainda se conformam com baixos salários e promessas não cumpridas, os profissionais de Condado fizeram o contrário. Deixaram de reclamar para se organizar.
Eles sabiam que só a união e o planejamento poderiam abrir caminho para uma nova realidade. E foi exatamente isso que fizeram: criaram uma mobilização sólida, com metas claras, embasamento jurídico e participação ativa da categoria em todas as etapas da luta.
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Luta estratégica e inteligente
A mobilização ganhou corpo e força. Com apoio de lideranças locais, de assessorias jurídicas especializadas e de entidades representativas, os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias traçaram um plano que envolveu diálogo com vereadores, contato direto com o poder público e forte apoio técnico nas legislações federais e municipais.
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Com isso, mostraram que conhecem seus direitos e sabem como exigir respeito. A Emenda Constitucional 120 e os pareceres do Ministério da Saúde foram utilizados com maestria durante as negociações.
Vitória que pode se repetir
Mesmo diante de obstáculos e resistência de setores administrativos, a mobilização não recuou. Os profissionais se mantiveram firmes, com serenidade e foco, utilizando decisões do Supremo Tribunal Federal e todos os instrumentos legais possíveis para provar que merecem mais do que o piso nacional.
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Vale lembrar: o piso é referência para quem está começando. Quem já tem anos de experiência precisa de uma remuneração que reconheça esse tempo de dedicação e a responsabilidade envolvida no trabalho diário.
Condado virou referência nacional
O exemplo de Condado acendeu o alerta em outros municípios. Cidades da própria Paraíba e de estados como Pernambuco e Rio Grande do Norte já iniciaram movimentos semelhantes, usando como base a estratégia bem-sucedida dos agentes condadenses.
A lição está clara: é possível ir além do piso nacional quando há engajamento da categoria e clareza sobre os próprios direitos. Não se trata de milagre. É fruto de estudo, articulação e coragem.
Muito além do valor financeiro
Mais do que um valor no contracheque, essa conquista representa o reconhecimento do papel essencial dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias no Sistema Único de Saúde.
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Eles não estão só executando tarefas; eles salvam vidas, previnem doenças e constroem pontes entre o SUS e a população. Quando esses profissionais são valorizados, toda a saúde pública melhora. O salário superior a 7 mil reais não é luxo, é justiça. E agora, mais do que nunca, é hora de outras cidades seguirem esse exemplo. Acesse o vídeo aqui!
Fonte: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB.
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