Internacional: Geração Z lidera revolta histórica no Nepal contra desigualdade e censura.
A revolta foi motivada pela ostentação da elite política, pobreza extrema e o bloqueio das redes sociais. — Foto/Reprodução/Getty Images.Internacional: Geração Z lidera revolta histórica no Nepal contra desigualdade e censura.
WhatsApp: Canal JASB | Entre os dias 8 e 9 de setembro, o Nepal viveu uma onda de protestos sem precedentes liderada pela Geração Z. Entenda os fatos!
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🔥 Protestos tomam Katmandu e derrubam premiê
Jovens entre 16 e 30 anos incendiaram prédios governamentais, enfrentaram a polícia e forçaram a renúncia do primeiro-ministro Khadga Prasad Oli. A revolta foi motivada pela ostentação da elite política, pobreza extrema e o bloqueio das redes sociais. O que levou essa geração a desafiar o poder com tanta força?
📵 Redes sociais bloqueadas foram o estopim
O governo havia restringido o acesso às redes sociais, alegando combate à desinformação.
Para os jovens, a medida foi vista como tentativa de silenciar denúncias de corrupção e desigualdade.
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A censura digital afetou até famílias que dependem da comunicação com parentes que trabalham fora do país.
A resposta foi imediata: milhares foram às ruas, organizando os atos por plataformas como Viber e TikTok.
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💰 Desigualdade social alimenta indignação
Segundo o Banco Mundial, os 10% mais ricos do Nepal ganham três vezes mais que os 40% mais pobres. Um em cada cinco nepaleses vive na pobreza, e 22% dos jovens estão desempregados.
Localização do Nepal:
A Geração Z passou a expor nas redes fotos de filhos de políticos ostentando luxo, enquanto jovens comuns precisam emigrar para sustentar suas famílias. Como manter a esperança diante de tamanha disparidade?
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🧠 Juventude digital e engajada assume protagonismo
Analistas afirmam que a Geração Z, nativa digital e crítica, mostrou sua capacidade de articulação e mobilização.
Influenciadores como Sandip e o prefeito de Katmandu, Balendra Shah, tornaram-se vozes centrais do movimento. Shah, ex-rapper, pediu calma após a renúncia do premiê e convocou os jovens a se prepararem para liderar o país.
Será esse o início de uma nova era política no Nepal?
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🏚️ Violência e destruição marcam os confrontos
Durante os protestos, 19 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas. Casas de ministros, aeroportos e até hotéis foram atacados.
O bloqueio das redes sociais foi o limite dos abusos sofridos pelo povo, afirmam especialistas. — Foto/Reprodução/Getty Images.A sede do governo, o Parlamento e a Suprema Corte foram incendiados. A mulher de um ex-primeiro-ministro sofreu ferimentos graves. Mesmo após o toque de recolher, os atos continuaram, revelando a profundidade da insatisfação popular.
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📌 Democracia em teste e futuro incerto
O Nepal, considerado uma democracia eleitoral pela Universidade de Gotemburgo, enfrenta agora um teste de resistência institucional. A renúncia do premiê e o recuo no bloqueio das redes mostram que a pressão popular surtiu efeito. Mas a instabilidade continua, e os olhos do mundo se voltam para a juventude que ousou desafiar o sistema. O que virá depois da queda?
Fonte: JASB com informações do G1, BBC, Exame e InfoMoney.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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